COMENTADOR JUDEU «RACISTA» EXPULSO DE PROGRAMA TELEVISIVO POR DIZER QUE É PRECISO DEPORTAR OS MUÇULMANOS
Fonte: http://www.dailymail.co.uk/news/article-2883275/France-embroiled-free-speech-row-Islamophobic-TV-presenter-sacked-saying-Muslims-deported-prevent-civil-war.html#ixzz3MoGH2vln
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Em França, o comentador televisivo Eric Zemmour, de origem judaica, foi na semana passada despedido por ter sugerido que os cinco milhões de muçulmanos que vivem no país deveriam ser deportados para prevenir uma guerra civil. Tinha-o dito numa entrevista ao jornal italiano Corriere della Serra em Outubro mas só há poucas semanas é que deram brado em França, depois dos comentários do anterior ministro da Educação francês Jean-Luc Mélenchon.
Zemmour, que já tinha sido condenado por incitar ao ódio racial, abandona assim um programa televisivo no qual já participava há onze anos.
A líder da Frente Nacional Marine Le Pen comentou que se tratava de uma «lamentável censura».
Na entrevista, que o Corriere della Serra entretanto tirou do seu sítio internético, mas que antes disso foi copiada e traduzida diversas vezes por pessoas de ambos os lados da política francesa - já se sabe que são mesmo dois - dissera que os muçulmanos «vivem entre si» nos subúrbios que franceses étnicos foram forçados a deixar para trás. O entrevistador perguntou-lhe então «O que sugere? Deportar cinco milhões de muçulmanos franceses?», ao que Zemmour terá respondido «Sei que é irrealista, mas a História é muitas vezes surpreendente. Quem teria pensado em 1940 que um milhão de pieds-noirs (franceses europeus a viver no norte de África) iriam vinte anos mais tarde abandonar a Argélia e retornar a França? Ou que, depois da guerra, cinco ou seis milhões de alemães deixariam a Europa centro-oriental onde tinham vivido durante séculos?»
O entrevistador protestou, dizendo que Zemmour estava a «falar de êxodos desencadeados por tragédias imensas», ao que o judeu retorquiu «Creio que estamos a ir em direcção ao caos. Esta situação de um Povo dentro de um Povo, de muçulmanos dentro da população francesa, irá levar-nos à guerra civil. Milhões de pessoas vivem aqui em França e recusam-se a viver à maneira francesa.»
A controvérsia provocou uma campanha no Twitter com o hashtag #ZemmourDeporteMoi - Zemmour deportar-me-ia - e ultraje no seio da politicagem francesa da elite reinante:
- o ministro do Interior francês Bernard Cazeneuve escreveu (presumivelmente no seu twitter - nota do blogueiro) «Estou empenhado em lutar contra o racismo & o anti-semitismo para preservar o pacto republicano e garantir a nossa vivência conjunta #Zemmour'.»;
- o líder do Partido Socialista na assembleia nacional, Bruno Le Roux, escreveu no seu blogue que a inspiração de Zemmour parece datar do pensamento da Segunda Guerra Mundial. «É tempo de os programas televisivos e as colunas de jornais deixarem de veicular tais declarações. A islamofobia é racismo e não faz parte da República.»
O canal iTELE comunicou por isso aos seus telespectadores, numa sexta-feira - dia sagrado dos muçulmanos, por coincidência - que Zemmour não mais apareceria a debater, tendo o último episódio sido cancelado. A directora do canal, Céline Pigalle, disse ao Le Figaro, em que Zemmour é colunista, o seguinte: «Somos muito cuidadosos no respeito da liberdade de expressão.» Por isso, acrescenta, tiveram a contribuição de Zemmour por mais de uma década, «para que as suas ideias pudessem ser tidas em conta, contraditas e discutidas.» E a seguir acrescentou: «Agora parece que é ele quem estabelece as regras e o que discutimos. Isto tem sido menos e menos a sensação de se poder debater. O diálogo tornou-se cada vez mais difícil senão impossível.»
A França é o país europeu com mais muçulmanos - cerca de cinco milhões - e também com a maior diáspora judaica.
Zemmour, filho de judeus da Berbéria, já tinha sido condenado em França no ano de 2011 por dizer num programa televisivo que a maioria dos traficantes de droga são «negros e árabes. É um facto.»
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Até pode ser um facto, mas chegou-se a um ponto tal de totalitarismo não (?) declarado que agora a simples referência de factos ou de opiniões leva ao castigo por parte da lei. Tal é o desespero da elite reinante em calar no seio do Povo qualquer voz que contradiga o ideal de vivência que essa elite reinante quer impingir a todos os Povos do mundo, de cima para baixo, punindo sempre que possível qualquer tentativa de resistência a essa nova (des)ordem mundialista - a da miscigenação global, incluindo e pressupondo a queda de todas as fronteiras, isto é, de todas as identidades.
Desta vez a censura totalitária é grosseiramente óbvia - Zemmour foi silenciado num grande mé(r)dia não por coisa que tenha dito em directo mas por algo que respondeu numa entrevista que nem foi concedida nesse país. São neste caso especialmente significativas algumas passagens dos comentários proferidos por típicos representantes da elite:
- um quis falar em nome da «República», como se esta tivesse forçosamente de incluir a multiculturalice, só porque sim, numa das falácias mais clássicas, a do Non sequitur, ou seja, da total falta de relação entre duas afirmações apresentadas como se uma implicasse a outra; aliás, os anti-democratas fascistas costumam argumentar da mesma maneira a respeito da Democracia, dando por adquirido, assaz estupidamente, que esta implica o multiculturalismo;
- outra exibiu a sua irritação por constatar que o argumentador «racista» está a ditar a agenda pública da discussão e por conseguinte acha que é preciso calá-lo porque, diz a senhora, «assim não se consegue debater».
Claro que assim a elite não gosta de debater, não tem respostas de jeito para opor ao discurso da anti-imigração, que convence cada vez mais o raio do povinho, que tem realmente um imenso potencial «racista»... porque de facto a Democracia é mesmo, mas mesmo, aliada natural do Nacionalismo e é exactamente por isso que a elite tem de fazer a sua batota institucional-me(r)diática, censurando cirurgicamente de modo a falsificar a vivência democrática, como agora voltou a fazer.
2 Comments:
és mesmo cromo ! comuna !
Não dizes uma bem, és tanso de todo.
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