UM QUARTO DOS CANDIDATOS PORTUGUESES EM FRANÇA É DA FRENTE NACIONAL
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://observador.pt/2015/02/25/um-quarto-dos-candidatos-luso-descendentes-concorre-pela-extrema-direita-em-franca/ (artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa)
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Um quarto dos candidatos luso-descendentes candidatos às eleições departamentais de 22 e 29 de Março, em França, concorre com a etiqueta do partido de extrema-direita Frente Nacional.
A lista provisória foi recolhida pelo semanário franco-português LusoJornal. O seu director, Carlos Pereira, disse à agência Lusa que se tratou de um trabalho exaustivo em que se aguardou pela “publicação da lista definitiva dos candidatos, há mais de uma semana” e depois se verificou “um por um” através de telefonemas para as autarquias e para a rede de colaboradores locais.
“Há 97 departamentos e em cada departamento há entre 10 a 20 cantões. Cada cantão tem entre dois a sete ou oito binómios de candidatos”, explicou Carlos Pereira, sublinhando que “na esmagadora maioria dos casos, o LusoJornal confirmou as origens portuguesas e apenas ficaram uns 15% por confirmar”. De fora da lista – publicada na edição desta semana do jornal – ficaram “os Garcia e os Costa porque grande parte são espanhóis, ainda que haja alguns portugueses”, ficando também excluídas “as portuguesas que têm nomes franceses por se terem casado com franceses”.
Questionado sobre o número de cidadãos de origem portuguesa a concorrer pela extrema-direita, Carlos Pereira manifestou-se “surpreendido com o aumento”. “Nas últimas municipais até já mudou um bocadinho, mas nas anteriores os Verdes tinham sempre muitos candidatos portugueses. Agora, os Verdes não têm quase nada, o PS e a UMP continuam a ter bastantes. Que o FN tenha subido assim tanto, é estranho”, considerou o director do semanário cuja primeira edição surgiu em Setembro de 2004.
Para explicar a adesão à extrema-direita, Carlos Pereira lembrou a piada do humorista francês Coluche segundo a qual “os portugueses chegaram a França e roubaram o pão aos árabes”, completando que “os portugueses foram postos do lado dos bons imigrantes e acham que os outros são os maus imigrantes”.
Daniel Fernandes, de 55 anos, é candidato do FN no cantão de Guingamp, no departamento Côtes d’Armor, na região da Bretanha, mas as raízes portuguesas são para ele parte do passado. “O meu pai nasceu em França e nunca falámos Português, nem nunca fui a Portugal”, contou o candidato do FN, em francês.
O avô de Daniel Fernandes era português, originário da freguesia de Louriçal, no concelho de Pombal, mas desde a sua morte, em 1945, a língua e a tradição portuguesas perderam-se na família. Daniel Fernandes explicou, ainda, que é um estreante na política e que integrou uma lista do partido liderado por Marine Le Pen porque “os políticos da direita” já não o satisfaziam, elencando como os principais problemas do seu departamento “os impostos e o desemprego” e sublinhando que se trata “essencialmente de uma eleição local”.
A primeira volta das eleições departamentais é a 22 de Março e a segunda realiza-se uma semana depois, apenas podendo votar os cidadãos com nacionalidade francesa. Uma sondagem do instituto IFOP, publicada na segunda-feira no jornal Le Figaro dava o FN como vencedor na primeira volta, com 30% das intenções de voto, contra 28% para a aliança de direita UMP-UDI e 20% para o Partido Socialista, do Presidente da República, François Hollande.
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E assim se ajuda a deitar por terra a chantagem moral que diz que os nacionalistas anti-imigração de um país são inimigos das gentes doutras nacionalidade, ou que, mais concretamente, os portuguesinhos não podem ser «racistas» porque lá fora «eles» são racistas contra nós e tal e coisa...
A estranheza diante da cada vez maior preferência dos imigrantes portugueses pela FN é entretanto coisa que não percebo... ora se os portugueses em França se situam socialmente ao nível das camadas populares mais modestas, das classes trabalhadoras, é perfeitamente natural que, tendo, nessa condição, de lidar mais de perto com a imigração oriunda de África ou doutras partes do mundo não europeu, aprendem na pele a real chatice que é a imigração em massa não europeia...
5 Comments:
Os Portugueses são de matriz europeia e, por norma, integram-se. São europeus, identificam-se facilmente com outras culturas europeias. É essa essência que magrebinos, sub-saarianos, levantinos, asiáticos, terão. Mesmo que estes fossem de enésima geração na Europa e estivessem perfeitamente integrados, até, seguindo a cultura e o modo de ser europeu, nunca seriam Europeus por razões puramente raciais.
"É essa essência que magrebinos, sub-saarianos, levantinos, asiáticos, terão."
Corrijo: NUNCA terão.
Parece que este vídeo está a ser muito visto lá pelo Facebook. Estava na página dum rapazola qualquer que nem sei quem é mas que tem essa pinta muito comum nos dias de hoje de acólito da tendência hip-pop e da "street" multi-cultural, e como tal, é só mais um que partilha toda e qualquer coisinha de glorificação do Negro que mostre um branco a ficar por baixo por acção do primeiro.
Mais uma vez, se as raças fossem invertidas, seria a histeria pelo mundo da telecomunicação afora e grupos de apoio às minorias levantar-se-iam em protesto exigindo justiça, responsabilidades e o fim do racismo.
Note-se como desde o princípio a história é vendida, através do título do vídeo, com a presunção de que o branco é racista, talvez para apelar imediatamente à simpatia da horda de atrasados mentais lavadinhos, como é o caso desses comentadores imbecis que aproveitam para bajular o Negro e demonizar o Branco mais uma vez, levando-os a percepcionar o acontecimento dessa maneira e a terem um pretexto para legitimarem a atitude do negro.
https://www.facebook.com/video.php?v=1031402010209625
Acrescento: é nítido que o branco não estava em si; ou teria um qualquer problema mental ou estaria alcoolizado ou sob o efeito de estupefacientes e parecia não representar grande perigo.
Tome-se atenção ao sentimento anti-branco que por ali vai naqueles comentários, grande parte deles vindos de outros brancos. Dei de caras logo com dois de duas brasileiras, uma delas aparentemente branca, em que chamavam nomes depreciativos de índole racial ao branco e sempre a deitá-lo abaixo, dando a impressão de que foi bem feito ter-se lixado.
Mas o que não falta é gentalha a dar força àquela merda e a desdenhar o branco, muitos insultos raciais, etc; é só ler.
O mais comico é falar com a gente de origem do sul do Mondego o do Douro e as chamar "marroquinos"...
Todos os que conheço nao gostao dos mouros e sobretudo ficar comparados a eles.
Gente do verdadeiro povo francês sabe que a grande maioria dos emigrantes e descendentes portugueses sao bem integrados seja assimilados a vida de França salvo as "racailles" de certos barrios.
A FN é a unica opçao eleitoral (Os Identitarios nao sao bastante conhecidos mais começao a ter mais influencia com as diversas expressoes : "Français de souche" = Francês de raiz, "Grand remplacement" = Grande substituçao do povo e "Remigration" = Remigraçao para mandar para terra deles os mouros e africanos) que nos temos aqui para tentar sair o Pais da m*rda negra onde ele esta.
Abraço de França
PS : Desculpem para o meu português bem fraquinho
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