quarta-feira, fevereiro 25, 2015

SOBRE OS NÚMEROS REAIS DA PRESENÇA DE MUÇULMANOS NA EUROPA E A SUA PERCEPÇÃO POR PARTE DOS AUTÓCTONES




Fonte: http://blogues.publico.pt/tudomenoseconomia/2015/02/03/um-dos-segredos-de-le-pen-islamofobia-e-arabofobia/#comment-7161
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O economista e político Francisco Louçã escrevinhou numa das suas crónicas que coisa e tal o sucesso da Extrema-Direita europeia nas actuais eleições deve-se a uma aldrabice porque o número de imigrantes nos diversos países europeus é bem menor do que as populações europeias supõem. Baseia-se o trostskista, para dizer isto, num estudo citado pelo jornal «Economist» sobre a percepção dos povos da Europa  a respeito das comunidades muçulmanas em solo europeu. Vai de copy paste, a itálico, o texto de Louçã:

No gráfico [ver acima] indica-se a percentagem real de populações de origem árabe imigradas ou nascidas em cada país (a laranja) e a percentagem real (a castanho). Em alguns casos, como na Hungria e na Polónia, a percepção dos inquiridos identifica 70 ou 50 vezes mais pessoas de origem árabe do que as realmente existentes.
Nos outros países, a distorção, sendo menor, é apesar de tudo imensa. As contas estão feitas neste segundo gráfico, que compara estas percepções com a realidade (assim, por exemplo em Itália os inquiridos imaginam que a população de origem árabe é cinco vezes mais do que o seu peso real). Em Espanha oito vezes, em Inglaterra quatro vezes, como em França, na Bélgica cinco vezes. Não estão disponíveis dados sobre Portugal.




Esperemos que isto seja verdade, para bem da Europa... é, relativamente, uma boa notícia, embora abalada, digo eu, pela matéria do tópico que se colocou no Gladius há pouco, a sugerir que os números reais da imigração em França são bem maiores do que os que a elite estatal indica: http://gladio.blogspot.pt/2015/02/numeros-reais-da-iminvasao-em-franca.html
Todavia o povo sabe o que diz e sobretudo o que sente. E é a partir disto que a se passa ao tópico principal, a meu ver - o do significado da percepção popular da presença alógena. 
É natural que diante de indivíduos diferentes os membros do grupo se sintam na defensiva. Natural, salutar. Trata-se de um mecanismo de defesa de qualquer organismo. 

Só quem queira que determinado organismo desapareça é que pode querer reduzir-lhe ou mutilar-lhe os mais óbvios e elementares instintos de auto-defesa.

Tomemos como exemplo uma qualquer comunidade ou aldeia de brancos. No café local há em média trinta pessoas. Se um autóctone aí entra e no meio desta trintena vê três ou quatro negros, é naturalíssimo que diga ter visto «uma data de pretos» no café, e se lhe perguntarem quantos eram, é bem provável que responda «eram praí uns dez ou quinze». Na esmagadora maioria dos casos não está a mentir. O que diz não é verdade mas também não é uma afirmação proferida com o intuito de aldrabar. Constitui um exagero, não uma mentira. O autóctone reagiu com natural surpresa diante da presença de gente muito diferente da que está habituado a ver. E essa surpresa faz parte do sinal de alerta de que o organismo Estirpe dispõe para se defender como grupo. 
É por isso simplista e a partir daí falsificador dizer que o sucesso do Nacionalismo se baseia numa argumento «falso» - isso é limitar-se aos números de uma forma mesquinha, limitada, até infantilizante. Já agora, a partir de que quantidade de alógenos em solo europeu será lícito ficar preocupado?... Torna-se perfeitamente compreensível que o europeu comum sinta a sua terra iminvadida - invadida pela imigração - uma vez que obviamente não é natural ver tanta gente de fora nas ruas do seu país, particularmente quando boa parte dessa gente tem um comportamento hostil para com os autóctones, como se observa, mas observa em larga escala, nos países europeus com mais imigrantes. O sucesso das forças nacionalistas e anti-imigração em geral constitui por isso, antes de mais nada, um sinal de saúde do organismo europeu: trata-se do instinto tribal a fazer funcionar os «glóbulos brancos» contra a inqualificavelmente abjecta pretensão das elites de acabar com as fronteiras étnicas e portanto com as identidades, à Esquerda, e de aumentar a mão de obra barata na Europa, à «Direita» (capitalista). 

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, declarou que o canal de TV Russia Today se está tornando bastante popular, propagando a posição do Estado russo.

Leia mais: http://br.sputniknews.com//mundo/20150226/271548.html#ixzz3Sqox7XbR

26 de fevereiro de 2015 às 11:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Pelo que eu tenho lido,(principalmente em artigos da Wikipédia em Inglês) o número de muslos realmente não é lá grande coisa na maioria dos países da Europa Ocidental. O ponto é que os descendentes de não Europeus e principalmente as crianças pequenas é que estão em proporções mais altas. Nos dados sobre o Reino Unido por exemplo diz que mais de 10% da população é não-branca, mas apenas 3% é muçulmana.

26 de fevereiro de 2015 às 18:48:00 WET  
Blogger Afonso de Portugal said...

Também já me tinha pronunciado sobre este caso e, curiosamente, disse mais ou menos o mesmo.

Seria interessante saber se esta "sobrestimação" dos muçulmanos por parte dos indígenas europeus se mantém se o critério adoptado for a raça em vez da religião. Por exemplo, se perguntassem aos europeus quantos negros há no seu país, será que eles também exageravam? Ou pelo contrário, ficavam mais perto do número real?

26 de fevereiro de 2015 às 22:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Estimada é a palavra-chave aqui.
acclaim

26 de fevereiro de 2015 às 23:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O ponto é que os descendentes de não Europeus e principalmente as crianças pequenas é que estão em proporções mais altas."

Aliás, correcção: quando disse sobre crianças pequenas me referi a maior proporção de crianças pequenas não-brancas, pois os não-brancos possuem relativamente mais filhos do que os brancos, de acordo com os dados.

26 de fevereiro de 2015 às 23:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Estado Islamico destroi estatuas de divindades pagas:

http://www.infobae.com/2015/02/26/1629308-isis-destroza-martillazos-esculturas-3000-anos-un-museo-irak

27 de fevereiro de 2015 às 00:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Veja cá mais esta, Caturo:

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/02/combatentes-do-estado-islamico-destroem-antiguidades-no-iraque.html

Assyrian Monuments in the Mosul Museum being smashed by Islamic State:

http://www.liveleak.com/view?i=467_1424956330

27 de fevereiro de 2015 às 00:25:00 WET  

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