sexta-feira, dezembro 18, 2015

LÍDER NACIONALISTA FRANCESA ACUSADA DE «MONSTRUOSIDADE» POR EXIBIR FOTOS DA VIOLÊNCIA ISLAMISTA

Agradecimentos ao camarada RC e ao camarada que aqui trouxe esta notícia: http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-12-17-Le-Pen-publica-foto-de-fotojornalista-decapitado-mas-arrepende-se
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Líder da extrema direita francesa divulgou a imagem do jornalista James Foley no Twitter, após a Frente Nacional ter sido acusada de ser semelhante ao Estado Islâmico.
Marine Le Pen retirou do Twitter a imagem que mostrava James Foley decapitado, após os pais do fotojornalista norte-americano brutalmente assassinado pelo autodenominado Estado Islâmico (Daesh) terem expresso o seu profundo desagrado.
O “Daesh é ISTO!”, escrevera a líder da Frente Nacional, num tweet publicado esta quarta-feira com três chocantes imagens de vítimas Daesh, uma das quais a de Foley, que veio entretanto a retirar.
A polémica publicação na rede social surgira em resposta àqueles que acusam a Frente Nacional, de extrema-direita, de ser semelhante ao movimento jiadista.
“Estamos profundamente perturbados pelo uso não solicitado da imagem de Jim em benefício político de Le Pen e esperamos que a fotografia do nosso filho, assim como as duas outras fotografias explicitas, sejam retiradas imediatamente”, declararam em comunicado os pais, John e Diane Foley. Apesar do pedido, as duas outras imagens de vítimas do Daesh mantêm-se online.
“De facto eu sabia que era uma fotografia de James Foley. Pode ser acedida por qualquer um no Google (…) Soube esta manhã que a sua família pediu que eu a removesse e é claro que eu a retirei imediatamente”, afirmou Le Pen esta quinta-feira.

LENHA PARA A FOGUEIRA
O primeiro-ministro Manuel Valls já considerou “monstruosa” a utilização das imagens, acusando a líder da Frente Nacional de estar a “incendiar o debate público”.
O procurador de Nanterre, da zona ocidental dos subúrbios de Paris, anunciou esta quarta-feira ter lançado uma investigação relativa à “disseminação de imagens violentas” relacionadas com os tweets feitos por Le Pen.
O ministro do Interior Bernard Cazeneuve também apelara para uma acção legal, afirmando que os posts de “propaganda do Daesh são uma desgraça, uma abominação e um absoluto insulto para todas as vítimas do... Daesh”.
James Foley foi capturado na Síria em 2012 e decapitado em agosto de 2014. A maioria dos media coibiu-se, contudo, de divulgar as imagens mais chocantes da sua morte, apresentadas pelo Daesh na internet como parte da sua propaganda de terror.

