sexta-feira, junho 12, 2015

PNR CELEBROU «NATAL DOS NACIONALISTAS»

Fonte: http://observador.pt/2015/06/10/pnr-celebra-natal-dos-nacionalistas-invasao-islamica-da-europa/   (artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
*
O presidente do Partido Nacional Renovador (PNR) afirmou-se contra a “invasão islâmica da Europa”, ao celebrar o dia de Portugal, Camões e das Comunidades, numa marcha entre o Bairro Alto e o Martim Moniz, em Lisboa.
Perto de 50 pessoas, com faixas e bandeiras monárquicas e outras, gritaram por Portugal perante o espanto de turistas e transeuntes, nomeadamente imigrantes de diversas origens, como o Bangladeche, Cabo Verde, Angola, Índia ou China.
“Não faria sentido, enquanto nacionalistas, não evocar esta data, uma espécie de Natal, entre aspas, dos nacionalistas. Por um lado, festejar algo que foi conquistado e preservado, com sacrifício, por parte dos nossos antepassados e que procuraram lutar contra esta geração de traidores, este regime anti-nacional, que está a desbaratar o que nos foi legado”, enumerou José Pinto Coelho.
O dirigente do PNR quis juntar “a este dia de Portugal um protesto veemente contra um perigo alarmante que é a invasão islâmica da Europa”. “Só quem é muito traidor é que esconde isto”, disse.
“Qualquer dia são eles que estão a mandar nas ementas das escolas e dos hospitais e mandar retirar os símbolos cristãos que fazem parte da nossa matriz cultural”, afirmou, referindo-se a crentes na religião islâmica.
Assumindo-se como a “reserva moral da nação” ou os “herdeiros dos heróis do passado que souberam derramar sangue, suor e lágrimas”, Pinto Coelho defendeu que “a Europa não era dos mouros”.
“Os mouros que vão lá para Arábia, para norte de África, desapareçam daqui. Estamos a ser invadidos, culpados – patifes, bandidos dos governantes europeus”, instou, numa multi-étnica praça do Martim Moniz, perante uma plateia de aderentes de não mais de 20 pessoas, rivalizando em termos numéricos com o efectivo policial destacado para o evento.
“As nossas netas vão andar aí de burca”, previu ainda o líder do PNR, em tom de alerta, adiantando que o objectivo do seu partido nas eleições legislativas de Setembro/Outubro é atingir a “fasquia dos 50 mil votos” para obter a subvenção estatal e “dar o salto”.

* * *

«Perto de cinquenta pessoas»? «Plateia de aderentes de não mais de vinte pessoas»? Jornalismo pouco sério, no mínimo... Eram muitos mais os nacionalistas que ali se ajuntavam.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O teu comentário à noticia fez-me lembrar um célebre vigília do PNR em que me fartei de perguntar quantos lá tinham estado e nunca obtive resposta.
E hoje nem me vou dar ao trabalho de perguntar quantos foram ao "natal", já sei que não me vais responder.

«Perto de 50 pessoas, com faixas e bandeiras monárquicas e outras»
ahahahahahahahah opá, que coisa ridícula, não me digas que o PNR pediu ajuda à Causa Real...
ahahahahahahahah não me digas que um dia destes ainda vais a um beija mão real...

12 de junho de 2015 às 03:02:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Pois tu perguntar perguntavas, num estilo de «gag» que era moda nos anos noventa, de haver sempre um tolinho a perguntar insistentemente uma coisa qualquer que não interessa a ninguém. Já na altura não tinhas piada e ficou-te mal insistires no «sketch» mesmo depois de eu responder. Fica-te ainda pior aldrabar agora, dizendo que eu não respondi. Quanto aos que foram ao «Natal», também já foi respondido, num tópico de ontem, aliás, está no site...

De resto, a «coisa ridícula» é quem não foi. Quem não foi por embirrações tão mesquinhas como imbecis, merdices de carácter pessoal, esses é que são ridículos, e tanto mais ridículos quanto mais pensam que por estarem no anonimato ou não mostrarem em público a imunda fuça que estão a coberto desse ridículo. Não estão. Pode-se não saber nada sobre eles (e até se sabe, sobre alguns...): nem nome, nem cara, nem morada, nem nada mais, mas sabe-se isto - fazem parte da ala mais merdosa da área nacionalista. Sempre que se estiver a criticar o que corre mal no Nacionalismo em Portugal, está-se a falar de todos e cada um deles. E dizerem «ai, mas a mim ninguém me conhece! lol» só atesta a sua merdice de carácter, não os salva de serem o que são.

13 de junho de 2015 às 23:24:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home