DIVERSAS AUTORIDADES DO MUNDO ISLÂMICO CONDENAM PUBLICAÇÃO DE MAIS UMA CARICATURA DE MAOMÉ
Um tribunal turco ordenou o bloqueio do acesso às páginas internet com a capa da edição de hoje do Charlie Hebdo, uma de várias reacções críticas no mundo muçulmano à publicação de uma nova caricatura do profeta Maomé.
"Foi decidido que o acesso a secções relevantes de páginas internet que divulgam a capa do Charlie Hebdo estão proibidas", determinou um tribunal de Diyarbakir (sudeste), segundo a agência Anatólia.
Uma semana depois do ataque de que foi alvo, em que morreram o director e outros nove membros da equipa do semanário satírico francês, o jornal satírico francês publicou hoje uma "edição dos sobreviventes" cuja capa é uma caricatura de Maomé, de lágrima no olho, segurando uma folha com a frase 'Je suis Charlie'.
Num gesto de solidariedade, o jornal turco Cumhuriyet publicou hoje um encarte com excertos da edição do Charlie Hebdo, o qual não inclui a caricatura de Maomé. No corpo principal do jornal, no entanto, a caricatura surge duas vezes, num tamanho mais pequeno, a ilustrar textos sobre o assunto.
Um dos vice-primeiros-ministros do governo islamo-conservador da Turquia, Yalcin Akdogan, escreveu por seu lado no Twitter que "aqueles que desprezam os valores sagrados dos muçulmanos publicando desenhos que alegadamente representam o nosso profeta são claramente culpados de provocação".
Várias autoridades políticas e religiosas muçulmanas condenaram a publicação da caricatura, reiterando todas a sua condenação dos atentados de Paris como contrários aos valores islâmicos.
Uma porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão qualificou de "provocação" e de "insulto" a mais recente capa do Charlie Hebdo, afirmando que ela "estimulará o sentimento dos muçulmanos de todo o mundo".
A porta-voz acrescentou que "o abuso da liberdade de expressão no Ocidente não é aceitável e deve ser prevenido" e que "o respeito pelas crenças e pelo sagrado é um princípio aceite e é esperado dos líderes europeus que respeitem esse princípio".
No Afeganistão, a câmara baixa da Assembleia Nacional (parlamento) aprovou uma resolução que qualifica de "blasfema" a capa do Charlie Hebdo: "Queremos que os líderes dos países ocidentais evitem a publicação de materiais blasfemos, particularmente caricaturas do profeta Maomé", afirma o texto, lido por um porta-voz parlamentar.
No Médio Oriente, o grande 'mufti' de Jerusalém, Mohammad Hussein, a mais alta autoridade muçulmana nos territórios palestinianos, emitiu um comunicado em que considera a publicação da caricatura "um insulto que fere os sentimentos de quase dois mil milhões de muçulmanos em todo o mundo".
A instituição religiosa egípcia Al-Azhar, a mais prestigiada das instituições sunitas, apelou aos muçulmanos para "ignorarem as caricaturas ofensivas", criticou a "imaginação doente" na base delas e assegurou que a figura de Maomé "é demasiado grande e sublime para ser ofendido por umas caricaturas imorais".
Também no Egipto, o patriarca dos coptas ortodoxos, Tawadros II, disse recusar a caricatura de Maomé como "um insulto" e "uma ofensa": "O insulto é recusado no plano pessoal, entre os homens, e também no plano religioso. Não é humana, moral ou socialmente aceitável e não contribui em absoluto para a paz mundial", disse, em conferência de imprensa.
No Qatar, a União Internacional de Académicos Muçulmanos criticou a publicação da caricatura, considerando que ela vai "incitar o ódio".
"Não é razoável, lógico nem sensato publicar desenhos e filmes ofensivos ou que ataquem o profeta do Islão", afirmou num comunicado, considerando que a publicação vai "dar credibilidade" à ideia de que "o Ocidente está contra o Islão" e "incitar o ódio, o extremismo e a tensão".
