GRANDE MANIFESTAÇÃO MUÇULMANA COM PETIÇÃO EM LONDRES CONTRA OS JIHADISTAS!, NÃO, FOI CONTRA... OS CARICATURISTAS E O «ABUSO» DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO...

Fontes:

 - http://www.jihadwatch.org/2015/02/uk-muslims-present-petition-with-100000-signatures-calling-for-restrictions-on-the-freedom-of-speech

 - http://www.dailymail.co.uk/news/article-2944946/Thousands-British-Muslims-protest-against-Charlie-Hebdo-magazine-publishing-cartoons-Prophet-Mohammed.html

http://www.telegraph.co.uk/news/politics/11398967/Huge-crowd-of-Muslim-protesters-picket-Downing-Street-to-protest-at-Charlie-Hebdo-cartoons.html

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No passado dia 8 de Fevereiro, mais de mil muçulmanos manifestaram-se na Downing Street, em Londres,l contra as caricaturas do profeta Maomé e contra a liberdade de expressão. O protesto foi levado a cabo em grande parte junto à estátua do Marechal Bernard Montgomery, herói de guerra na II Guerra Mundial, conhecido pela sua alegada promoção da liberdade de expressão. 

Um dos cartazes que mais se lia dizia:

«"Insulta a minha mãe e eu dou-te um murro" (papa Francisco)»

Esta e outras declarações do supremo vigário do Judeu Morto foram aqui comentadas: http://gladio.blogspot.pt/2015/01/papa-diz-que-nao-deve-haver-liberdade.html

Sintomático, como os irmãos se encontram... é só mais um testemunho de como Cristianismo e Islão são no essencial da mesma água... naturalmente inimigos da Liberdade de expressão ocidental.

Outros cartazes diziam «Tenham maneiras» (isto dito por quem em casa alheia se atreve a querer limitar a liberdade de expressão do autóctone é só por si uma pérola incomparável de civilidade muçulmana...) e «Liberdade de expressão absoluta - não há tal coisa!»

Durante a manifestação os organizadores garantiram que homens e mulheres não protestassem juntos, mantendo-se por isso segregados.

Líderes do protesto chegaram a declarar que os cartonistas «extremistas» assassinados em Paris eram tão maus como os jihadistas que os assassinaram. O porta-voz do Forum de Acção Muçulmano, Shayk Tauqir Ishaq falou assim: «Perpétuos erros dos extremistas, seja por matadores a sangue-frio ou expressionistas incivilizados, não podem ser o caminho de progresso de uma sociedade civilizada. A maioria das pessoas, amante da paz, tem de se fazer ouvir na promoção da civilidade global e debate responsável. Nesta altura de tensões e emoções exaltadas, é crucial que ambos os lados mostrem restrição para prevenir mais incidentes desta natureza.»

Isso mesmo:

 - culpar as vítimas e estabelecer uma equivalência moral entre elas e os seus algozes;

 - dizer que os ocidentais têm de ter muito juizinho para não exacerbarem as «tensões e emoções» e para aceitarem um «debate responsável» (leia-se, baixar a bolinha) e mostrar «restrição» da sua própria liberdade na sua própria terra, porque os muçulmanos assim o exigem, ou então... ou então... podem acontecer mais coisas desagradáveis... 

Um panfleto do Forum de Acção Muçulmana disse no essencial o mesmo:

«Tais acções [caricaturas de Maomé] estão deliberadamente a insultar e a provocar os muçulmanos em todo o mundo. Num mundo já fragilizado temos de passar das acções de incitamento, ódio e provocação para a civilidade, a consideração e o respeito.»

Note-se que o grupo expressou «profundo desgosto» pelos ataques de Paris, insistindo que o massacre constituiu uma «violação da lei islâmica»...

Outro porta-voz do grupo, Shaykh Noor Siddiqi, comentou: «As acções dos média do Reino Unido em não publicar as caricaturas é muito apreciada pelos muçulmanos britânicos e esperamos que este tipo de auto-restrição e respeito mútuo leve ulteriormente a uma sociedade harmoniosa.»

Leia-se: «é assim mesmo, continuem a portar-se como bons dimis que o respeitinho é muito bonito, que é para a gente não se chatear...»

Deve ser a toda esta argumentação aquilo a que se chama discurso de muçulmano moderado e integrado e pacífico e tal, pois se estes líderes não puseram bombas nem bateram em ninguém e até condenaram os homicidas!, pois claro...

Davis Lewin, director da Henry Jackson Society, grupo de pressão intelectual, respondeu: «Estes comentários são vergonhosos. Deixem-me ser cristalinamente claro: a discussão do conteúdo de tais caricaturas é absolutamente irrelevante no contexto dos executores islamistas radicais que levaram a cabo o ataque de Paris. Na Europa, não se objecta a tal tipo de material, por mais que ofendam as crenças, desta maneira. Temos de rejeitar categoricamente a falsa equivalência que os seus risíveis comentários veiculam.»

Acrescente-se, semi-citando o sacerdote asatruar Stephen McNallen, que «a nossa liberdade não é negociável». 

Uma delegação muçulmana entregou no número dez da Downing Street - sede do governo britânico - uma petição assinada por mais de cem mil muçulmanos estacionados no Reino Unido. A petição pretenderia salientar que a maioria dos muçulmanos a nível mundial apelam à «civilidade global» em vez da destruição da vida humana... 

Em sentido contrário à hoste de Mafoma marchou uma contra-manifestação de autóctones, o Britain First, organização de resistência à islamização.