AOS MILITANTES E APOIANTES DO PNR
Caros militantes e apoiantes do PNR:
Este encontro de hoje em Lisboa, com a presença muitos dirigentes e dos dois primeiros candidatos pelo círculo de Lisboa às Legislativas 2015, assinala o arranque oficial da nossa campanha de mais um combate eleitoral.
Seguir-se-ão outros encontros, que envolvem os dirigentes do partido a nível central, desde logo no Porto, em Fevereiro, mas estes são apenas um marco, um elemento catalisador e motivador para todos. A grande campanha, essa faz-se no dia-a-dia por todos e cada um de nós. Cada um fará o que pode e sabe, mas ninguém se pode sentir excluído ou dispensado do combate.
Sabemos que a nossa luta é profundamente desigual e que os meios são quase nulos. Não vale a pena, por isso, repisar-se algo que todos sabemos, mas perceber que justamente por isso o esforço de cada um deve ser maior e é a mais-valia fundamental com a qual poderemos contar.
Como diz repetidamente o nosso Vice-Presidente, João Pais do Amaral, “os resultados são proporcionais aos meios empregues”. Arregacemos pois as mangas, já que os meios que temos neste momento são sobretudo a vontade e a determinação de cada um de nós. Aquilo que cada um deixar de fazer, ninguém mais fará…
O PNR é um partido combativo e que nada de material tem para oferecer aos seus. Nada! Nem tem porque o fazer, pois não temos a mentalidade de partido “agência de emprego” ou “centro de tráfico de influências”. Nem estamos na política para benefício próprio. Se estamos na política é exclusivamente por amor a Portugal e por profunda convicção de que a alternativa nacionalista é a única solução para os problemas de hoje e o único garante da nossa soberania, identidade e justiça social.
Aqui ninguém recebe nada nem pede alguma coisa para si ou para os seus. Se estamos cá é justamente por sabermos que é o PNR que precisa de nós. Que é Portugal que precisa de nós!
Apresentamo-nos às eleições com o que temos. E o que temos é um partido desconhecido da maioria, mas único em Portugal. Temos uma ideologia ímpar no nosso país, que sabemos ser a única salvação Portugal e para o nosso povo, e isso tem que ser do conhecimento do maior número possível de Portugueses.
Somos um partido combativo e livre! Combativo porque temos a coragem necessária que falta aos demais para dizer o que muitos portugueses sentem e pensam, ainda que nem nos conheçam. Livre, porque não dependemos de favores, nem de subsídios, nem nos sujeitamos ao politicamente correcto.
Temos ideias claras sobre todos os assuntos. Somos um partido de sim ou não, quer agrademos ou desagrademos. Não podemos nem queremos contentar gregos e troianos. Nem mesmo internamente! Não somos, nem queremos ser um partido do “nim” da falta de compromisso e de coragem.
Temos dirigentes e cabeças-de-lista – cada vez mais – a dar a cara por algo em que acreditam através deste partido em que acreditam também.
Queremos levar aos portugueses uma mensagem de esperança, simples que os faça ver uma luz ou Chama no fundo do túnel. Por isso rejeitamos a discussão estéril e estafada em torno de gráficos, números e estatísticas bem ao estilo dos instalados no poder. Os portugueses não vivem disso e estão fartos desse lugar comum de debate, tão confortável aos inúteis deste regime, peritos em manobrar dossiers complexos que nem eles entendem e que de nada servem, já que nos têm levado para um buraco cada vez maior.
Nós não somos os responsáveis por anos de roubo, de esquemas e de negociatas fraudulentas, pela corrupção e imoralidade na governação. Se eles gostam das discussões inúteis com propostas de mudança para que tudo se mantenha na mesma no que toca aos seus privilégios, nós, que não somos burocratas mesquinhos nem jogamos nesse campeonato, apenas queremos fazer passar a nossa mensagem de mudança e de esperança.
Somos um partido Nacionalista, com razão, com sensatez, com coragem, que defende as grandes linhas orientadoras fundamentais a qualquer Nação que se preze. Temos objectivos e desígnios nacionais e recusamos a navegação à vista ou imposta de fora, tão ao estilo deste Regime.
Por isso, não hesitamos, mesmo com poucos meios ou recursos, em dar a cara com convicção e coragem:
- pela defesa da Justiça Social, que premeie o esforço e o mérito, combata o desemprego e o fosso de assimetrias sociais e erradique o espírito subsidio-dependente, venha ele de onde vier;
- pela segurança, de modo a que pisemos as nossas ruas livremente sem nos sentirmos reféns da criminalidade à solta;
- pela produção nacional como fonte de emprego e de uma economia equilibrada;
- pela família, como célula base que é, da sociedade, e pelos valores da vida, contra a cultura de morte e toda a espécie de aberrações que nos querem impor;
- pela identidade, garante da nossa especificidade e soberania enquanto povo, cada vez mais ameaçada por mil e uma formas de ataques como o multicultularismo, a colonização cultural ou a aberração do Acordo Ortográfico;
- pela Justiça, que deve ser independente e ao serviço de todos, em vez de ceder a pressões do poder maçónico e corrupto dos corredores da política e da finança;
- e por fim, mas absolutamente basilar, pela soberania nacional. Queremos um país aberto ao mundo mas onde quem mande sejam os portugueses e onde as alianças e escolhas de parceria internacionais sejam o mais livres possíveis, bem ao contrário da situação humilhante de escravidão em que hoje nos encontramos.
Estas são as nossas prioridades em defesa de Estado Nacional e Social que entendemos ser justo.
Temos razão e temos coragem para afirmar estas verdades. Temos posições únicas e somos combativos. Mas sem brutalidade nem insensatez. Se queremos chegar aos portugueses temos que mostrar a diferença: diferença nas ideias e diferença no modo de agir. Novos caminhos e coragem combativa é, portanto, o que nos deve orientar.
Se muitos obstáculos se nos deparam no caminho, se encontramos muitas portas fechadas, há pelo menos uma coisa, e não é somenos, que todos podemos fazer: conhecer as linhas orientadoras do PNR e a sua agenda de actividades; difundi-las e participar nelas!
De todos e cada um de nós espera-se entrega total. Sem ela não nos poderemos depois queixar se os resultados não aparecerem. E, por outro lado, quem se entrega com generosidade não se queixa também, pois tem a consciência de que o combate diário trará os seus frutos, numa luta que é longa, que não tem tréguas nem quartel, mas dá-nos a noção do dever cumprido a cada dia.
A todos, um apelo: trabalhemos, a partir de hoje, cada vez mais e melhor, pelo PNR.
Na noite das Legislativas, tenhamos o resultado que tivermos, cada um de nós tem que estar de consciência tranquila por ter feito tudo o que estava ao seu alcance. Que cada um faça, pois, aquilo a que está obrigado, na certeza de que todos, em conjunto e em unidade no PNR fazemos muito!
Estamos a fazer cada vez mais e melhor!
Viva o PNR!
*
Fonte: http://www.pnr.pt/discursos/discurso-de-jose-pinto-coelho-encerramento-encontro-em-lisboa-24-de-janeiro-de-2015/
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