GOVERNADOR DO BANCO DE PORTUGAL RECEBE(IA?) MAIS TRINTA E DOIS POR CENTO (32%) QUE A PRESIDENTE DA RESERVA FEDERAL DOS EUA
Por ano Carlos Costa recebe a bela maquia de 213.278,00 € (15.234,14 € mês, vezes 14), enquanto o seu vice-presidente Pedro Duarte Neves aufere por ano 199.948,10 € e os dois outros membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal (BdP), José Silveira Godinho e João José Amaral Tomaz, recebem cada um por ano 186.618,30 €.
Em resultado temos que o conselho de administração do Banco de Portugal, com os 4 referidos membros, custa aos contribuintes portugueses o total de 786.646,7 euros anuais.
Ora, a actual Presidente da Reserva Federal Americana (Federal Reserv System, ou FRS), portanto, falamos dos Estados Unidos da América, a senhora Janet L. Yellen, aufere por ano o salário de 150.635,00 € (em US dólares americanos 210.700,00), já o vice-presidente e os restantes três outros membros em permanência, respectivamente, Stanley Fischer, Daniel K. Tarullo, Jerome H. Powell e Lael Brainard, recebe cada um anualmente o vencimento de € 135.549,00 (em US dólares americanos 181.500,00).
O Conselho de Administração (Board) da Reserva Federal Americana soma o total anual de remunerações de 692.831,00 €.
Em resumo, o Governador do BdP ganha mais 49.099,10 €, ou seja mais 32%, do que a Presidente da FRS, e o Conselho de Administração do BdP é 93.815,70 €, ou seja 13,5%, mais cara do que a Board da FRS.
Perante estes números temos de nos perguntar como é possível esta desproporção entre um país, como Portugal, que tem um PIB 9.000 vezes mais pequeno do que o dos EUA?
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Fontes oficiais:
Banco de Portugal: http://www.bportugal.pt/PT-PT/OBANCOEOEUROSISTEMA/ORGANIZACAOEESTRUTURA/ConselhodeAdministracao/Paginas/remuneracoes-pt.aspx
Reserva Federal Americana:
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Fonte: http://euacuso.blogs.sapo.pt/tag/eua
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É por estas e por diversas outras que se vê como Portugal tem traços terceiro-mundistas. Não se trata de uma questão de pobreza - o busílis reside no modo como a população, sem civismo nem sentido de exigência democrática, deixa a elite vigente reinar impunemente desta maneira: uns andam a brincar com a tropa, outros a reinar com o povo.
5 Comments:
Se o Paulo Morais tivesse sido eleito, a coisa começaria a mudar nesse sentido.
Mas não foi eleito, preferiram votar nos da TV e nos que acham piada.
Depois vao todos para o cafe e para as conversas habituais dizer que sao todos iguais, todos uns ladroes, nao ha ninguem que mude isto, etc. Quando lhes aparece alguem a frente nem tem a inteligencia de ver e votar. Enfim.. com esta gente não se pode ir longe. São os governantes que temos, que estão bem para o povo que temos. Pena é que uma pequena minoria tenha de pagar pela maioria.
Eu atribuo esta realidade à vinda de gente com outros costumes para Portugal. Não, isto não são sinais dos tempos, é o resultado directo da multiplicação no país de gente com outras perspectivas culturais, a par da disseminação da cultura afro-pop, que apela ao uso da violência e à objectificação da mulher, por entre os adolescentes. Ainda que os agressores, entre os jovens, sejam brancos, são-no (e isto verifico eu todos os dias), a grande parte, por influência dessa cultura embrutecedora e estupidificante.
Vi esta notícia na SIC. Como sempre, os media fazem o seu excelente serviço público: começam por introduzir a notícia alertando para a a percentagem preocupante do estudo em questão para depois passarem a reportagem, feita numa escola secundária em BRAGANÇA, e onde inquiriram, sobre o tema, alguns alunos; todos se mostraram muito educados, com bons princípios e instinto, todos muito discordantes com a violência e controlo de qualquer espécie no namoro.
O facto de a reportagem ter sido numa escola no norte de Portugal, numa região homogénea, pode parecer não ter importância. Pois queria vê-los a fazerem-na numa escola dos arredores de Lisboa ou da margem sul para ver se obtinham as mesmas respostas. Aí, sim, o palavreado seria convergente com os resultados do estudo (foi ridículo assistir a uma reportagem em que a voz off apontava para os números alarmantes de x e as pessoas inquiridas respondiam exactamente o contrário), só que a merda é ter que se fazer uma peça jornalística (o sistema multicultural assim o impõe) de modo "isento", sem olhar a raças ou factores sociais a não ser quando for para associar, assim como não quer a coisa, a ideia de violência entre casais de jovens namorados (neste caso particular) a pessoas brancas.
http://observador.pt/2016/02/12/22-dos-jovens-nao-reconhece-violencia-no-namoro/
De facto quem mais fala contra a violência doméstica nunca toca nos exemplos de desprezo pelas mulheres que brotam da música rap, isso tem sido verdade.
Quanto aos trabalhos «jornalísticos», já se sabe como é quando a questão racial não pode ser ignorada - é ignorada à mesma e acabou...
«Quando lhes aparece alguem a frente nem tem a inteligencia de ver e votar.»
E isso observa-se até em muitos militantes nacionalistas, daqueles que acham que o povinho é burro...
Enfim - temos de fazer a política com o que há. A seu tempo as verdades podem divulgar-se.
"O facto de a reportagem ter sido numa escola no norte de Portugal, numa região homogénea, pode parecer não ter importância. Pois queria vê-los a fazerem-na numa escola dos arredores de Lisboa ou da margem sul para ver se obtinham as mesmas respostas."
E se calhar pensaram que nao deveriam fazer em Lx. Se pensaram em Lx por momentos, depois pensam logo, nao podemos dar argumentos aos racistas. Temos de esconder os problemas do multiracialismo bem escondido.
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