segunda-feira, outubro 05, 2015

PEDRO PASSOS COELHO FOI O ÚNICO MINISTRO A TERMINAR UM MANDATO DEIXANDO O PAÍS MAIS POBRE DO QUE ESTAVA

Notícia publicada antes das eleições e que não coloquei aqui a tempo porque já só a vi a três de Outubro, data em que por princípio não se deve apelar ao voto:
(...)
Recorrendo aos dados trimestrais das séries longas do Banco de Portugal e recuando até ao primeiro Governo Constitucional após o 25 de Abril, conclui-se que, entre os 13 líderes do Governo (Mário Soares duas vezes), apenas Passos Coelho terminará um mandato com o PIB de valor mais baixo, em termos reais, do que o de quando tomou posse.
A análise é feita comparando o valor do PIB no trimestre anterior ao da data de tomada de posse de um primeiro-ministro com o valor do PIB do trimestre em que se conclui o mandato.
Passos Coelho regista nos quatro anos cumpridos até ao momento uma redução real do PIB de 4,5%. O segundo pior resultado é de Durão Barroso que, enfrentando também uma crise orçamental entre 2002 e 2004, não conseguiu mais que um crescimento de 0,2%. Em terceiro, aparece o mandato de Mário Soares entre 1983 e 1985, quando, também com a presença do FMI no país, a economia cresceu 0,7%.
Os melhores resultados, ajudados pela longevidade da permanência em São Bento, foram de Cavaco Silva que, entre 1985 e 1995, registou um crescimento de 50,2%, e de António Guterres, com um crescimento de 25,4%, entre 1995 e 2002.
Se Passos Coelho deixar de ser primeiro-ministro após as eleições, tornar-se-á no primeiro, desde pelo menos 1976, a registar uma quebra no PIB durante o seu mandato.
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Fonte: http://www.publico.pt/economia/noticia/a-prova-dos-factos-passos-e-o-unico-primeiroministro-a-entregar-o-pais-mais-pobre-do-que-o-recebeu-1707478

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Mesmo tendo tudo na mão para vencer, António Costa foi batido. António José Seguro poderá estar-se a rir.
Será que o voto foi étnico?... Não diria tanto, lembro-me apenas da primeira coisa que uma mulher do povo - vendedora de gelados ambulante - disse ao líder do PNR durante uma campanha de rua, quando este lhe perguntou o que achava do dirigente do PS: «o preto não, nesse não votava», foi uma coisa assim. 

O que é facto é que Passos Coelho aí está novamente, o que promete uma nova e eventualmente mais grave ronda de miseração do País.


2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

temos de ver que a situação é diferente. Tinhamos de pagar à troika, temos os altos juros de divida. Nem sempre as circunstancias sao iguais aos outros mandatos.

5 de outubro de 2015 às 21:05:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois, mas os rendimentos da politicagem dominante aumentaram. O fosso sócio-económico também, a riqueza da elite plutocrática idem, o número de multi-milionários ibidem. As circunstâncias dos mandatos às vezes são umas gajas lixadas mas só para alguns.

20 de outubro de 2015 às 04:57:00 WEST  

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