ERGUEM-SE NOVOS MUROS NA EUROPA - E UMA BRECHA NA «MURALHA» A SUDESTE?...
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://pt.euronews.com/2015/11/13/mais-muros-vao-erguer-se-na-europa/ - Página com vídeo incorporado - (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)
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Pouco a pouco, os muros, as barreiras voltam a erguer-se na Europa, agora com a justificação de controlar o fluxo maciço de migrantes que aflui ao velho continente por causa da guerra e da falta de perspectivas de futuro nos países de origem.
A Áustria anunciou a construção de uma vedação com cerca de 4 quilómetros para colocar na fronteira mais concorrida com a Eslovénia e prepara uma outra barreira mais longa para instalar em caso de necessidade. A ministra da Administração Interna, Johanna Mikl-Leitner, explicou que a segunda vedação, com cerca de 25 quilómetros, poderá “ser montada em apenas 48 horas”.
Também a Hungria afirma estar pronta para instalar uma barreira de segurança, desta vez na fronteira com a Roménia. O governo ultra-conservador de Budapeste afirma que só a irá instalar “no pior dos cenários”, mas que o fará “se for necessário” para “defender o país.
A Suécia reintroduziu o controlo nas fronteiras esta quinta-feira, dia em que o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que “salvar Schengen é uma corrida contra o tempo” e que “sem um controlo efectivo das fronteiras, as regras” do espaço europeu de livre circulação “não irão sobreviver”.
Já o presidente da Comissão Europeia afirmou não estar satisfeito com a forma como está a decorrer o processo de relocalização de refugiados. “Se continuarmos a este ritmo, acabamos em 2101”, ironizou Jean-Claude Juncker.
Depois de ter oferecido 1800 milhões de euros aos países africanos na cimeira informal, em Malta, a União Europeia prepara-se para dar 3000 milhões de euros à Turquia para ajudar os 2 milhões de refugiados sírios no país.
A Turquia é crucial para travar a vaga migratória, por isso, a Europa vai convidar o presidente Recep Tayyip Erdogan para uma cimeira ainda este mês e prepara-se para alargar o âmbito das conversas sobre a eventual entrada de Ancara na União Europeia.
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É mais uma deixa para justificar a entrada da Ásia Menor pela Europa adentro, como se os Turcos pudessem ser dados como Europeus, como se o Islão, neste momento em expansão no território turco, não constituísse perigo mortal para a Europa, como se o governo de Ancara não andasse a violar direitos humanos até aos dias de hoje, como se este mesmo governo não mantivesse uma ocupação hostil de parte de um país europeu - Chipre - e como se o ingresso da Turquia na UE não significasse que a UE passa a fazer fronteira directa com uma das zonas mais instáveis e violentas do globo...
De qualquer forma é significativo que quanto mais a Esquerda pugna por deitar abaixo as fronteiras, mais estas se tornam necessárias.
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