domingo, fevereiro 07, 2016

EXÉRCITO CHINÊS USA AGORA ARMAS LASER

Agradecimentos a quem aqui trouxe a notícia: http://zap.aeiou.pt/os-soldados-da-china-ja-usam-armas-laser-100041
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O exército da China agora está a usar armas laser. Não são do tipo das que os Stormtroopers usam em “Star Wars”, como pode estar a pensar, mas são igualmente perigosas.
Segundo o Popular Science, as novas armas do exército chinês não têm capacidades fatais, mas estão a ser usadas principalmente para cegar alvos, e interferir ou causar danos à visão a laser ou nocturna dos equipamentos dos inimigos.
Embora as convenções internacionais como o Protocolo de 1998 Contra a Cegueira por Armas Laser proibir o uso de lasers e outras armas ofuscantes contra seres humanos, os sensores ópticos e térmicos aparentemente podem ser usados em veículos, aeronaves e robôs.
O laser PY132A, por exemplo, recentemente exibido numa exposição da polícia chinesa, concebido para ser usado contra drones terroristas ou ilegais, tem um laser suficientemente poderoso para cegar também os sensores e câmaras do inimigo.
O PY132A vem equipado com visão térmica e nocturna, que aumentam a sua precisão.
O laser Low Altitude Guard II, por sua vez, pode ser usado pela polícia para abater pequenos veículos aéreos não tripulados – mas aparentemente, a arma tem uma opção de uso militar mais poderosa.
Em combate, espingardas laser como os modelos PY132A, WJG-202 e BBQ-905 podem ser usadas para bloquear ou mesmo destruir os visores termo-sensíveis dos tanques inimigos, ou cegar drones que estejam a voar a baixa velocidade, destruir câmaras de vigilância e sabotar sensores.
Estas aplicações respeitam os protocolos internacionais sobre este tipo de tecnologia, mas há uma linha muito ténue a separar o seu uso legal de possíveis violações.
Por exemplo, ainda que o uso proposto para estas armas siga o protocolo definido, o que acontece quando os lasers forem usados contra aeronaves tripuladas, como os helicópteros militares, nos quais um feixe de laser pode potencialmente cegar o piloto?
Estes avanços na tecnologia militar estão ainda longe de poder ser usados em combate, como armas portáteis, à moda dos blasters e phasers de “Star Wars”.

Mas são mais uma daquelas visões futuristas que, quando menos se espera, se tornam realidade.

* * *

Mais um passo da marcha lentíssima da humanidade no sentido de se tornar algo menos violenta e sanguinária. O que declarou por exemplo a Rússia a respeito da sua decisão diante do abate de um caça russo Su-24 pela Turquia foi particularmente significativo: «no século XX isto era motivo para haver guerra.» Guerra que, quando se dá, se faz cada vez mais à distância e com cada vez mais limitações morais e auto-defensivas no que concerne à destruição ou dano grave causado a vidas humanas. A acção violenta orienta-se cada vez mais no sentido da destruição de maquinaria hostil ou doutro modo de neutralização do inimigo e cada vez menos tem por objectivo ferir ou eliminar vidas humanas. O advento dos «tasers» policiais, por exemplo, é disso um claro sinal, bem como a utilização cada vez mais frequente de «drones» em cenários de guerra, o que parece assustar muita gente com medo das novidades tecnológicas militares mas que ao fim ao cabo significa que se perdem relativamente menos vidas humanas, pelo menos as dos pilotos dos aparelhos tripulados cada vez mais substituídos pelos drones ou v.a.n.t., para dizermos à portuguesa (veículo aéreo não tripulado). 
Isto enquanto o mundo continuar a ser dirigido sobretudo por gente de civilizações avançadas do hemisfério norte, pelo menos. 

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a europa poderia estar muito mais avançada em varias tecnologicas, como por exemplo na questao da energia que ainda estamos muito atrasados e é uma grande necessidade economica. É incrivel como na 2 guerra mundial a Alemanha avançou tanto e depois pouco tem evoluido. Um governo dedicado mais ao desenvolvimento cientifico faria diferença.

Mas a Europa esbanja e canaliza grande parte do seu lucro a ajudar o 3 mundo e a ajudar os imigrantes do 3 mundo que se instalam ca. E mais os custos directos e indirectos de os manter cá (aumento policial, segurança, escutas).

7 de fevereiro de 2016 às 01:38:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Portugueses escapam a ataque mortal em hotel de Dublin"
http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=5017448

nao falam sobre os atacantes. Nao me espantava nada que fossem muçulmanos.

7 de fevereiro de 2016 às 01:44:00 WET  

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