sábado, dezembro 19, 2015

MINISTRA DINAMARQUESA QUER CONFISCO DE JÓIAS DOS REFUGIADOS - PROPOSTA DO PARTIDO DO POVO DINAMARQUÊS

Agradecimentos a quem me poupou o trabalho de traduzir este artigo em Português, trazendo-mo aqui: http://pt.euronews.com/2015/12/19/dinamarca-ministra-da-integracao-defende-confisco-de-joias-aos-refugiados/   -   Página com vídeo incorporado   -   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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A ministra da Integração da Dinamarca, Inger Stoejberg, defende o projecto de lei que vai autorizar a polícia a apreender aos requerentes de asilo objectos de valor superior a 400 euros para pagar as despesas de hospedagem, cursos de língua, serviços de saúde e cursos de formação profissional.
Na sua conta no Facebook, Stoejberg rejeita as críticas à proposta de lei, lembrando que a lei dinamarquesa recusa benefícios sociais aos cidadãos dinamarqueses desempregados que possuam valores acima de cerca de 1350 euros (10 mil coroas dinamarquesas).
O projecto de lei tem o apoio do Partido do Povo Dinamarquês, o segundo maior grupo político da Dinamarca, e deverá ser discutido em Janeiro no parlamento.
Desde o início de 2015, mais de nove mil pessoas procuraram abrigo na Dinamarca.
Não é a primeira vez que Copenhaga impõe restrições à entrada de refugiados. Além de terem recusado a quota inicialmente decidida pela União Europeia e terem reduzido para metade os benefícios sociais concedidos aos refugiados, as autoridades dinamarquesas publicaram em Setembro em quatro jornais libaneses um aviso que aconselhava aos migrantes a não viajarem para a Dinamarca.

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É assim a Democracia a sério num dos países europeus - dá força a partidos como o Partido do Povo Dinamarquês (DF - DanskeFolkeparti), de cariz anti-imigração e patriótico, que há muito tempo percebeu o que a elite político-cultural reinante nega por medo e os nacionalistas anti-democratas negam por ignorância e dogmatismo ideológico (quando não pura e simples estupidez): o povo simples, o homem comum, quanto mais ouve em discurso directo as ideias e as propostas da dita Extrema-Direita, mais com ela concorda...