terça-feira, janeiro 20, 2015

NOMEAÇÃO DOS ÓSCARES ACUSADA DE SER DEMASIADAMENTE BRANCA

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia:
http://awards.yahoo.com/post/108170908787/acting-oscar-nominations-are-all-white
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/presidente-da-academia-defende-maior-diversidade-racial-nos-oscares-1682547
*
A presidente da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, Cheryl Boone Isaacs, juntou-se ao debate sobre a diversidade – ou a falta dela – nas escolhas para os Óscares deste ano, afirmando que gostaria de ver nestas uma maior representação dos diferentes grupos que compõem a sociedade.
Isaacs, que é a primeira afro-americana presidente da Academia, salientou, no entanto, que esta instituição tem “conseguido avanços” no caminho para uma maior diversidade, e que está empenhada em garanti-la. Mas acrescentou que esse não pode ser apenas um esforço da Academia, e que tem que ser acompanhado pela indústria cinematográfica norte-americana.
A polémica não é nova, vem de anos anteriores, e instalou-se novamente logo após o anúncio dos filmes e actores nomeados, na quinta-feira: os 20 concorrentes nas principais categorias de representação são brancos, e nas categorias de realização e argumento não figuram mulheres. As reacções não se fizeram esperar, e no Twitter surgiu mesmo a hashtag #OscarsSoWhite. Um dos aspectos mais salientados foi a ausência na lista dos seleccionados da realizadora negra Ava DuVernay e do actor negro David Oyelowo, apesar do seu filme, Selma, uma biografia de Martin Luther King, estar nomeado para Melhor Filme, e ter sido considerado "melhor filme do ano" pelo site agregador de críticas Rotten Tomatoes. "Selma é um filme excelente que sem dúvida se representou e realizou sozinho magnificamente", ironizou o actor Joshua Malina. 
Os candidatos aos Óscares são escolhidos pela Academia, por isso as críticas estão a ser-lhe dirigidas. “Nos últimos dois anos fizemos avanços maiores do que nunca no caminho para nos tornarmos uma organização com maior diversidade e mais inclusiva, através da admissão de novos membros”, sublinhou Cheryl Boone Isaacs.
A Academia é composta por 6028 membros e, segundo um artigo publicado em Dezembro de 2013 pelo jornal Los Angeles Times, a grande maioria (93%) são brancos. Apesar dos recentes esforços para a tornar mais diversificada que são referidos por Isaacs, os convites para a entrada de novos membros ainda não foram suficientes para que a instituição ficasse um pouco “menos branca”. De acordo com o jornal, de 2012 para 2013, a percentagem de brancos tinha diminuído em apenas 1%. A mesma análise indica que 76% destes membros são homens, e em 2013 tinham uma média de idades de 63 anos. 

* * *

Sabe-se há que tempos que nos meios me(r)diáticos e culturais dominantes, sobretudo nas esferas cinematográficas, o esquerdismo anti-racista é completamente «mainstream» ou dominante, mas mesmo assim até este nicho da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente é susceptível de ser acusado de «racismo» se não tiver permanentemente em mente, vinte e quatro horas por dia, a preocupação em dar aos negros uma quota seja do que for, passando por cima da simples e descontraída, necessariamente livre, ou tão livre quanto possível, apreciação da qualidade artística. Quando se dá a certos representantes de certas minorias impunidade ideológica para exigir o obscenamente absurdo, é mesmo assim que as coisas se passam. 

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Terroristas do Estado Islâmico trabalham em município sueco
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2015_01_20/Terroristas-de-Estado-Isl-mico-trabalham-no-munic-pio-da-cidade-sueca-9523/

20 de janeiro de 2015 às 11:17:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home