sexta-feira, março 27, 2015

TRAGÉDIA AÉREA NOS ALPES FOI VOLUNTARIAMENTE PROVOCADA PELO CO-PILOTO... E PORQUÊ?...

Fonte: http://www.publico.pt/mundo/noticia/copiloto-aproveitou-medidas-antiterroristas-e-lancou-o-aviao-contra-os-alpes-1690490?page=-1
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Na manhã desta quinta-feira, as autoridades francesas transformaram o mistério da queda do Airbus nos Alpes numa conclusão alarmante. O desastre foi deliberadamente provocado pelo co-piloto, o alemão Andreas Lubitz, de 27 anos, que aproveitou a saída do comandante para se trancar no cockpit e precipitar a aeronave contra as montanhas, matando assim as 150 pessoas que iam a bordo.
Não são conhecidas ainda as razões que levaram Andreas Lubitz a fazer despenhar o Airbus da Germanwings. As autoridades francesas dizem que nada aponta para que se tratasse de um acto terrorista e existe também alguma resistência a rotular as acções do co-piloto como um suicídio. O procurador-geral de Marselha, Brice Robin, o primeiro a dar a conhecer as conclusões da investigação, disse que não podia usar esse termo: “Não posso chamar a isto um suicídio, mas essa é uma pergunta legítima a fazer”.
Horas depois de as autoridades francesas anunciarem o imprevisível avanço, foi o CEO da Lufthansa – a operadora alemã que detém a subsidiária low-costGermanwings – que se recusou a usar o termo suicídio. Mas por outras razões. “Não sou um especialista legal”, começou por dizer Carsten Spohr, “mas quando alguém leva mais 149 pessoas para a morte com ele, não é propriamente aquilo a que chamaria suicídio”, concluiu.
Estas conclusões foram produzidas a partir do registo sonoro do que se passou na cabine do Airbus A320 nos minutos que antecederam o impacto. Pela voz de Brice Robin, as gravações encontradas na caixa negra do avião contam a história do desastre.
Tudo aconteceu nos últimos 10 minutos do voo. Até a esse momento, nada apontava para o que viria a passar-se. O procurador francês diz que ambos os pilotos conversaram normalmente – até de forma “animada”, nas suas palavras – durante 20 minutos. Começaram depois a preparar os planos para a aterragem em Düsseldorf. Nesta fase da conversa, Lubitz tornou-se “lacónico”. Mal o avião atinge a altitude cruzeiro, o comandante pede a Lubitz que tome o controlo. Ouve-se o deslizar de uma cadeira e o som da porta da cabine a fechar-se. O comandante saíra e não voltaria a entrar.
A sós na cabine, Lubitz accionou quase imediatamente um mecanismo que fez com que o avião começasse a perder altitude a uma média de 1000 metros por minuto, segundo os dados avançados pela agência de segurança aérea francesa na quarta-feira. Algo que só pode ser feito “voluntariamente”, explicou Brice Robin. A partir desse momento, o avião demorou 10 minutos a embater contra as montanhas, a uma velocidade de cerca de 700 quilómetros por hora. São 10 minutos em que se ouve Lubitz respirar normalmente, sem responder aos apelos do comandante para que abrisse a porta do cockpit ou às tentativas de contacto de operadores aéreos que recebiam informações de que o avião estava perigosamente próximo ao solo. Lubitz ficou em silêncio até ao embate final. 
As gravações recolhidas da caixa negra mostram que o comandante tentou repetidamente voltar ao cockpit, mas sem sucesso. As autoridades francesas acreditam que terá sido Lubitz quem impediu a entrada do comandante, embora não se saiba ao certo quais os mecanismos de segurança que foram activados. Sabe-se, no entanto, que a porta do cockpit só pode ser aberta a partir do interior e que o comandante bateu várias vezes à porta. Chegou mesmo a tentar arrombá-la, pouco antes de o avião se despenhar.
Desde o 11 de Setembro que os procedimentos de segurança impedem o acesso ao cockpit pelo exterior. Existe um mecanismo de recurso, através de um código introduzido na porta, para o caso de os ocupantes da cabine não estarem conscientes. Mas este mecanismo pode ser anulado no interior e renovado por períodos de cinco minutos, como as autoridades acreditam que aconteceu.  
A caixa negra registou ainda os gritos da tripulação e um grande estrondo. Acredita-se que este tenha sido o som de o avião embater parcialmente numa montanha antes de se despenhar por completo. “A morte terá sido repentina, imediata”, disse Brice Robin aos jornalistas.

Sistema tem perigos
Apenas nos EUA é exigida a chamada “regra dos dois”. Esta obriga a que estejam sempre pelo menos duas pessoas no cockpit. De outra maneira, alertam os pilotos, existe a possibilidade de se tirar proveito do próprio mecanismo de segurança que impede o acesso vindo do exterior ao cockpit, desenhado para impedir ataques terroristas. A própria TAP não segue necessariamente a “regra dos dois”. Ao PÚBLICO a operadora do Estado português apontou apenas para a “prática generalizada da indústria”, que é a de deixar para o comandante a decisão sobre “a necessidade de chamar aocockpit um tripulante de cabina perante a ausência de um membro da tripulação técnica”.
A Associação de Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) foi uma das organizações que chamou a atenção para os riscos das medidas de segurança implantadas depois do 11 de Setembro e pede agora que estas sejam revistas. O comandante Miguel Silveira, presidente da APPLA, diz que as portas reforçadas, trancadas por dentro, foram só pensadas para travar uma ameaça externa ao cockpit. “Se a ameaça vem do interior, esta medida não serve. A mesma porta que protege os pilotos protege os piratas”, afirmou ao PÚBLICO, assegurando ainda que a “regra dos dois” é norma corrente nos aviões portugueses, embora esta não seja uma regra universal.
O desastre nos Alpes parece ter voltado as atenções para as possíveis consequências de haver apenas uma pessoa na cabine de uma aeronave. Ao final do dia de quinta-feira, pelo menos cinco operadoras aéreas europeias e canadianas anunciaram que iriam passar a exigir a “regra dos dois”. Na Europa, tomaram esta decisão a EasyJet, a Norwegian, a Icelandair e, no Canadá, a Air Canada e Air Transat. 

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Entretanto surgiu no Facebook uma página de exaltação de Lubitz como herói do Estado Islâmico:
http://www.minutodigital.com/2015/03/26/ensalzan-a-andreas-lubitz-como-heroe-de-estado-islamico-despues-de-estrellar-el-avion-en-los-alpes/#

Isto só por si nada garante quanto à motivação do co-piloto, obviamente. Todavia já consta que a namorada do dito alemão era muçulmana; há quem especule que ele próprio se converteu ao Islão, referindo, de caminho, que na zona onde Lubitz morava, Bremen, uma mesquita tinha sido alvo de uma incursão policial por suspeita de incitação ao terrorismo. A mesma fonte especula ainda que Lubitz poderia ter tentado atingir uma das várias centrais nucleares da zona onde se despenhou. Tudo isto e outros detalhes podem ler-se aqui, um site que por se designar «católico imperialista» deve ser tomado cum grano salis mas que de qualquer modo apresenta neste caso um raciocínio lógico e credível:
 - http://romancatholicimperialist.blogspot.pt/2015/03/muslim-convert-co-pilot-andreas-gunter.html
 - http://romancatholicimperialist.blogspot.pt/2015/03/aiming-for-nuclear-facilities-was.html