LE PEN - O NACIONALISMO REPRESENTA «O INSTINTO-VIDA» DO POVO
Vale a pena dar uma vista de olhos a uma entrevista que o líder histórico da Extrema-Direita francesa, Jean-Marie Le Pen, concedeu no dealbar do mês passado a um jornal nacionalista, o Rivarol: http://www.counter-currents.com/2015/04/jean-marie-le-pens-rivarol-interview/
Le Pen é frequentemente polémico, mesmo no seio do seu Movimento, dizendo coisas que desagradam ora a uns ora a outros. Nesta sua entrevista tenho de salientar pontos inequivocamente positivos, entre aspectos secundários e noções verdadeiramente essenciais para nortear o Movimento Nacionalista:
- rejeita a ideia da reforma aos sessenta anos, numa Europa em que a queda demográfica pode levar ao suicídio da estirpe «boreal», como chama aos Europeus;
- sobre o primeiro-ministro Manuel Valls, e outros líderes governamentais de ascendência recente italiana ou espanhola (Valls é de família catalã-suíça e nasceu em Barcelona), nomeadamente sobre a atitude de Valls ao dizer à sobrinha de Le Pen, Marion Maréchal-Le Pen) «Você não é a República, você não é a França», o bretão comenta: «Valls é francês há trinta anos, eu sou francês há mil»;
- recorda o perigo mortal que pende sobre a Europa por via da substituição populacional, se a imigração não for travada e revertida;
- avisa contra o perigo chinês, que também se começa a fazer notar em França...
E, na sequência, declara: «É por isto que precisamos imperativamente de nos relacionarmos com a Rússia para salvar a Europa Boreal e o mundo branco. A Europa Boreal inclui os Eslavos mas também a Sibéria, que eu temo não poderem os Russos protegê-la sozinhos.»
Sobre o significado do termo «boreal», designa os Indo-Europeus, elemento crucial na ideologia da Extrema-Direita francesa, referindo a teórica origem setentrional, porventura árctica, dos Povos de raiz indo-europeia, como aqui se pode ler (em Francês) http://www.liberation.fr/debats/2015/04/10/boreal-adj-qui-se-refere-a-la-race-blanche-pour-l-extreme-droite_1238407
Mas onde as palavras de Le Pen merecem mais atenção a é na definição do que é de facto a essência do Movimento Nacionalista, dizendo no fundamental o que eu ando há anos a afirmar e que ele eventualmente já sabia antes de eu nascer:
«Apesar dos seus meios modestos (nem sequer tem um jornal, nem uma rádio nem um canal de televisão), a Frente Nacional ficou em primeiro nas eleições europeias e regionais. É uma corrente que sobe colina acima. É a primeira vez na Geografia que vemos tal fenómeno: um rio a correr para cima!
Representamos uma força formada contra tudo e contra todos, ao longo dos anos, e que se traduz no instinto-vida dos Franceses. Os franceses que não querem morrer lutam ao nosso lado. A vida é luta, a menos que se aceite ser um espectador da História que observa os eventos a passarem e vai atrás dos caminhos feitos por outros, como as vacas que vêem os comboios a passar. Se se tem o sentido de estar a jogar pela própria vida, pelas vidas dos entes queridos, porque toda a gente tem responsabilidades para com os circundantes, os seus filhos, os seus vizinhos, os seus concidadãos, então quer-se resistir com toda a força de cada um contra uma campanha de destruição, de desintegração que busca, sem o saber, o nada. Porque se se nihilizarem todos os problemas, deixa de haver problemas, nada resta e o próprio Deus abandona os seus direitos!
Um dos principais méritos da Frente Nacional, como do Rivarol, é ter aguentado, apesar dos desafios, as travessias no deserto, a adversidade geral sem se deixar ir abaixo como tantos outros, por falhanço financeiro, por fadiga, por desencorajamento. Acredito fortemente no lema dos paraquedistas "Ser e durar". Sem o esforço da resistência, não há impacto. Leva tempo a tornar-se conhecido, respeitado e capaz de inspirar o apoio do público.»
Para ler sobre o enquadramento político desta entrevista e suas consequências, clicar aqui: http://expresso.sapo.pt/internacional/marine-le-pen-mata-o-pai-no-momento-certo=f919181
8 Comments:
Olha-me para esta merda, Caturo:
http://www.ionline.pt/artigo/389510/semana-i-o-n-mero-de-familias-multirraciais-esta-a-aumentar-em-portugal?seccao=Portugal_i
"para salvar a Europa Boreal e o mundo branco"
Declarações destas nunca ouvirás da boca da filha dele.
Nem a propósito: "Marine expulsa o pai do partido que ele próprio fundou"
http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-05-04-Familia-Le-Pen.-Marine-expulsa-o-pai-do-partido-que-ele-proprio-fundou
«Declarações destas nunca ouvirás da boca da filha dele.»
Não sei. Mas sei que ela corre sério risco político e até jurídico se as fizer, como bem sabes.
«Nem a propósito: "Marine expulsa o pai do partido que ele próprio fundou" »
Pois, mas por enquanto mantém o essencial:
«disse a filha Le Pen, que segue uma linha nacionalista e anti-imigrante.»
« A miscigenação é uma realidade e não volta atrás»
Ah, estas pressas em dar como consumado um facto «bonito», que a elite político-cultural reinante quer por força impingir ao povinho sem discussão possível e imaginária...
Mas o raio do povinho resiste:
« Para alguns o tema ainda é tabu,»
Pois...
E mais:
«“De que cor é?” A pergunta não foi feita para saber a cor dos cortinados, do automóvel recém-comprado ou das paredes da casa nova. Foi a primeira pergunta feita por alguns amigos e colegas de trabalho quando souberam do nascimento do bebé de Marina. Não perguntaram se era perfeito, menino ou menina, se estava bem. A mãe, branca – ou caucasiana, como seria descrita num relatório policial –, não esquece.»
É assim, o povinho.
Curioso é que se escreva um artigo destes num país onde a discriminação racial é proibidíssima, como proibidíssima é a elaboração oficial de sondagens com base em termos raciais...
Atenção às intenções propagandísticas da elite reinante. Como aqui foi notado, também andaram a fazer o mesmo no Reino Unido, exagerando ou aldrabando os números: http://gladio.blogspot.pt/2015/04/no-reino-unido-indigenas-sao-populacao.html
De resto, nada disso nos compromete, aos racialistas portugueses - pura e simplesmente não reconheceremos os mulatos como portugueses e acabou, mesmo que sejam nossos colegas ou vizinhos. Viveremos cada vez mais em mundos paralelos, quaisquer que sejam as consequências disso. E um dia logo se vê.
SABEMOS QUE UM EX-PRIMEIRO MUNDO TERCEIRO IMUNDIZADO VAI FICAR ANTI-ATRAENTE ATÉ PROS QUE FOGEM DO TERCEIRO MUNDO POIS FICARÁ IGUAL AO QUE E PELO QUE FUGIRAM
«De resto, nada disso nos compromete, aos racialistas portugueses - pura e simplesmente não reconheceremos os mulatos como portugueses e acabou, mesmo que sejam nossos colegas ou vizinhos. Viveremos cada vez mais em mundos paralelos, quaisquer que sejam as consequências disso. E um dia logo se vê.»
E isto é que é importante. Até lá e enquanto houver portugueses étnicos, a luta continua.
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