PIRUZ NAHAVANDI, UM HERÓI ÁRICO CONTRA O CALIFADO
Pīrūz Nahāvandi (Persa: پیروز نهاوندی) (Firuzan ou Piruzān) também conhecido em Árabe como Abu-Lu'lu'ah al-Nahawandi (أبو لؤلؤة النهاوندي) foi um soldado da dinastia sassânida - última dinastia persa antes da invasão árabo-islâmica - que serviu sob o comando de Rostam Farrokhzad mas foi capturado pelo inimigo árabe na Batalha de al-Qādisiyyah em 636 d.c., em que os Sassânidas, enfraquecidos por guerras intermináveis contra Romanos e Bizantinos, foram batidos pelo exército invasor muçulmano do califa Umar ibn al-Khattāb, na margem ocidental do rio Eufrates. Piruz foi depois feito escravo na Arábia.
Depois de algum tempo a trabalhar como carpinteiro e artesão, em Medina - vivia aí a título excepcional, visto que os escravos não podiam habitar na cidade - conseguiu um dia, em 644–645 (ano 23 da hégira) esconder uma adaga no robe e assassinar o califa quando este se preparava para conduzir as orações da manhã. O persa escondera-se na mesquita e assim que o líder muçulmano iniciou a reza, saltou-lhe em cima, esfaqueando-o seis vezes (ou três, segundo outra versão). Conseguiu depois fugir da mesquita, ferindo na sua fuga treze homens que tentaram barrar-lhe o caminho. Seis ou nove deles vieram a morrer dos ferimentos.
Nahavandi logrou fugir para o Irão, onde viria a morrer de causas naturais, estando alegadamente sepultado em Kashan.
Gerou-se controvérsia em 2010 quando a União Internacional dos Especialistas Muçulmanos apelou à destruição da tumba em Kashan, o que foi mal recebido por iranianos que consideraram haver na ideia uma intenção hostil ao Irão.
A tumba de Nahavandi é hoje usada como esquadra de polícia.
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Fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Piruz_Nahavandi
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