domingo, julho 10, 2016

SENTENÇA HISTÓRICA - VINTE E OITO ANOS DE CADEIA POR ASSASSINAR CÃES

Jason Brown passará 28 anos atrás das grades após ser condenado por sete crimes de crueldade contra animais.
O homem de 25 anos de idade, natural de Reno, Nevada, estava algemado e usava um colete à prova de balas durante o julgamento. As medidas foram tomadas para sua própria segurança, pois o caso gerou muita comoção na região.
Aos que não lembram, Jason Brown foi detido há um ano por matar e desmembrar sete cães num quarto de hotel.
O juiz Elliot Sattler disse que em todos os seus anos de profissão nunca viu um caso como este. Descreveu-o como algo similar à pornografia infantil, onde um inocente é vítima de um cruel e brutal sádico.
“Quando se vê os vídeos que foram gravados Jason faz uma revelação de si mesmo”. “É necessário estar a um nível totalmente alterado e odeio pensar que possa existir este tipo de pessoa no mundo, porém existe”.
Brown pediu desculpas pelas suas acções, mas o juiz não as viu como suficientes. Ele chegou a reconhecer que Brown tinha um sério problema com drogas, mas acrescentou que a sua família pagou um tratamento que custou 120.000 euros, porém ainda assim não obteve nenhum tipo de resultado.
O assassino dos cães foi condenado a 28 anos de prisão, classificada como uma sentença histórica num caso de crueldade com animais. Brown é a pessoa condenada há mais tempo por maltratar e assassinar cães.
*
Fonte: http://www.olharanimal.org/crimes/8590-sentenca-historica-homem-e-condenado-a-28-anos-de-prisao-por-matar-sete-caes  

* * *

Uma notícia que seria impensável há vinte anos, até há dez - praticamente uma vida inteira na cadeia «só» por ter assassinado animais. É, inequivocamente, um sinal do verdadeiro progresso ocidental, o da defesa dos direitos dos menos favorecidos - trata-se aqui da valorização da dignidade pura, a do ser só por ser, independentemente do seu grau de poder; é a valorização do respeito totalmente destacado do medo. Constitui isto mais um sinal inequívoco de que o Ocidente não está em decadência mas sim a ser cada vez mais fiel à sua própria natureza.

1 Comments:

Anonymous Belfegor said...

SOMOS ASSIM, NÓS, OS PORTUGUESES
Quem somos nós, afinal, os portugueses? Como podemos definir-nos?
Olhando o habitual pessimismo que domina as nossas conversas do dia a dia, somos um povo que lamenta sê-lo. Que se compara negativamente, quase com fanatismo, com todos os outros... mesmo com aqueles que, racionalmente, sabemos terem carências mais profundas do que nós.
Somos um povo bipolar. Do pessimismo que nos caracteriza habitualmente, passamos por euforias dum otimismo inexplicável e absurdo. Não somos nada, e somos tudo. Os trabalhadores mais mal pagos, mas também aqueles que desenrascam situações que mais ninguém consegue.
Somos desprezados pelas nossas próprias elites, que lamentam ser filhas de tão inculto país. Que nem entendem que o seu "snobismo" é, ele mesmo, próprio da maneira de pensar desse mesmo país. Elites que apregoam a sua superioridade cultural, e que desistem de tornar acessível essa mesma cultura ao povo de onde saíram.
Somos "foleiros" e "pimbas". Somos o que somos. Mas, se é verdade que sucumbimos facilmente ao populismo e à demagogia, se nos entusiasmamos por motivos fúteis, se só vemos as glórias desportivas e quase ignoramos as glórias do pensamento e da ciência, também temos uma coisa que poucos mais terão. Porque temos uma consciência coletiva duma persistência notável. Não somos homogéneos nem disciplinados. Somos, simplesmente, portugueses. Sentimentais. Por vezes, violentos. Os brandos costumes são um dos mitos mais falaciosos que nos foram impostos.
Não consigo dizer exatamente o que somos. Não creio que sejamos mais do que vulgares seres humanos, nem piores nem melhores que tantos outros. Mas somos. Simplesmente, somos.
É inútil protestar contra o vulgarismo de enchermos ruas e praças por um feito desportivo. Somos tantos a fazer isso, tantos a rebentar de alegria, que, mesmo que o escondamos, envergonhados, com medo das opiniões dos comentadores sempre críticos que dominam o nosso panorama cultural, não podemos negar que somos parte de um todo cujas características são muito próprias.
Somos também um fenómeno cultural. Que tem medo de se olhar ao espelho. Somos uma Olivença que, como a verdadeira, olhou para si e descobriu eu não se matam sentimentos por decreto.
Somos inexoravelmente portugueses. Tenhamos a coragem de o admitir. Não para criar impérios. Mas para ganharmos a autoestima necessária para olharmos os outros povos como iguais. Com culturas que respeitamos.
Só nos falta respeitar a nossa. Que está em nós. Que nos enche o peito de orgulho, mas que tem de ser mais constante.
Cumpra-se Portugal!

11 de julho de 2016 às 15:33:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home