CELEBRAR A TOMADA DE GRANADA - A RECUPERAÇÃO TOTAL DA IBÉRIA CONTRA A MOIRAMA
Dia que bem poderia ser feriado ibérico.
Comemora-se hoje, dia 2 de Janeiro, mais um aniversário sobre a conquista de Granada (Espanha) aos Mouros, em 1492, assinalando o corolário da grande gesta europeia e ibérica que foi a Reconquista, grande e longo movimento de resistência tenaz ao inimigo externo.
Comemora-se hoje, dia 2 de Janeiro, mais um aniversário sobre a conquista de Granada (Espanha) aos Mouros, em 1492, assinalando o corolário da grande gesta europeia e ibérica que foi a Reconquista, grande e longo movimento de resistência tenaz ao inimigo externo.
No seio deste movimento forjaram-se, com fogo, suor e sangue, os actuais países ibéricos. Esta data é pois um dia de gloriosa memória para Espanha, mas também para Portugal e, de resto, para todos os outros Europeus. Um dia que urge celebrar, não apenas por uma questão do mais elementar e natural brio nacional (porque Portugal colaborou na Reconquista em solo de Espanha) e europeu, mas também para relembrar que a luta contra os imperialismos inimigos das nossas nações está longe de acabar.
Em Espanha, a plataforma Granada Abierta – que reúne as habituais associações ao serviço do multiculturalismo e da subjugação europeia face às culturas invasoras – exige que a Província de Granada deixe de assinalar esse dia, já que, de acordo com aqueles mentes “brilhantes” configura uma “ofensa” sabe-se lá a quê e a quem…
Nós, pelo contrário, entendemos ser cada vez mais importante assinalar esta data, e outras similares, relembrando que estamos a ser de novo invadidos e temos que defender a nossa cultura e a nossa civilização que se encontram cada vez mais ameaçadas. Urge um novo movimento de reconquista.
Alguns pormenores da efeméride podem ser lidos aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tomada_de_Granada
As negociações com o último rei mouro de Granada, Boabdil, começam no Outubro de 1491. Na véspera do dia 1 de Janeiro de 1492 Boabdil envia cerca de 400 mouros como reféns, carregados de presentes para os reis, enquanto um grupo de oficiais toma a colina do Alhambra, a fim de ocupar pontos estratégicos. Na manhã do dia 2, segue Fernando de Aragão e a sua Corte, seguidos por Isabel com o príncipe João e as suas irmãs e, atrás, as tropas, ao encontro do rei mouro. Boabdil entrega as chaves da cidade diante de 100 000 espectadores muçulmanos, judeus, cristãos, castelhanos e estrangeiros e é içada, pela primeira, a bandeira dos reis de Espanha na mais alta torre do Alhambra.
Não houve pilhagem nem saque; a vitória era celebrada por vários dias de festejos e por isto outorgava-lhes o Papa Alexandre VI o título de «Reis Católicos».
Boabdil estava obrigado a aceitar as condições dos vencedores, como a liberdade de culto, a segurança das pessoas, e a liberdade de emigrar levando ou vendendo os bens. Esta opção rapidamente se mostrou inevitável, provavelmente devido às situações constrangedoras em que se veriam os muçulmanos no seguimento da derrota. As pressões acumulam-se — a Inquisição representava uma forte ameaça ao islamismo e os impostos eram insuportáveis — e grande parte dos vencidos decide retirar-se no Outono de 1492, à semelhança de Boabdil.
Rebentam as revoltas, pois as promessas dos Reis Católicos não estavam a ser cumpridas, e a Espanha vê-se vítima de represálias conduzidas a partir do Magrebe em algumas aldeias costeiras. A emigração assume agora um carácter de expulsão — que se coloca em paralelo com a dos judeus — e, com a recente descoberta da América (Índias Ocidentais), a Espanha sofre também de um êxodo que lhe viria a sair caro mais tarde.
Fonte: http://www.pnr.pt/2011/01/03/2-de-janeiro-conquista-de-granada-lembra-urgencia-de-uma-nova-reconquista/
Fonte: http://www.pnr.pt/2011/01/03/2-de-janeiro-conquista-de-granada-lembra-urgencia-de-uma-nova-reconquista/
E todo o preço foi bem pago, se isso significou a salvaguarda da Espanha e da sua identidade europeia...
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