quarta-feira, novembro 11, 2015

ESCOLAS DE REGIÃO ALEMÃ ALTERAM NOME DA CELEBRAÇÃO DE S. MARTINHO PARA CONTENTAREM FILHOS DE ALÓGENOS

E agora, dia de S. Martinho, agradecimentos ao Arauto por ter aqui trazido esta notícia: http://www.breitbart.com/london/2015/11/02/traditional-christian-holiday-renamed-festival-lights-facilitate-integration/
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Na Alemanha, algumas escolas primárias e centros de dia da região de Dusseldorf renomearam o festival de S. Martinho como «Festival das Luzes», para agradar às crianças de origem turca e aos «refugiados» recém-chegados.
A reitora da Escola dos Salesianos da Comunidade de Montessori, em Oberkassel, Nanette Weidelt, declarou que a nova designação foi adoptada «para facilitar a integração».
Na região, há o antigo costume de as comunidades se reunirem à volta de uma fogueira na véspera do S. Martinho, denominada «Martinsfeuer» («Fogo de Martinho»), o que é seguido por uma procissão de lanternas ao longo da conurbação local. 
A dirigente da Cruz Vermelha em Gerresheim disse que a sua instituição procedeu do mesmo modo que a escola de Oberkassel: «Escolhemos deliberadamente [o novo nome] porque queremos que o significado da integração e da unidade a alcançar quantas crianças for possível, e porque mais gente irá participar na nossa procissão.»
Nem todos os estabelecimentos de ensino estão de acordo, todavia. O director da escola primária Sun Road em Dusseldorf informa que «Os pais muçulmanos em especial apreciam o tradicional folclore da procissão de Martinho e a celebração de S. Martinho irá ficar.» Algo de semelhante afirma Kerstin Breuer, directora da Escola Rua Urbana em Kita Velberter, Oberbilk, onde noventa das cem crianças são de origem imigrante, das quais três quartos são muçulmanas: «Celebramos o S. Martinho e não o "Festival das Luzes". Esta foi também a decisão dos pais.»
Políticos de Esquerda têm tentado alterar a celebração desde há anos. Em 2013, o partido A Esquerda (Die Linke) da região de Reno Setentrional/Vestefália insistiu que era preciso alterar o nome da festividade porque havia «uma elevada proporção de crianças muçulmanas nos centros de dia», e porque, acrescentou, «Não se deve impor a tradição cristã.»

Então afinal era mentira que a iminvasão não punha em causa a identidade dos Europeus... quando o anti-racistame jurava que a imigração não ia alterar nada na vivência europeia porque os imigrantes até se iam reproduzir pouco e iam aceitar perfeitamente a cultura europeia e portanto os europeus que tivessem medo de perder a sua cultura estavam era a ser uns saloios «dominados pelo medo»... afinal era o anti-racistame que estava enganado e eram os «racistas» anti-imigração que tinham razão...

Por outro lado, o pormenor do novo nome parece um bocado igualitariamente asséptico e generalista demais, então se chamam ao S. Martinho «Festival das Luzes», o que chamarão ao Natal? E à Candelária, cujo nome se baseia precisamente no conceito de luz?...

Minudências a parte, o mais interessante na notícia é contudo a confirmação de que há males que vêm por bem... como diziam os Latinos, «inter duos litigantes, tertius gaudet» ou «quando dois brigam, o terceiro fica a ganhar»: neste caso, é por causa da vinda de muçulmanos que se diminui a presença formal do elemento cristão, ou seja, a presença crescente de um dos «irmãos» abraâmicos prejudica o outro, mais velho... efectivamente, tal como há dois mil anos os adoradores do Judeu Morto começaram a querer deitar abaixo e/ou usurpar as tradições religiosas europeias para assim acabarem com o Paganismo e imporem o culto ao seu rabi («rabi» é «instrutor» - Jesus é assim denominado doze vezes nas escrituras cristãs), também agora a chegada maciça de adoradores de «Alá» faz com que elementos do culto anterior, o do Crucificado, percam terreno em solo europeu. E assim se esvaem a pouco e pouco as referências cristãs e estabelece-se formalmente o incontornável: uma celebração religiosa tipicamente europeia fala de Luz, e de mais nada, perde-se ali um tópico de um culto religioso originariamente alógeno. E parece auspiciosa coincidência que, nesta altura do ano, a religião indo-europeia mais forte, que não foi interrompida por nenhuma conversão, a saber, o Hinduísmo, celebre o «Divali» ou «Festival das Luzes», cujo mito assenta numa narrativa de combate... Conforme conta a Wikipedia, «Sri Rama, um dos avatares de Vishnu, derrotou o mal encarado em Ravana, que havia raptado a sua esposa Sitadevi. O povo de Ayodhya (a capital do seu reino) congratulou-se com Rama por iluminação em fileiras (avali) das lâmpadas (Deepa), dando assim o seu nome: Deepavali. Esta palavra, em devido tempo, tornou-se Diwali em hindi.» Tal como no conto de S. Martinho, a luz triunfante surge em conjunção favorável com algo que é positivamente bélico. E também na Alemanha há uma procissão de luzes na celebração desta altura do ano.

