quarta-feira, junho 15, 2016

SOBRE O RETORNO AO CULTO DOS DEUSES NACIONAIS NO BERÇO DO OCIDENTE


Na Hélada, primeiro berço formal da civilização ocidental, têm surgido nos últimos tempos diversos agrupamentos religiosos que prestam culto aos Deuses Nacionais. Alguns dos praticantes dos cultos têm noção de que o Cristianismo foi imposto aos seus ancestrais com uso frequente da força. Um destes colectivos religiosos é o Conselho Supremo dos Helenos Étnicos, fundado em 1997. Outro é o Labrys (nome do bipene ou machado duplo, arcaico símbolo religioso da Grécia arcaica, eventualmente ligado a Zeus e/ou ao Raio). 
Um dos rituais que os actuais pagãos helénicos celebram é o da Prometeia, que pretende «exaltar o antigo espírito grego». Inspirado e realizado por um professor de Filosofia, Dr. Tryphon Olympios, já vai no vigésimo-primeiro ano consecutivo. Tem lugar no sopé do Monte Olimpo - o tradicional lar dos doze grandes Deuses Olímpicos - e pretende «levar de volta às suas raízes» a Nação Helénica.
Alguns dos praticantes destes cultos tomam atitudes particularmente radicais. Consta por exemplo que uma igreja ortodoxa (a religião imposta aos Gregos como «nacional») terá sido vandalizada por «seguidores de Zeus», que escreveram no local, a carvão, o seguinte: «esta foi uma cortesia de Zeus», entre outras mensagens contra os cristãos. Foram registados outros incidentes noutras igrejas do país, em reacção ao facto de ter sido frequente, no início da Idade Média, a construção de igrejas cristãs sobre ruínas de templos pagãos destruídos por vândalos cristãos.
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Fonte: http://greece.greekreporter.com/2016/06/13/more-greeks-turn-to-worship-of-ancient-gods/

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É bom sinal que haja cada vez mais na Grécia quem tenha consciência da obscena, monumental e sacrílega usurpação que há mil e setecentos anos lhes começou a ser imposta em nome de um Judeu Crucificado do Próximo Oriente. A violência em si deve ser evitada e não se justifica caso seja cometida contra cristãos actuais que não tenham cometido crime contra o culto dos Deuses Nacionais, mas o princípio do que se fez em Ayodhya, na Índia, deve ser seguido como o arquétipo do que os Ocidentais devem fazer na sua própria terra - recuperar todos e cada um dos espaços sagrados que lhes foram roubados pelos intolerantes portadores de um credo totalitário abraâmico (cristão, na Europa, muçulmano,  no caso de Ayodhya, na Índia).