ÍNDIA CONSEGUE COLOCAR UMA SONDA NA ÓRBITA DE MARTE, VENCENDO ASSIM A CORRIDA ASIÁTICA AO PLANETA VERMELHO
Fonte: http://www.ptjornal.com/2014092425786/tv/tecnologia/india-poe-sonda-low-cost-em-marte-antes-da-china-e-do-japao.html
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A corrida asiática para colocar uma sonda em Marte, feito alcançado por EUA, Rússia e UE, foi ganha pela Índia. A Mangalayaan chegou hoje à órbita do ‘planeta vermelho’, onde recebeu um “namaste” da Curiosity Rover, a sonda da NASA que há dois anos explora a superfície marciana. “Namaste @Mars Orbiter”, escreveu, no Twitter, a equipa da Curiosity Rover, que recebeu como resposta um “Howdy @ MarsCuriosity”.
Nem o ‘império do meio’, nem o ‘império do sol nascente’: a primeira potência asiática (excluindo a Rússia por ser euro-asiática) a atingir a órbita de Marte foi a Índia.
A Organização para Pesquisas Espaciais da Índia (ISRO), sediada em Bangalore, confirmou a entrada em órbita, após uma viagem de 650 milhões de quilómetros, de uma sonda ‘low cost’. Afinal, a Mangalayaan custou 74 milhões de dólares, enquanto a Maven, a sonda que há dias a NASA colocou na mesma órbita, ronda os 671 milhões de dólares.
“O custo desta iniciativa é inferior ao orçamento de muitos filmes de Hollywood”, acrescentou o Presidente da Índia, Narendra Modi, durante uma cerimónia em que felicitou a equipa do ISRO.
O chefe de Estado tinha a razão do seu lado: o filme “Gravidade” teve uma produção de 100 milhões de dólares.
“É um grande passo para a Índia. O início de um esplendoroso futuro para a nação”, orgulhou-se Amitabh Pandey, um dos cientistas responsáveis pela missão.
A Mangalayaan vai analisar a atmosfera do planeta e tentar identificar a presença de gás metano e de seres vivos.
Antes da Índia, só os EUA, a Rússia e a União Europeia haviam chegado a Marte. China e Japão ficaram para trás, mas o ‘império do meio’ já congratulou o rival asiático.
Hua Chunying, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, felicitou a equipa do IRSO e sublinhou que Pequim apoia a cooperação espacial internacional pacífica.
É um benefício para o regime nacionalista liderado pelo hinduísta Narendra Modi.
É um notável feito dos parentes étnicos da Europa em solo asiático, os maiores aliados naturais do Ocidente, por motivos não só políticos mas também de raiz étnica.
É, também, um testemunho de que uma civilização enraizada e politeísta pode ultrapassar o desenvolvimento tecnológico de uma potência dinâmica e formalmente ateia, a China. Já agora, Mangalayaan é sânscrito: मंगल maṅgala "Marte" + यान yāna "veículo".
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