MEMÓRIA DO TOTALITARISMO NA EUROPA - PENA DE MORTE PARA PAGÃOS
A 19 de Fevereiro de 356, o imperador Constâncio II decretou pena de morte para quem quer fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios pagãos, ou de adorar ídolos pagãos. A máxima deste imperador era «Cesset superstitio; sacrificiorum aboleatur insania» («Que cesse a superstição; que a insanidade dos sacrifícios seja abolida.»)
Antes disso, no dia 23 de Novembro de 353, Constâncio II ordenara o encerramento dos templos pagãos e a abolição dos sacrifícios pagãos, também sob pena de morte, iniciando assim uma era de perseguição formal contra o Paganismo, isto é, contra a(s) religião(ões) nacional(is). Coincidentemente ou não, esta proibição deu-se num dia consagrado a Juno Temper e a Diana, realizando-se nessa noite ritos em Sua honra; Diana é também a Deusa à Qual o mês de Novembro é dedicado.
Constâncio II já antes tinha legislado contra os cultos antigos, em 350; mas, como o Paganismo fosse ainda muito forte nos meios rurais, a actuação do imperador foi aí recebida com hostilidade, pelo que Constâncio, bem como o seu irmão Constante (imperador da parte ocidental do Império Romano), sentiram-se forçados a emitir uma lei para preservar os templos que estivessem situados fora das muralhas das cidades. No mesmo ano, todavia, emitiram outra lei a declarar o encerramento de todos os templos pagãos e o seu acesso proibido. O ataque contra os templos e tumbas pagãs por parte de cristãos fez todavia com que Constâncio II promulgasse ainda outra lei que aplicava uma multa a quem fosse considerado culpado de vandalizar os locais pagãos, ao mesmo tempo que deixou estes sítios sagrados ao cuidado dos sacerdotes pagãos.
Neste mesmo ano, 350, o general Magnêncio revoltou-se contra Constante, matando-o. Apesar de aparentemente ser cristão, revogou a legislação anti-pagã de Constante e até permitiu a realização de sacrifícios nocturnos. Três anos mais tarde, Constâncio II derrotou Magnêncio e mais uma vez proibiu a realização dos rituais. É provável que esta nova lei tenha tido pouca força, visto que três anos depois, em 356, o mesmo imperador voltou a legislar contra o Paganismo, declarando que quem quer que fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios pagãos, ou de adorar ídolos pagãos, seria executado. A máxima deste imperador era «Cesset superstitio; sacrificiorum aboleatur insania» («Que cesse a superstição; que a insanidade dos sacrifícios seja abolida.»)
Em 360, Constâncio II morre de doença na iminência de uma guerra civil entre as suas forças e as que elegeram Juliano II como imperador (legiões romanas estabelecidas na Gália), o qual, ascendendo ao trono, restaura o Paganismo, embora por pouco tempo, visto que no ano de 363 morreu em combate contra os Persas, tendo talvez sido assassinado por algum dos seus próprios soldados cristãos (no exército de Juliano havia pagãos e cristãos, e estes eram-lhe hostis); nesta altura, o «lóbi» cristão voltou, lentamente, a perseguir o Paganismo.
Neste mesmo ano, 350, o general Magnêncio revoltou-se contra Constante, matando-o. Apesar de aparentemente ser cristão, revogou a legislação anti-pagã de Constante e até permitiu a realização de sacrifícios nocturnos. Três anos mais tarde, Constâncio II derrotou Magnêncio e mais uma vez proibiu a realização dos rituais. É provável que esta nova lei tenha tido pouca força, visto que três anos depois, em 356, o mesmo imperador voltou a legislar contra o Paganismo, declarando que quem quer que fosse considerado culpado de comparecer em sacrifícios pagãos, ou de adorar ídolos pagãos, seria executado. A máxima deste imperador era «Cesset superstitio; sacrificiorum aboleatur insania» («Que cesse a superstição; que a insanidade dos sacrifícios seja abolida.»)
