NA SUÉCIA - POLÍCIA RECONHECE QUE DISCRIMINOU CONTRA BRANCOS
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com/mundo/20150529/1159032.html
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Durante muitos anos a Polícia negava e tentava esconder a situação em torno da discriminação sexual e étnica na admissão à Academia de Polícia.
Mas a recente decisão do tribunal de Estocolmo esclareceu tudo, escreve a edição sueca FriaTinder. A Polícia violava a lei sobre discriminação e agora está obrigada a pagar recompensa aos quatro homens que foram alvos da descriminação.
Alguns anos atrás Daniel Stahl e mais três homens suecos iniciaram um processo penal contra a polícia por causa de discriminação durante a admissão ao estudo na Academia de Polícia. Pediram também a ajuda do Centro de Justiça sueco.
Assim como milhares de outros pretendentes que tentaram entrar na Academia, foram eliminados por causa da descriminação sexual e étnica. A razão é que na Academia desde muito tempo há quotas de admissão de mulheres e migrantes.
Por causa disso, apesar de dois terços de pretendentes serem homens, e apesar de obtiverem melhores notas nos testes físicos e de língua, as mulheres obtiveram metade de lugares. Tal descriminação teve lugar no aspecto étnico também.
Na véspera da audiência principal do tribunal de Estocolmo a Polícia não teve outro remédio senão recuar. Alguns dias atrás o tribunal obrigou a polícia a cobrir todas as despesas das vítimas, nomeadamente cem mil krones suecos (cerca de 37 mil reais brasileiros) a cada um.
“O que aconteceu é muito importante. A Polícia confessou oficialmente que tinha admitido descriminação sexual e étnica. Iiremos vigiar o assunto para que isto não se repita na Polícia ou em qualquer outro lugar”, manifestou Clarence Crafoord, chefe do Centro de Justiça e advogado neste caso.
Porém não está claro como a justiça sueca irá sair desta “cilada jurídica” que ela mesma criou. Porque as leis na Suécia que lutam contra discriminação obrigam as organizações a introduzir quotas de admissão de representantes de camadas vulneráveis da sociedade, inclusive, por exemplo, migrantes. Mas neste caso os direitos de representantes decentes da maioria são prejudicados – são privados da possibilidade de concorrer com os pretendentes privilegiados de igual para igual. Assim ironicamente a luta contra discriminação gera discriminação.
Uma ironia e uma confusão que só tem sentido num estado de coisas em que se tenha perdido de vista a mais elementar das legitimidades - a discriminação é não apenas um direito mas até um dever quando se fala em privilegiar os autóctones, que na sua terra devem ter toda a prioridade, em tudo, sobretudo quando se trata da obtenção de cargos de segurança no território nacional, cuja atribuição exclusiva a nacionais deveria, aliás, estar garantida.
4 Comments:
Ah muito bom o regime sueco supra sumo da democracia , de vias meter pelo menos dez vezes a palavra democracia no teu texto e os tais suecos de qualquer coisa , ah mas o Povinho e tal na próxima vai votar nos tipos !
Tem vindo a votar, pelo menos... é assim que se constrói o poder democrático. Leva tempo. Já lá vai o tempo em que se dava um golpe de Estado e depois era a felicidade sempiterna na terra. As pessoas cresceram.
os suecos, enfim, mais um caso perdido. Em breve estarão no livro das extinções. Eles já esperam anciosa e orgulhosamente por esse fim.
Duvido. Se esperassem ansiosa e orgulhosamente por esse fim não votavam cada vez mais no partido dos Democratas Suecos, força nacionalista e anti-imigração.
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