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Que haja uma sensibilidade pública desenvolvida contrária à exibição de imagética sanguinária, é compreensível e, claro, um sinal óbvio de evolução civilizacional, para que, neste caso, não se permita a contaminação da vivência ocidental com aquilo que alógenos de uma cultura violenta lhe quiserem impor. Que, a partir daí, se aproveite para considerar «monstruosa» a reacção, quase ingénua, de uma líder nacionalista à acusações desonestamente ridículas que são feitas contra o seu partido, Frente Nacional (FN), isso aí já é jogada política da mais baratucha e rasteira. Se o primeiro-ministro francês estivesse realmente preocupado com a utilização de imagens de violência cruel porque isso «incendeia o debate público», então aplicava a mesma acusação a quem teve a distinta lata de comparar a FN aos jiadistas, como se querer o país só para o seu próprio Povo e atrever-se a subir vertiginosamente nas urnas de voto fosse da mesma água que querer impor o Islão em todo o mundo e massacrar directamente centenas de milhares - enquanto não forem milhões, mas eventualmente lá se chegará - de vítimas inocentes para o alcançar. Isso sim, isso é que é «incendiar o debate público», do mesmo modo que também é «incendiar o debate público» estar a dizer, como disse Valls, que a vitória da FN nas eleições regionais deste mês poderia levar a uma «guerra civil» (sic). Isto, aliás, nem anda longe da ameaça, da incitação ou pelo menos da desculpabilização da violência urbana organizada contra os Nacionalistas. O fulano sabe bem que falou assim num país onde até em festejos de futebol há milhares de «jovens» norte-africanos e negros que saem à rua para incendiar automóveis aos milhares e atacar a polícia com tudo o que têm, chegando até a emboscá-la diversas vezes, como já aqui se noticiou. O irónico da coisa é que é precisamente a tropa de Valls e afins quem mais acusa os Nacionalistas de incitarem ao ódio... ele vê-se, quem é que incita ao ódio.
Quanto à atitude do procurador de Nanterre e do ministro do Interior, a de querer levar o caso para uma «investigação» e uma «acção legal», isso é só mais uma demonstração do cúmulo da vontade de atacar por motivos políticos e precisar desesperadamente de qualquer pretexto para meter a polícia nisso. E não surpreende, o totalitarismo é mesmo assim, inclusivamente aquele mais sonso e descaradamente escondido atrás da fachada democrática.

Já quando se trata de mostrar cenas chocantes do Nazismo, e de comparar partidos políticos pacíficos e legais a isso, aí não há da parte dos manuelvalls nenhuma acusação de monstruosidade e tretas assim... aliás, a imprensa «livre» dominante é useira e vezeira em exibir imagens de agressão perturbadoras, tendo o sofisticado cuidado de previamente avisar que «as cenas seguintes poderão ofender os telespectadores mais sensíveis» (que é se calhar quando as audiências sobem, caso contrário as cenas não se viam...). A respeito do Islão, contudo, optaram por não mostrar quase nada, argumentando que é preciso não fazer o jogo dos terroristas e tal... quem sabe lá se isso não aumentaria ainda mais a votação nos partidos «racistas», e essa parte então é que era uma autêntica calamidade holocáustica... e é nessa altura que convém haver uma certa responsabilidade «deontológica», leia-se, manipular e/ou ocultar informação mediática consoante os interesses ideológicos dos donos...


3 Comments:

Anonymous Observador Atento said...

Está finalmente resolvido o mistério acerca do povo Basco. Em inglês.

http://www.bbc.com/news/science-environment-34175224?post_id=10207542575421005_10207542575301002#_=_

18 de dezembro de 2015 às 09:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que já se esperava - descendem de Europeus pré-históricos e não receberam a influência indo-europeia no final da Pré-História e início da Proto-História e/ou da Idade do Bronze. Também não foram afectados pela invasão norte-africana, no dealbar da Idade Média.
O que ainda está por averiguar é a sua raiz étnica propriamente dita, ou seja, a origem do seu idioma, que alguns especialistas ligam a línguas do Cáucaso não indo-europeu, como o Georgiano.

18 de dezembro de 2015 às 09:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O primeiro-ministro Manuel Valls já considerou “monstruosa” a utilização das imagens, acusando a líder da Frente Nacional de estar a “incendiar o debate público”."

é monstruoso dizer o que os imigrantes fazem de mal pois claro. Temos de abafar e dizer que eles sao uns santos.
Ja se um branco da uma estalada, tem de se incendiar o debate publico e mostrar que eles sao maus. E se um nazi o faz, aproveita-se para culpar a extrema direita.


"O irónico da coisa é que é precisamente a tropa de Valls e afins quem mais acusa os Nacionalistas de incitarem ao ódio... ele vê-se, quem é que incita ao ódio."

a cegueira ideologica nao o deixa ver isso. Para ele, os que incendiaram carros, sao uns coitados, uns anjinhos revoltados e a culpa é dos brancos e se calhar da extrema direita.

18 de dezembro de 2015 às 23:07:00 WET  

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