sábado, janeiro 17, 2015

EX-PRIMEIRO-MINISTRO TEM PRIVILÉGIOS NA PRISÃO

Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/multimedia/detalhe/guardas_denunciam_privilegios_de_socrates.html - página com vídeo incorporado
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O sindicato dos guardas prisionais acusam o Estabelecimento Prisional de Évora de dar privilégios a José Sócrates, que está preso preventivamente. O ex-primeiro-ministro terá tido acesso a chamadas telefónicas para o exterior a partir de um gabinete. 

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Fonte: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4277182
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Sindicato do Corpo da Guarda Prisional diz que antigo primeiro-ministro tem visitas de quase duas horas quando não pode exceder os 60 minutos.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional diz que a detenção de José Sócrates trouxe mais trabalho aos guardas do Estabelecimento Prisional de Évora, que sofre desde há muito com a falta de pessoal.
Em declarações à TSF, o delegado sindical Baião Rocha explicou que nas últimas semanas a situação se agravou, não só porque há curiosos a tocar à campainha a todo o momento mas também porque todas as horas de visita estão agora ocupadas, mesmo durante a semana.
Desde 2007 que o Estabelecimento Prisional de Évora, onde estão 47 detidos, tem um défice de 12 guardas. A prisão conta apenas com 27 elementos da guarda prisional e Jorge Alves, presidente do sindicato, refere que são "frequentes" as horas em que há apenas dois ou três guardas a vigiar todos os reclusos. Basta que os guardas de serviço, que fazem turnos, tenham de acompanhar detidos ao tribunal ou ao hospital. Algo que aconteceu, por exemplo, já esta semana, após um episódio de agressões entre detidos.
O maior problema, no entanto, terá a ver com a duração das visitas: o antigo primeiro-ministro tem direito a uma hora de visita mas é recorrente que as suas conversas se estendam por quase duas horas, um privilégio que, segundo Jorge Alves, leva os guardas a terem "receio de complicações com os outros reclusos a reclamarem as mesmas regalias".

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É assim o terceiro-mundismo da elite tuga, a dar continuidade ao coro de protestos de várias figuras tristes do PS a vociferarem que um ex-primeiro-ministro não pode ser tratado «assim», entenda-se, como um qualquer cidadão, porque não, porque alegadamente representa coisa e tal, enfim, o argumento da desigualdade a ser defendido sem vergonha nenhuma por quem se intitula paladino da democracia. Que o faça desta maneira, em público, só demonstra o desprezo natural, como que inerente, que tem pela verdadeira igualdade democrática, que tem fundamentalmente de garantir que nenhum líder, por mais «líder» que tenha sido, ou seja, está acima da lei que rege os demais cidadãos.



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Nem mais.

18 de janeiro de 2015 às 18:01:00 WET  

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