segunda-feira, janeiro 19, 2015

QUASE UM MILHÃO EM PROTESTO CONTRA AS CARICATURAS: «ESTAMOS DISPOSTOS A MORRER PARA VINGAR A HONRA DE MAOMÉ»

Fonte: http://www.dw.de/protesto-contra-o-charlie-hebdo-re%C3%BAne-800-mil-na-chech%C3%AAnia/a-18200755?maca=bra-rss-br-top-1029-rdf
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Centenas de milhares de pessoas marcharam pelo centro da capital chechena Grózni nesta segunda-feira (19/01), segurando cartazes com frases do tipo "Tirem as mãos do nosso amado profeta" e entoando "Allahu Akbar" (Deus é grande).
Segundo o Ministério do Interior da Rússia, mais de 800 mil pessoas participaram da manifestação, patrocinada pelo governo e transmitida ao vivo pela televisão estatal.
"Este é um protesto contra aqueles que apoiam a publicação de caricaturas do profeta Maomé", disse à multidão o líder pró-Kremlin da região predominantemente muçulmana, Ramzan Kadyrov. "Se for necessário, estamos dispostos a morrer para deter qualquer um que pense que pode irresponsavelmente desonrar o nome do profeta", acrescentou o presidente.
Uma caricatura de Maomé voltou a ser publicada pelo semanário satírico francês Charlie Hebdo na semana passada, dias depois de um atentado na sede da publicação, em Paris, deixou 12 pessoas mortas. Os autores afirmaram que o ataque foi para vingar o profeta, estampado várias vezes em edições anteriores.
Kadyrov criticou o governo francês por autorizar a publicação das caricaturas e condenou outras publicações que as reproduziram.
"Vemos como jornalistas e políticos europeus, sob falsos slogans sobre a liberdade de expressão e a democracia, proclamam a liberdade de ser vulgar, rude e insultar sentimentos religiosos de centenas de milhões de fiéis", disse. "Nunca vamos permitir que ninguém fique impune por insultar o nome do profeta e nossa religião."
O protesto de Grózni foi o mais recente de uma série manifestações em países muçulmanos contra as charges do Charlie Hebdo. Aproximadamente 15 mil pessoas participaram de uma marcha similar na república russa vizinha da Inguchétia neste fim de semana.
Ao mesmo tempo em que o Kremlin ofereceu suas condolências à França depois dos recentes atentados, várias publicações russas foram advertidas contra a reimpressão das caricaturas de Maomé.

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O presidente da nação maioritariamente musla diz portanto que está disposto a morrer pela «honra» do profeta pedófilo. Tem consigo pelo menos oitocentos mil do seu credo. Caso fosse necessário eliminá-los em nome da liberdade de expressão ocidental, sempre era menos quase um milhão de inimigos mortais do Ocidente... 
Entretanto nem é nada impossível que haja por aí quem garanta que a Tchetchénia está nas mãos de muçulmanos moderados, porque os islamistas radicais «são uma minoria microscópica, são só meia dúzia de maluquinhos!» Ele vê-se, o quão minoritários são... tanto que se sentem perfeitamente à vontade para em massa ameaçarem de morte gente doutro continente, que vive noutro país, com outras leis - toda esta maralha tchetchena de Mafoma dá por adquirido que tem o direito de impor charia ou lei muçulmana sobre infiéis. Uma proibição imediata da entrada de tchetchenos em solo europeu seria imediatamente proclamada, oficialmente, por motivos de segurança, se as elites que governam a Europa tivessem real preocupação com a salvaguarda dos cidadãos europeus e suas liberdades.