JIHADISTA BELGA DE ORIGEM BRASILEIRA CONDENADO NA BÉLGICA
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://br.sputniknews.com///mundo/20150211/131715.html#ixzz3RSsVlBue
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Nesta quarta-feira, a Justiça da Bélgica condenou Brian de Mulder, jovem belga de mãe brasileira, que se uniu ao Estado Islâmico. A acusação por envolvimento em terrorismo foi pronunciada à revelia.
Brian de Mulder foi condenado a cinco anos de prisão por pertencer ao Estado Islâmico e à organização extremista Sharia4Belgium (Sharia para Bélgica, em tradução do inglês), que actuou na Bélgica até há pouco.
Esta organização, chefiada por Fouad Belkacem, que agora está na prisão, ajudava o movimento terrorista internacional Estado Islâmico (EI) recrutando jovens belgas e enviando-os para a Síria. Estes jovens, que são conhecidos como Syriestrijder (Guerreiros Sírios, em flamengo), são o foco de atenção de vários jornalistas e pesquisadores do assunto, que tentam acompanhar os acontecimentos e revelar a realidade do que está a passar-se no Médio Oriente. Os Syriestrijder são também procurados pela Justiça belga.
A lista de acusados consiste de 46 nomes. Porém, só oito deles compareceram fisicamente perante o tribunal nesta quarta-feira, em Antuérpia.
O paradeiro exacto de Brian de Mulder, de nome adoptado Abu Qasem Brazili, é desconhecido. Supõe-se que esteja na Síria, nas fileiras do Estado Islâmico.
Dificuldade
Segundo os especialistas, o recrutamento de jovens europeus por organizações extremistas é perigoso não só para o Médio Oriente, onde são enviados para guerrearem na criação de um suposto "califado" ou "Estado islâmico". O principal risco consiste na possibilidade de os "Guerreiros Sírios" voltarem para a Europa para atacar a sua pátria.
Numa entrevista concedida à agência Rossiya Segodnya no ano passado, o historiador belga especializado em islamismo contemporâneo, Pieter van Ostaeyen, comentou que o Ocidente estava "criando um problema ainda maior do que aquele que já era". Tudo por causa de ter fomentado até "apodrecer" o conflito na Síria. "Veremos também mais e maiores ameaças ao Ocidente na Europa. E haverá mais ataques no estilo de Mehdi Nemmouche [membro do EI que abriu fogo no Museu Judaico da Bélgica em 24 de Maio de 2014]. Eu acredito que agora existe uma ameaça bastante grande", disse o cientista.
Mas as causas do conflito vêm de mais longe ainda, passando, inclusive, pelo fomento do repúdio aos imigrantes magrebinos e asiáticos, que tinham sido "convidados" ao longo de umas décadas, comentou o professor van Ostaeyen: "Parece-me que nós trouxemos o conflito a tal escala que já não temos como voltar". Ainda sublinhou que é difícil controlar se uma comunidade muçulmana que aceita novos membros é extremista ou não: a nível de legislação, seria infracção da liberdade de religião.
Outra dificuldade, talvez mais sensível e imediatamente importante, é relacionada com o modo de recrutamento. Brian de Mulder, por exemplo, converteu-se ao Islão quando estava a passar por um período difícil da sua vida, tendo sido excluído da equipa de futebol em que jogava. As histórias de conversão de outros tantos islamistas convertidos são mais ou menos semelhantes.
Segundo a mãe de Brian de Mulder, Ozana (ou Rosana) Rodrigues, o seu filho desapareceu uma noite, sem avisar ninguém. Depois, a BBC informava que ele teria enviado à sua irmã um recado dizendo que eles não eram já a sua família e que "os irmãos muçulmanos são agora a [sua] família". Porém, se se convertessem ao Islão, aceitá-los-ia.
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Mais uma semelhança de comportamento islâmico com a que o Judeu Morto pregava... quando foram dizer a JC «a tua mãe e os teus irmãos/primos estão ali, querem ver-te», começou por nada responder. À segunda vez disse «a minha mãe e os meus irmãos/primos são estes, que me seguem» (apontando para os apóstolos), «estes são a minha mãe e os meus irmãos/primos». Entenda-se: desprezo pelos laços de sangue em proveito dos laços doutrinais, fundamento de todo o internacionalismo militante. Aliás, o próprio JC declarou, noutra ocasião, que não vinha para trazer a paz mas sim a guerra: a guerra no seio de cada família, virando pai contra filho, sogra contra nora, etc.. Noutra ocasião ainda diz «se não odiares a tua família e a ti mesmo não és digno de me seguir». Foi esta religião que se impôs no Ocidente, através das massas desenraizadas - escravos e libertos, muitos deles de proveniência africana e oriental, que viviam em terra ocidental sem contudo se identificarem com as tradições ocidentais (romanas, gregas). Hoje as condições são parecidas - prolifera em solo ocidental toda uma população desenraizada de imigrantes africanos e médio-orientais, facilmente mobilizável para as fileiras do Islão. Aliás, neste caso topa-se bem, na foto do artigo, que a mãe brasileira do jihadista é racialmente híbrida, de origem afro-brasileira.
Este é pois mais um caso em que se testemunha a real natureza do contributo da imigração não europeia pela Europa adentro.
3 Comments:
enviado à sua irmã um recado dizendo que eles não eram já a sua família e que "os irmãos muçulmanos são agora a [sua] família". Porém, se se convertessem ao Islão, aceitá-los-ia.
PARECE UNS PROTESTANTES QUE CONHEÇO QUE RENEGAM A PROPRIA PARENTELA E DIZEM QUE A FAMILIA E IRMÃOS VERDADEIROS DELES SÃO OS IRMÃOS DA IGREJA DO ESPIRITO EM CRISTO..FAIL
OS COMUNISTAS DO MESMO SE VC NÃO FOR DA TRUPE DELES LOGO É SATÃ
OS IMPERIOS ECONOMICOS ACTUAIS QUE ABREM FRONTEIRAS NÃO DEIXAM DE SER IMPERIOS
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