Em 360, Constâncio II morre de doença na iminência de uma guerra civil entre as suas forças e as que elegeram Juliano II como imperador (legiões romanas estabelecidas na Gália), o qual, ascendendo ao trono, restaura o Paganismo, embora por pouco tempo, visto que no ano de 363 morreu em combate contra os Persas, tendo talvez sido assassinado por algum dos seus próprios soldados cristãos (no exército de Juliano havia pagãos e cristãos, e estes eram-lhe hostis); nesta altura, o «lóbi» cristão voltou, lentamente, a perseguir o Paganismo.
Tudo isto atesta que, ao contrário do que diz a história deturpada pela Cristandade oficial, o Europeu não «se converteu» ao Cristianismo, pelo contrário, foi convertido com base na força, na intimidação, da perseguição e da proibição pura e simples.
Este é pois mais um dos momentos históricos em que se torna cristalina a oposição entre o totalitarismo espiritual oriental, universalista, por um lado, e, por outro, a herança étnico-espiritual autenticamente ocidental, ária e pagã.
Na imagem: Panteão de Roma, magna edificação dedicada aos Deuses pagãos que foi depois usurpada pela Cristandade e transformada em igreja, no século VI.
Este é pois mais um dos momentos históricos em que se torna cristalina a oposição entre o totalitarismo espiritual oriental, universalista, por um lado, e, por outro, a herança étnico-espiritual autenticamente ocidental, ária e pagã.
Na imagem: Panteão de Roma, magna edificação dedicada aos Deuses pagãos que foi depois usurpada pela Cristandade e transformada em igreja, no século VI.
9 Comments:
Rússia considera atuação da OTAN em sua fronteira como direta ameaça à segurança nacional
Leia mais: http://br.sputniknews.com//mundo/20150219/210676.html#ixzz3SHCxZSsO
hina poderá converter o Kiev e o Minsk em porta-aviões avançados?
Leia mais: http://br.sputniknews.com//mundo/20150219/211413.html#ixzz3SHDfUA3V
O ministro angolano da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, e o ministro russo dos Recursos Naturais e Ecologia, Sergei Donskoi, assinaram na quarta-feira (18) dois novos acordos que ampliam a cooperação entre estes países.
Leia mais: http://br.sputniknews.com//mundo/20150219/209154.html#ixzz3SHEBZDGC
Brasil testa, com sucesso, míssil de alta tecnologia
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Internacional/Interior.aspx?content_id=4409164
Só 28% dos portugueses lutaria pelo seu país:
http://www.noticiasaominuto.com/pais/349316/so-28-dos-portugueses-lutaria-pelo-pais-em-caso-de-guerra
Sua análise é muito superficial.
Sem enquadramento de época.
Angola quer novas regras para admitir trabalhadores estrangeiros no país
"Queremos ter um país tranquilo e ordeiro. Nós vamos continuar a fazer as nossas operações de combate à imigração ilegal, que preocupa a nossa sociedade. É preciso ver que Angola está sofrendo uma invasão silenciosa"
"e a necessidade de se aumentar a oferta de emprego para os jovens cidadãos angolanos".
claro já sabemos africa para os africanos , europa para todos !porque a nós não é permitido o mesmo discurso ?
http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4411008&utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+DN-Globo+%28DN+-+Globo%29
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Guerra civil na Frente Nacional, o Jean-Marie e a filha estão praticamente de relações cortadas e cada vez há mais contestação interna à linha moderada da liderança actual. Vale a pena ler o artigo:
http://www.independent.co.uk/news/world/europe/front-national-family-feud-marine-le-pen-and-her-relatives-clash-over-french-farright-partys-response-to-paris-terror-attacks-10006562.html
«Sua análise é muito superficial.
Sem enquadramento de época.»
O seu comentário é nulo.
Sem qualquer argumento.
Mera alegação impotente.
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