terça-feira, outubro 27, 2015

ALASTRA NA SUÉCIA O MEDO DA CRIMINALIDADE TRAZIDA PELOS ALÓGENOS

Agradecimentos a quem aqui trouxe este artigo: http://pt.gatestoneinstitute.org/6727/suecia-medo
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Uma semana após o duplo assassinato numa loja IKEA em Västerås, onde um homem da Eritréia ao qual foi negado asilo, se apoderou de facas e esfaqueou Carola e Emil Herlin até a morte, cartas e e-mails inundaram o gabinete o Primeiro Ministro da Suécia Stefan Löfven. Furiosos, desesperados e desesperançados, os suecos imploraram ao primeiro-ministro do Partido Social Democrata para parar de atafulhar o país com migrantes criminosos do terceiro mundo ou, segundo as cartas, há sério risco do ódio correr solto na Suécia. Uma mulher sugeriu que pelo facto de os média suecos não abordarem essas questões, Löfven deveria começar a ler jornais estrangeiros e acordar para o facto de a Suécia estar afundando rapidamente.
Nas últimas décadas, os suecos tiveram de se acostumar com o facto de o governo (tanto dos partidos de direita quanto os de esquerda) priorizarem os refugiados à custa dos suecos nativos. O alto nível de imposto (o trabalhador médio paga 42% de imposto de renda) era aceito no passado, porque as pessoas sabiam que se ficassem doentes, se aposentassem ou se de alguma outra forma precisassem, podiam contar com a ajuda do governo.
Agora os suecos estão vendo o sistema de assistência social deixá-los a ver navios. Mais e mais idosos estão caindo na categoria de "indigentes", aproximadamente 800.000 dos 2,1 milhões de aposentados na Suécia e, apesar de terem trabalhado a vida inteira são forçados a viverem com montantes de 4.500 até 5.500 coroas suecas (US$545 a US$665) por mês. Enquanto isso, idosos que imigram para a Suécia recebem o assim chamado "subsídio de ajuda ao idoso", normalmente um valor mais alto, muito embora nunca tivessem pago nenhum imposto na Suécia.
E não pára por aí: em 2013 o governo decidiu que mesmo aqueles que estiverem ilegalmente no país têm direito, do ponto de vista prático, a assistência médica e odontológica gratuita. De modo que enquanto um idoso sueco precisa optar entre desembolsar 100.000 coroas suecas (US$12.000) para ter dentes novos ou ficar desdentado, alguém que não tem sequer direito de estar na Suécia pode ter um tratamento odontológico por 50 coroas suecas (US$6).
A injustiça, a escassez de moradias, o caos em torno dos conjuntos habitacionais dos refugiados e o acentuado declínio dos estudantes suecos nos testes PISA (Programa de Avaliação Internacional dos Estudantes), todas essas mudanças fizeram com que os suecos ficassem desiludidos. A gota d'água foi o facto do Primeiro Ministro Löfven não ter nada a declarar sobre os assassinatos na IKEA.
O Gatestone Institute entrou em contacto com o governo sueco para obter os e-mails enviados ao primeiro-ministro sobre os assassinatos na IKEA. Segundo o "princípio público de acesso a documentos oficiais", todos os suecos têm o direito de examinar documentos públicos mantidos pelas autoridades, sem necessidade de identificação ou motivação. O governo entretanto mostrava claramente não estar muito empolgado em entregar os e-mails: demorou um mês inteiro de telefonemas e recados até que o pedido fosse atendido.
Seguem trechos de e-mails enviados por cidadãos comuns ao Primeiro Ministro Stefan Löfven:
De Mattias, um assistente social e pai de quatro filhos, "um pai que quer que os meus filhos cresçam na Suécia da mesma forma que eu tive a sorte de crescer, sem explosões, granadas de mão, incêndio de automóveis, violência, estupros e assassinatos na IKEA":
"Olá Stefan. Eu tenho 43 anos de idade, sou pai de quatro filhos, estou tentando explicar aos meus filhos de idades que vão de 6 a 16 o que está acontecendo na Suécia. Fico triste em dizer que o senhor e o seu partido fecham os olhos diante do que está acontecendo na Suécia. Tudo o que está acontecendo se deve à entrada desordenada do exterior. O senhor está criando um ódio oculto na Suécia. Estamos insatisfeitos com a maneira como a imigração está sendo tratada na Suécia, do alojamento de requerentes de asilo a questões escolares. Está demorando tanto para se conseguir um emprego, que muitas pessoas desistem no meio do caminho. Mattias"
Marcus, 21, escreveu:
"Olá Stefan, eu sou um dos eleitores que votou no senhor. Eu resido em Helsingborg, moro com os meus pais porque não há apartamentos disponíveis. Vejo, onde moro, que tão logo um idoso muda de residência, oito estrangeiros entram imediatamente: simplesmente furam a fila, passando para trás nós, jovens suecos. Diante de tudo isso que está acontecendo na Suécia, estupros, assaltos, assassinatos na IKEA e assim por diante, por que é que os não-suecos não são enviados de volta aos seus países quando cometem crimes? Claro que devemos prestar ajuda aos refugiados, mas eles devem ser o tipo apropriado de refugiados. ... Sinto ter de me manifestar desta forma Stefan, mas os Democratas Suecos deveriam governar por quatro anos e remover aqueles que não respeitam as leis, que assassinam ou destroem a vida de jovens mulheres. É terrível, eu tenho um emprego que paga pouco porque não há empregos. A Suécia tem mais pessoas do que empregos".
