RÚSSIA E ÍNDIA ESTREITAM LAÇOS TECNO-MILITARES
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/defesa/20150708/1502549.html#ixzz3fJS0vk54
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A visita do primeiro-ministro Narendra Modi imprimirá um novo impulso à cooperação Rússia-Índia na área de defesa e elevará o nível da parceria estratégica entre os países. Essa foi a conclusão de um relatório da Associação de Câmaras da Indústria e do Comércio do país asiático (The Associated Chambers of Commerce and Industry of India - ASSOCHAM).
O chefe de Estado indiano participará das Cúpulas do BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai (OCX), a serem realizadas na Rússia em 8 e 9 de Julho. Às vésperas do ingresso da Índia na OCX, o secretário-geral da ASSOCHAM, D.S.Rawat, disse aos jornalistas que “a Rússia é um aliado de longa data e sempre fiel à Índia. No entanto, por motivos geopolíticos, o país ficou isolado pelo Ocidente. Índia deve ficar ao lado dos amigos e desenvolver a sua cooperação económica neste momento, quando a Rússia precisa disso. O nosso primeiro-ministro deve anunciar em alto e bom som que Índia segue sendo um amigo de confiança da Rússia”.
Segundo especialistas, a balança comercial entre Índia e Rússia, de 7 de mil milhões de dólares, está muito abaixo das possibilidades dos dois países. Os investimentos mútuos também não são altos. No entanto, o ingresso da Índia na OCX, bem como a realização de uma série de projectos económicos em fase de elaboração, podem alterar a situação de modo cardinal.
Um desses projectos será o Corredor de Transporte “Norte-Sul”, que conectará Índia, Irão e Rússia. A realização desse projecto está na pauta da reunião de Narendra Modi com Valdimir Putin e chefes de Estado dos países da Ásia Central.
Além disso, Rússia e Índia já começaram a estudar a viabilidade da construção de um gasoduto entre os países.
Em 6 de Julho, o assessor do presidente russo, Yuri Ushakov, anunciou que a Rússia está pronta para participar do projecto indiano de construir 25 reactores nucleares. O projecto pode ser viabilizado graças à positiva experiência de construção da usina nuclear de Kudankulam, realizada na Índia pela estatal russa Rosatom.
A cooperação militar entre os dois países, por outro lado, já não mais se limita à relação de compra e venda. Moscovo e Deli estão desenvolvendo tecnologias e armamentos em parceria.
“O sistema de mísseis BrahMos é um exemplo dessa parceria”, exemplifica o relatório da ASSOCHAM. “O desenvolvimento conjunto de aeronave militar de quinta geração, aeronaves de transporte e a produção de caças Su-30 e tanques T-90 são outros exemplos de programas de cooperação dos dois países”.
Por fim, os especialistas da associação indiana propuseram a criação de uma zona económica especial para projectos conjuntos entre os países nas áreas de defesa e aeroespacial.
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Nisto a Europa Ocidental faria bem em imitar a Rússia, uma vez que, fora do bloco ocidental, a Índia é um natural aliado dos Europeus, mercê da sua comunidade de raiz étnica (indo-europeia, dita «ariana»), da sua aderência à Democracia e da sua milenar resistência ao Islão. E do facto de a Índia ser em termos demográficos uma rival, já superior, à China, o país que a longo prazo mais poderá fazer perigar o bem-estar europeu.
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