sexta-feira, julho 08, 2016

ARQUEOFUTURISMO ISLÂMICO: JOVENS IAZIDIS TRAFICADAS POR TELEMÓVEL

Islamistas usam Telegram para publicar anúncios sobre venda de escravos, assim como armas e equipamento militar, escreve o New York Post.
O anúncio no Telegram é assustador: uma menina para venda é "Virgem. Bonita. 12 anos <…> $12.500 [R$ 41.000], será vendida em breve".
Segundo o jornal, enquanto o Daesh (proibido na Rússia) está a perder os territórios do seu califado auto-proclamado, os terroristas tratam cerca de 3.000 mulheres e meninas com mão de ferro e mantêm-nas como escravas sexuais. Numa fusão de práticas bárbaras antigas e tecnologias modernas, o Daesh vende as mulheres como bens móveis em redes sociais e cria bases de dados que contêm as suas fotografias e nomes de seus "donos" para impedir a sua fuga através de checkpoints. Milhares de mulheres e crianças yazidis foram presas em Agosto de 2014, quando os combatentes do Daesh invadiram as suas aldeias no norte do Iraque com o objectivo de eliminar a minoria curda.
Uma menina yazidi de 18 anos de idade, Jesidin Lamiya Adschi Baschar, foi espancada e estuprada muitas vezes no seu cativeiro. Fez quatro tentativas de escapar. Só a quinta foi bem sucedida. Fugiu juntamente com o seu irmão de 8 anos e a sua irmã de 20 anos, mas os dois morreram na explosão de uma mina. Lamiya ficou gravemente ferida e perdeu um olho, mas felizmente sobreviveu. A sua família pagou a contrabandistas $800 para organizarem a fuga da menina. No final, ela voltou ao norte do Iraque, que é controlado pelos Curdos, e reuniu-se com a sua família.
Lamiya afirma não se arrepender dos seus actos desesperados. "Mesmo se eu tivesse perdido ambos os olhos, teria valido a pena".
Antes, os yazidis podiam resgatar os seus parentes da escravidão por cerca de $15.000 e o governo curdo compensava o resgate. Mas agora os recursos financeiros estão esgotados.
Em breve a Comissão das Nações Unidas considera reconhecer o genocídio dos yazidis na Síria pelo Daesh.
*
Fonte: http://br.sputniknews.com/sociedade/20160707/5489715/escravas-sexo-daesh.html

* * *

Os esclavagistas do califado mais não fazem do que aquilo que o Alcorão permite fazer... e que certos imãs (autoridades religiosas) legitimam nos seus discursos, precisamente porque se guiam rigorosamente pelo livro do Islão. Quanto menos o Ocidente intervém no mundo islâmico, directa ou indirectamente, mais situações destas se reproduzem, apesar de se viver já no chamado século XXI. E só não têm lugar, se não estas, outras também horripilantes, no mundo judaico-cristão, apenas e exclusivamente devido à influência da cultura ocidental, que é de raiz pré-cristã e hoje está já numa fase pós-cristã. Não há, na maior parte do planeta, nenhuma outra defesa dos chamados direitos humanos que, entenda-se, são um produto desta mesma cultura ocidental. A evidência é redundante.