Peter escreveu:
"Estimado Primeiro Ministro. Escrevo porque estou extremamente preocupado com o caminho pelo qual a sociedade sueca está enveredando. Todos os dias recebo o impacto de notícias de tiroteios, explosão de granadas de mão e bombas, espancamentos, estupros e assassinatos. Esta é a nossa Suécia, o país que quando o senhor e eu crescemos era considerado um dos mais seguros do mundo.
"O senhor, no seu papel de primeiro-ministro, tem a responsabilidade de proteger todos nos país, independentemente se nasceram aqui ou não. Lamentavelmente, estou vendo que o senhor não está levando a sério a sua responsabilidade. Eu acompanho diariamente o noticiário e, apesar de termos sofrido mais um acto de loucura, desta vez contra uma mãe e seu filho na IKEA, mesmo assim não vemos nenhum empenho de sua parte? ...
"O senhor devia condenar de forma veemente o violento desenrolar dos acontecimentos neste país, alocar recursos para a polícia, alfândega e promotores públicos para diminuir e contra-atracar (não apenas construir barragens e ignorar) a actuação dos criminosos".
Sebastian escreveu:
"Olá Stefan! Após ler sobre o hediondo acontecimento na IKEA em Västerås, ponho-me a imaginar o que pretende fazer para que eu me possa sentir seguro em ir a lojas e andar pelas ruas da Suécia. Que medidas serão tomadas para garantir que isto jamais aconteça novamente? A imigração continuará realmente a mesma"?
Benny escreveu:
"Olá, eu pergunto-me por que é que o governo está em silêncio diante de um acontecimento tão abominável? O verão inteiro foi marcado pela extrema violência, tiroteios, facadas e explosões. O governo precisa de tomar medidas enérgicas para que possamos sentir-nos seguros".
O título de Laila diz o seguinte: "É assim que deveria ser"?
"Devemos sair desarmados de casa? Estupro após estupro e ninguém faz nada. Eu nasci e cresci em Vårby Gård, mas há sete anos tivemos de sair de lá porque tínhamos um cachorro e não podíamos levá-lo para passear à noite porque os não-europeus dirigiam os seus carros sobre as calçadas. Se não saísse do caminho, eles saíam do carro e espancavam-te. Se chamasse a polícia, esta não fazia nada, isto num bairro de Estocolmo. Quando o meu irmão repreendeu alguns desses homens, um foguete (desses usados nas comemorações de Ano Novo) apareceu na sua caixa postal. O senhor pode imaginar a altura do estrondo ao explodir. Mulheres e meninas são estupradas por esses homens não-europeus, que vêm para cá alegando que são crianças desacompanhadas, muito embora sejam homens adultos...
"É muito fácil arranjar armas hoje em dia, ponho-me a pensar se é isso que nós suecos devemos fazer, armarmo-nos para ousarmos ir às compras. Dito isto, vou ao acontecido numa das principais lojas de departamento: duas pessoas foram mortas e, não simplesmente mortas, fala-se nas redes sociais de decapitação.
"O primeiro-ministro não diz uma palavra, contudo alocam-se recursos para alojamentos de requerentes de asilo, uma bofetada na cara dos parentes que tiveram dois dos seus entes queridos assassinados. Os jornais suecos não dizem uma palavra, mas felizmente há jornais estrangeiros que contam a verdade. Nós suecos não podemos mudar de apartamento, cinco pessoas vivem em três dormitórios. Dois de nós estão desempregados, procurando, procurando e procurando trabalho. A única opção são as agências de empregos. Tenho 50 anos, ausente do trabalho (de meio expediente) devido a duas doenças crónicas, eu não tenho condições de andar a correr de um lado para o outro. Mas continuam chegando mais e mais requerentes de asilo. Não há apartamentos, empregos, não mais nos atrevemos a ir às compras, mas espera-se que nós achemos que está tudo óptimo.
