VITÓRIA ELEITORAL DO NACIONALISMO NA POLÓNIA

O partido Lei e Justiça [Prawo i Sprawiedliwość] venceu as eleições para o parlamento polaco, de acordo com uma projecção dos resultados divulgada neste domingo após o encerramento das urnas na Polónia. O partido de direita, que defende maior intervenção do Estado na economia e uma política restritiva em relação ao problema dos refugiados na Europa, conseguiu alcançar uma maioria absoluta. 

A sondagem, da responsabilidade da Ipsos, atribui 39,1% dos votos ao Lei e Justiça, o que lhe poderá garantir 242 lugares no parlamento, onde existe um total de 460 deputados. A Plataforma Cívica, que estava no poder, obteve 23,4% e 133 lugares na câmara baixa da Polónia. Trata-se da primeira vez, desde que a democracia foi reintroduzida na Polónia, em 1989, que um partido consegue, sozinho, uma maioria absoluta dos lugares em disputa no parlamento. 

Os resultados finais do acto eleitoral apenas serão conhecidos na próxima terça-feira, 27 de Outubro, mas a sondagem refere que o terceiro partido é aquele que tem na liderança o músico de rock Pawel Kukiz, com 9% dos votos e a possibilidade de ficar com um grupo parlamentar de 44 elementos. O Nowoczesna, do economista Ryszard Petru, terá 7,1% e 22 deputados, enquanto o Partido Popular Polaco, que estava no governo em coligação com a Plataforma Cívica, terá alcançado 5,2% e 18 lugares no parlamento

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Fonte: http://observador.pt/2015/10/25/lei-e-justica-vence-eleicoes-na-polonia/   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa.)

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Porra que o povinho é mesmo FODIDO!!!!!!!!!!!!!!! PRENDAM A POLÓNIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Gritos destes ouvir-se-ão nas entrelinhas das vozes controladas de quem na elite reinante quiser comentar o sucedido hoje na Polónia. E claro que não faltarão os que irão acusar a Extrema-Direita de ter «instrumentalizado os medos do povo!!!!», como se toda propaganda de todos os outros partidos não assentasse na tentativa permanente de instrumentalizar esta ou aquela tendência humana - ora o medo, ora o gosto de acreditar que tudo correrá bem, ora o ódio ora a competitividade, ora a inveja ora o ressentimento, ora a culpa colectiva (e de que maneira...) ora outra merda qualquer. E a converseta estafada e descaradamente cretina do aproveitamento das «circunstâncias» também há-de vir, como se todos os partidos não estivessem nesse aspecto em posição de igualdade diante de quaisquer circunstâncias, pois que perante seja o que for que exista ou aconteça todos os políticos apresentam as suas soluções, e se as dos Nacionalistas são as que mais apelam ao senso tribal popular, enfim, o anti-racistame tem de aguentar, e será elegante se não mostrar mau perder. Este resultado comprova mais uma vez, e mais outra, e mais outra, e mais outra ainda, e ainda mais outra, o que tenho dito constantemente: quanto mais os Nacionalistas falam ao povo em discurso directo, mais o povo vota nos Nacionalistas, porque o Nacionalismo é tão somente a forma sistematizada e organizada do instinto tribal, ou seja, a tendência política com mais potencial de crescimento junto do povo e, por isso mesmo, a Democracia (vontade popular) é uma aliada natural do Nacionalismo.

A elite reinante sabe disto, sem o dizer abertamente, e por esse motivo teme a simples existência dos partidos nacionalistas, porque percebe que estes podem deitar a perder o ideal do mundo sem fronteiras, tão caro à Esquerda fraternalista e à «Direita» dos mercados e do capital sem pátria.
Quanto aos extremo-direitistas que continuem a não gostar da Democracia porque lhes meteram nos cornos que a Democracia é do diabo, estes podem e devem ser metidos à margem, porque mais não são do que um verdadeiro e literal atraso de vida.