UM SÍMBOLO DE LIBERDADE CONTRA O ISLÃO NO ORIENTE ÁRICO
Apranik,
«Filha do Ancião», em Persa - comandante do Exército da Pérsia Sassânida no século VII d.c., filha de Piran (general do rei Yazdgird III), ficou célebre na História iraniana por ter dirigido a resistência contra o invasor árabe. Desde criança que sempre amou o ofício das armas e veio a ser o braço-direito do seu pai, desenvolvendo sentimentos nacionalistas desde a adolescência. Constituiu sempre uma inspiração para os seus compatriotas na defesa pátria. Os Árabes, unidos e galvanizados pelo Islão, atacaram o Império Persa quando este se encontrava mais depauperado e enfraquecido pelas guerras contínuas contra o Império Romano e contra Bizâncio. O último rei sassânida, Yazdegard, não prestou a maior atenção ao movimento muçulmano nas suas fronteiras... Apranik assumiu o comando de um batalhão do Exército Persa imediatamente a seguir à invasão árabe em larga escala e continuou o combate mesmo depois de a ocupação árabe estar consumada. Acabou por perceber que era infrutífera a guerra organizada, à maneira tradicional, em campo aberto, exército contra exército, contra os «ratos do deserto», como chamava aos Árabes; enveredou então por uma estratégia de ataque rápido e retirada igualmente rápida, numa espécie de guerra de guerrilha, forma de combate que manteve até à morte, tornando-se símbolo de liberdade, juntamente com o seu cavalo branco. O seu nome tornou-se num adjectivo aplicado às mulheres que mostrassem valentia nas lides bélicas. O seu lema, «Nenhuma retirada, nenhuma rendição» ficou para a posteridade. Efectivamente nunca se rendeu, preferindo ser cortada às postas pela espada árabe do que converter-se numa escrava sexual dos muçulmanos...
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