PRESIDENTE E PRIMEIRO-MINISTRO TURCO QUEREM JERUSALÉM? E... QUE MAIS?...
Fonte:
- http://www.minutodigital.com/2015/05/26/ante-sus-partidarios-erdogan-prometa-conquistar-espana-y-jerusalen/
- http://shoebat.com/2015/05/15/erdogan-of-turkey-just-gave-a-speech-asking-his-people-to-elect-his-party-because-he-aims-to-invade-jerusalem/
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Em Erzincan, cidade da Ásia Menor, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan teceu em discurso partidário uns quantos comentários e incitações que, sintomaticamente, não parecem estar a ser referidos no Ocidente excepto pelos islamófobos do costume... Na Turquia o discurso foi publicado pela agência oficial de informação turca Anadulu.
Diante da multidão composta pelos militantes do seu partido, o APK, Erdogan prometeu «reconstruir o califado otomano» e recuperar Jerusalém. Disse mais umas coisas, que eu não sei ao certo o que são e custa-me a acreditar nas traduções presentes nos artigos que pude encontrar sobre a matéria. Acho demasiado ousado para ser verdade, pelo menos em 2015 parece-me demasiado cedo para Erdogan dizer o que alegadamente disse: que quer reconquistar Jerusalém e até mesmo o Al-Andalus, porque acha que tudo isso pertence aos muçulmanos. «Al-Andalus» é o nome que os muçulmanos dão à Espanha, entenda-se, à Península Ibérica.
As eleições legislativas turcas estão agendadas para 6 de Junho deste ano. As sondagens dão ao APK uma vitória com dez pontos de vantagem sobre o segundo partido mais votado, o CHP.
Segundo as traduções disponíveis nas páginas acima, Erdogan lamenta que os muçulmanos estejam em conflito uns com os outros em vez de combaterem, unidos, por Jerusalém, e evoca não apenas o exemplo de Saladino, conquistador muçulmano de Jerusalém, mas também o de Tariq Ziad Bin, o conquistador muçulmano da Península Ibérica.
De notar que, recentemente, o primeiro-ministro turco, Ahmed Davutoglu, declarou, num debate, que «Jerusalém pertence aos muçulmanos, não aos Judeus» em resposta ao líder da oposição democrática, Salahuddin Dmirattash, que tinha dito «a praça Taksim representa para os trabalhadores o que a cidade de Jerusalém representa para os Judeus e a Caaba representa para os muçulmanos.» Foi então que Davutoglu retrucou: «Jerusalém é nossa casa e todos somos de Jerusalém», aproveitando para acusar Dmirattash de ter deixado de ser muçulmano, fazendo uma referência irónica ao nome do oponente, que é o mesmo que o de Saladino, o herói islâmico acima referido, líder combatente de origem étnica curda.
E é isto a liderança do país «laico» que boa parte da elite europeia, incluindo toda a cambada parlamentar tuga, quer enfiar pela Europa adentro... uma liderança que é manifestamente hostil ao seu antigo aliado na região, Israel, mas que caso o Estado Judaico se defenda militarmente com êxito daqui a uns tempos, é bem capaz, a mesma liderança, de carpir mágoas e declarar-se solidária com as vítimas «inocentes» da máquina de guerra judaica.
2 Comments:
Em boa verdade, vai tudo dar ao mesmo...
haha lol para que querem eles conquistar Andaluz?
Epa isto esta de fronteiras abertas, não é preciso conquistar de forma militar. É so migrarem ainda mais em força, que a UE, Espanha e Portugal nao se importam e até agradecem. E depois naturalizam-se e ganham as eleições e fazem o que querem.
Hoje em dia não é preciso guerra para conquistar um país europeu. Eles já são de todos. Quem visitou a europa ha 80 anos e a visita agora, diz mesmo que perdemos alguma guerra no passado e estamos invadidos.
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