"Infelizmente acho que o primeiro-ministro precisa de começar a ler jornais estrangeiros para descobrir que a Suécia está afundando. Eu descobri que a imigração em massa irá custar biliões a cada ano e a única coisa que os imigrantes fazem é fumar cachimbos de água em lugares como Vårby Gård. Isto está acontecendo também noutros outros lugares, é óbvio. Agora está a começar a espalhar-se, o senhor verá nas próximas pesquisas de opinião, quando forem publicadas. Em breve todos os suecos votarão nos Democratas Suecos. Estes estão a conquistar mais e mais partidários a cada dia que passa.
"Vocês ministros não residem nas regiões expostas, vocês moram em bairros residenciais sofisticados, somente com vizinhos suecos. Deveria ser obrigatório que todos os políticos residissem, pelo menos durante três meses, em regiões onde a maioria fosse de imigrantes, o automóvel deveria ser confiscado para que vocês tenham que usar o transporte público. ... Depois de três meses vocês verão com quantos paus se faz uma canoa.
"Estou apavorado com o que está acontecendo neste país. O que será que o governo irá fazer em relação a isto"?
Anders escreveu:
"Olá Stefan, por que é que o senhor, como nosso primeiro-ministro, não reage um pouco mais contra toda essa escalada de violência que assola o nosso país? Como por exemplo em relação ao duplo assassinato na IKEA em Västerås. Acrescente a isso os atentados à bomba e demais coisas que estão acontecendo em Malmö. Em vez de procissões com tochas contra o racismo, precisamos de um primeiro-ministro que se manifeste contra a violência, que diga que isto está errado, não importando qual grupo está por trás disso, doa a quem doer.
"Porque todos que vivem na Suécia são suecos, certo? Uma procissão com tochas contra o racismo apenas destaca o facto de serem os imigrantes que cometem esses crimes. Do que necessitamos agora é de um sinal inequívoco das nossas queridas autoridades eleitas de que a violência tem que parar agora. A Suécia deveria ser um porto seguro longe da violência.
"Peço ao senhor, como nosso primeiro-ministro, posicione-se contra a violência. Una todos na Suécia num grupo e não faça disso uma coisa racista".
Algumas pessoas receberam uma resposta de Carl-Johan Friman, da Unidade de Comunicações do Gabinete do Governo, outras não tiveram nenhuma resposta. A resposta típica é mais ou menos assim:
"Obrigado pelo e-mail enviado ao Primeiro Ministro Stefan Löfven. Foi-me pedido a que respondesse e confirmasse que o seu e-mail foi recebido pelo Gabinete do Primeiro Ministro e que já está disponível para a apreciação do Primeiro Ministro e membros do seu staff. Obviamente não é aceitável que se fique exposto à violência e a actividades criminosas na vida do dia a dia. Muitas iniciativas estão sendo tomadas para impedir a violência e sem dúvida que isso precisa de ser feito sem colocar uns grupos contra outros. Obrigado por dedicar tempo a escrever e compartilhar os seus pontos de vista, que são muito importantes para moldar as políticas governamentais".
O Gatestone Institute entrou em contacto com Laila, uma das pessoas que enviaram e-mails e perguntámos se estava satisfeita com a resposta que recebeu. Laila respondeu o seguinte:
"Não, não estou satisfeita com a resposta, porque eles sequer responderam à minha pergunta. Com toda a honestidade, tenho a sensação de que eles nem enxergam os problemas. Conversam nessas reuniões sobre conjecturas de como as coisas aparentam ser, mas ninguém que participa desses encontros é capaz de dizer a eles como é na verdade a vida real. A sensação que tenho é a de que a resposta que eu tive é um monte de parvoíces. Eles entendem que as pessoas estão assustadas. Eles conversam sobre fazer demonstrações contra o racismo, eles parecem estar totalmente perdidos. Os políticos não compreendem como as coisas funcionam na sociedade sueca porque moram em bairros seguros e agradáveis onde está tudo quieto. Mas muitos suecos são obrigados a viver em bairros onde predominam os imigrantes, porque não têm condições de residir num apartamento doutra região".
A irritação mediante a falta de reacção do governo aos assassinatos na IKEA também levou a demonstrações em 15 de Setembro em Sergels Torg, a principal praça pública de Estocolmo. Centenas de manifestantes exigiam a renúncia do governo e fizeram um minuto de silêncio em homenagem à mãe e ao filho assassinados, Carola e Emil Herlin. Os organizadores planeiam realizar protestos semelhantes todos os meses, por toda a Suécia.
Ingrid Carlqvist, jornalista e escritora radicada na Suécia, é Ilustre Colaboradora Membro do Gatestone Institute.