CANDIDATO PRESIDENCIAL PREOCUPADO COM A VINDA DE MUÇULMANOS PARA A EUROPA
Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo: http://br.sputniknews.com/mundo/20160119/3337763/Henrique-Neto-presidenciavel-portugues.html#ixzz3xhU9k3qi
Não concordo com tudo o que diz e é pouco provável que nele vote, pelo menos numa primeira volta, mas as passagens abaixo merecem destaque pela sua razoabilidade:
(...)
apostámos na rodovia quando deveríamos ter apostado na ferrovia; apostámos no transporte individual quando deveríamos ter apostado no transporte colectivo;
(...)
HN: Eu há 20 anos previ esse problema das migrações. Repare: as diferenças de desenvolvimento entre o Norte do planeta e o Sul do planeta são insustentáveis a prazo porque, com a globalização e a facilidade dos transportes, não é possível, como acontecia no passado, manter as populações no Sul sem virem para o Norte, onde se vive melhor. É impossível. Já se verificava isso há 20 anos. Daí que eu tenha proposto uma taxa de 1% para todas as transacções comerciais, que seria entregue às Nações Unidas para que as Nações Unidas promovessem nos países mais pobres a saúde e a educação, para desenvolver a capacidade das populações de elas se desenvolverem nas suas terras de origem. Porque previa que, se isso não fosse feito, mais tarde ou mais cedo essas populações iriam à procura de vida em outros lugares. Com os celulares, o Skype, as televisões, as pessoas que estão, por exemplo, no Chade ou em outro país africano, ou no Afeganistão, vêem que nos países europeus se vive melhor e querem vir para cá. E não há maneira de evitar isso, a não ser pela força e a força, porventura, terá que ser utilizada… Como sabe, o politicamente correcto é dizer: “Bom, coitadinhos, a gente tem que os aceitar”. Vamos aceitar um milhão, mas podem vir dois, ou três ou quatro milhões, ou cinco, ou dez, ou vinte. As mesmas causas provocam os mesmos efeitos. Portanto, esta ideia da Senhora Merkel de “Sim, coitadinhos, venham para a Europa”, ela, mais mês menos mês, vai ter que parar.
(...)
S: Preocupa-o os imigrantes serem originários maioritariamente de países muçulmanos?
HN: Claro que sim. É que estamos a importar não um problema económico (porque esse, enfim, teríamos que pensar como o resolveríamos) estamos a importar um problema religioso, o fanatismo religioso, e isso é intratável. A Igreja Católica, na Idade Média também era assim, fanática, mas felizmente evoluiu, e hoje temos uma Igreja Católica que coexiste perfeitamente na sociedade em que estamos inseridos. Mas o Islamismo não é assim. Eu não tenho nada contra o Islamismo a não ser o facto de não concordar com a violência e com a união entre o Estado e a religião, que é o grande problema do Islamismo.
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Não foi bem a Igreja que evoluiu, mas enfim, para o caso o exemplo vai servindo.
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2 Comments:
Ou seja, ele defende que os países ricos paguem uma taxa extorsionária aos países pobres para que não sejam invadidos pelas populações destes.
Também pensei nisso e por esse motivo é que disse que não concordo com tudo o que disse, mas enfim, a medida que enuncia poderá, com boa vontade, ser vista como forma de resolver uma questão premente, até porque de qualquer modo o Ocidente continua a enviar milhões e milhões de euros para África.
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