terça-feira, julho 12, 2016

AS DIVERSAS VITÓRIAS DO DESPORTO PORTUGUÊS QUE PASSAM PELAS NOTÍCIAS SEM GRANDE ALARDE

Em Amesterdão, (...) Sara Moreira (...) conquistou a medalha de ouro e sagrou-se campeã europeia. Dulce Félix conquistou a medalha de prata nos 100 mil metros, Jéssica Augusto conquistou o bronze na meia-maratona (...).

*
Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/desporto/2016-07-10-Portugal-conquista-cinco-medalhas-no-Campeonato-Europeu-de-Atletismo

* * *

Deve ainda lembrar-se a atleta Telma Monteiro, que alcançou recentemente a medalha de bronze do campeonato europeu de Judo.

Mas ainda que não houvesse qualquer atleta português a alcançar bons resultados desportivos, nada justificaria a nacionalização de estrangeiros só para se ganharem mais medalhas, actuação que falseia a própria designação de «nacional» que aos atletas seleccionados se aplica. Que um produto da modernidade como os EUA, de cujo imaginário popularizado no entretenimento de massas faz parte a ideia de reunir os «best» para um determinado projecto, o que se reflecte na política norte-americana de «nacionalizar» - como se a Nacionalidade pudesse ser conferida em vez de apenas e exclusivamente herdada... - «os melhores» para depois ser o país ser «winner», que um tal colosso, tido como desprovido de raízes, proceda regularmente assim, não surpreende demasiado; que todavia países com quase um milénio, aliás, mais de um milénio de identidade étnica bem definida, sigam o mesmo modus operandi, só atesta a bastardia em que a elite reinante ocidental quer mergulhar os Estados europeus dos quais se apoderou. E que há já anos os porta-vozes desta mesma elite refiram o exemplo americano em matéria de imigração maciça como modelo digno de fazer escola, só ilustra bem isto mesmo - a ideia é impingir aos Europeus o mesmo processo de «multiculturalização» que se verificou nos EUA. 
Sucede entretanto que afinal os EUA são um país cada vez mais afectado pelo conflito racial e que, aí, a miscigenação é aliás menos frequente agora do que há um século...
Quanto ao desporto, bem pode arrastar o entusiasmo festivo e vistoso das populações, mas só por si não tem valido muito para travar o apelo da Estirpe que as forças políticas nacionalistas conseguem, cada vez mais, galvanizar no seio das massas populares...