Por outro lado, o nome «Martinho» nem é dos piores no que respeita à descaracterização imposta à Europa pelo Cristianismo. Muito provavelmente, a celebração cristã de «S. Martinho» foi criada para substituir - abafar e usurpar - uma celebração religiosa pagã de carácter marcial, isto é, de culto a um «Marte» (Marte>Martinho), um Deus da Guerra e dos Mortos em Combate, que na Germânia é Wotan, celebrado pelos pagãos germânicos nas proximidades desta data, no contexto daquilo a que hoje chamam dia dos Einherjar (guerreiros mortos em combate que vivem no Valhalla ou Salão dos Caídos»), como aqui se diz todos os anos e mais se dirá, no último tópico do dia. De resto, nem o termo «santo» fica mal num contexto pagão, uma vez que já era aplicado a Divindades diversas no tempo do Politeísmo, como se observa por exemplo na inscrição dedicada a Runesus Cesius encontrada no Alentejo, na qual se lê «Sancto Runeso Cesio», possivelmente um Deus da Guerra céltico local... o que por sinal já nada tem a ver com o tema da notícia, mas convergências destas dão outro sabor ao dia, digo eu.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Na Rússia não existe nenhum tipo de complacência para os inimigos da paz e da liberdade:

Forças de segurança russas eliminaram hoje, na república de Cabardino-Balcária, no Cáucaso do Norte, um importante líder terrorista que teria jurado fidelidade ao Estado Islâmico, segundo informou o Comitê Nacional Antiterrorismo da Rússia.



Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151110/2711861/Policia-russa-elimina-lider-terrorista-ligado-ao-EI-no-Cucaso-do-Norte.html#ixzz3rAi9RwYf

11 de novembro de 2015 às 09:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Báltico Esquizofrénico gasta os poucos recursos que têm para se protegerem do inimigo imaginário,empobrecendo a sua população e enriquecendo as empresas militares norte-Americanas:


Lituânia pede veículos blindados dos EUA para conter ‘agressão russa’

Leia mais: http://br.sputniknews.com/mundo/20151110/2709060/lituania-eua-defesa-russia.html#ixzz3rAjD6AZF

11 de novembro de 2015 às 09:07:00 WET  
Blogger Caturo said...

Com que certeza é que falas a respeito da vivência de um Povo no outro extremo da Europa? Cuidado com as facilidades em cagar sentenças sobre uma gente que anda há séculos a ter de fazer frente ao imperialismo russo.
Já se sabe que todo o pais que seja poderoso acaba por constituir uma ameaça aos países circundantes, mais tarde ou mais cedo, de uma maneira ou doutra. Os Ingleses dominam a Grã-Bretanha, os Franceses dão por adquirido que a Aquitânia e a Bretanha lhes pertencem e, aqui mesmo ao lado, os Castelhanistas levam muito a mal que os Catalães queiram ser soberanos e já falam em mobilizar a tropa para prender os independentistas da Catalunha.
Até na Polónia, mais longe da Rússia que o Báltico, há medo do que os Russos possam decidir fazer pelo país adentro e não são raros os polacos que preferem uma aliança com a OTAN do que com as forças de Moscovo, precisamente porque receiam voltar a ficar nas mãos dos seus irmãos de leste. Há até mais polacos do que norte-americanos a querer a expansão da OTAN para leste, como aqui se pode ler: http://br.sputniknews.com/infograficos/20151110/2706482/OTAN-Europa-sondagem.html



11 de novembro de 2015 às 09:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.euronews.com/2015/11/11/eslovenia-ergue-barreira-tecnica-na-fronteira-com-croacia/

11 de novembro de 2015 às 14:29:00 WET  

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