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Fonte: http://sol.pt/noticia/122053
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Tudo gente que não percebe que no Ocidente os líderes estatais não têm - ou não devem ter... - direito a censurar a liberdade de expressão do seu próprio povo. Não entende que no Ocidente há o direito a insultar ideias e ideologias. Não entende que as leis do Islão não são universais, por mais que se afirmem universalistas. Tudo gente que não é por isso compatível com uma vivência ocidental - comprova-se assim o perigo mortal que o multiculturalismo significa e a necessidade imperiosa de que haja fronteiras civilizacionais bem definidas e garantidas politicamente, porque, de facto, Ocidentais e Muçulmanos não podem coexistir num mesmo espaço político-cultural.
Este é mais um confronto entre o Oriente e o Ocidente pelo velho motivo de há mais de dois milénios e meio - a Liberdade. Já por volta do século V a.c. os Gregos se gabavam de lutar pela Liberdade contra o invasor oriental (persa), correspondendo ao que Aristóteles dizia sobre a diferença entre o amor à Liberdade de Gregos e Bárbaros do Ocidente/Norte em contraste com o desprezo pela Liberdade típico dos submissos embora mui cultos Orientais. Ao longo dos milhares de anos seguintes sucederam-se misturas diversas, influências ocidentalizantes no Médio Oriente e influências orientalizantes na Europa - sobretudo com o Cristianismo, que curiosamente ainda faz com que muito boa gentinha na Europa volte as suas críticas contra os caricaturistas do Charlie Hebdo... Mas a Cristandade cai a olhos vistos e a Europa é cada vez mais Europa, ou seja, retorna cada vez mais à sua natureza, aquela que produziu a Democracia e a sacralização da Liberdade de expressão. Por isso é que diante dos apelos a que os Europeus mostrem «muito respeitinho» e «bolinha baixa» diante das «sensibilidades» arrogantes do Islão, há cada vez mais Europeus que se atrevem a proclamar o direito a na sua própria terra dizerem as asneiras que quiserem sobre todo e qualquer credo. Não é Alá quem aqui manda, é Libertas, a sagrada Liberdade, que em Roma tinha o Seu próprio templo.
3 Comments:
Gladius,como voce , no auto do seu conhecimento e experiencia dentro do mundo nacionalista , define aquela coisa demente e repulsiva utilizador do pseudonimo thor ,que diante de uma tragédia como a de Paris resume a mesma em teorias conspiratrias?
Acho graça ,sendo ele mestiço e usar de censura com aqueles que destroem suas falacias, acusar a outros de assi serem
Pela doutrina maumetana aquele allah tb é o maior....caricaturista.
Não há erudito muslo que consiga desmentir mais esta verdade verdadeira sobre o enganador e maligno islam. Além disso, no islam, tb há em textos, imagens de maomé.
«Gladius,como voce , no auto do seu conhecimento e experiencia dentro do mundo nacionalista , define aquela coisa demente e repulsiva utilizador do pseudonimo thor ,que diante de uma tragédia como a de Paris resume a mesma em teorias conspiratrias?»
É um entre outros deficientes do género. Não pode haver um muçulmano a dar um traque que vem logo meia dúzia de aleijadinhos garantir que aquilo foi na verdade uma montagem sionista, porque está provado que o grão que o muçulmano comera ao almoço foi produzido em Israel, e que os comprimidos para a flatulência que tomava tinham sido fabricados por uma empresa criada por um tipo cujo primo do tio-avô era judeu, não há coincidências e tal e só não vê quem não quer. Dar conversa a abortos com o galinácio do blogue hiperburro é um trabalho de Sísifo, porque o gajo repete sempre a mesma imbecilidade, todos os dias, tardes inteiras, mesmo depois de já não ter argumentos, continua a marrar e a repetir o que disse por outras palavras. Com isso só se perde tempo precioso que tem de ser usado a dizer o importante - a falar para fora, a expandir a mensagem e a mundivisão nacionalista.
E claro que usa censura - começou a censurar cerca de um mês depois de criar o seu blogue dizendo que não ia censurar nem moderar nada, sem se aperceber do ridículo em que caiu.
Acho graça ,sendo ele mestiço e usar de censura com aqueles que destroem suas falacias, acusar a outros de assi serem
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