PATRIARCA DE LISBOA PREGA CONTRA A EXTREMA-DIREITA
Agradecimentos ao Padralhada por ter aqui trazido esta notícia: http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/manuel-clemente-patriarca-de-lisboa-entrevista-tvi24/1551711-4071.html (página com registo sonoro incorporado) (texto da notícia a itálico, comentários do blogueiro a escrita normal):
O patriarca de Lisboa revelou estar muito preocupado com o aumento da popularidade de grupos extremistas verificado em vários países na Europa..
Em entrevista à TSF este domingo de Páscoa, D. Manuel Clemente exortou os eleitores portugueses a votarem nas próximas europeias.
D. Manuel Clemente está no patriarcado há quase um ano e lamenta a morte do seu antecessor.
Defensor das minorias, não deixou de dar a sua opinião sobre assuntos fracturantes para a Igreja, como a adopção por casais homossexuais e mostrou a preocupação com as questões sociais e a austeridade.
Ora o que diz o padre? Repare-se que fala como se desse por adquirido que os fiéis da sua Igreja não votam nos partidos «xenófobos»...
Além de localizar os exemplos dos países onde o Nacionalismo está mais bem desenvolvido, incluindo a França e a Áustria, diz algo mais: denuncia o crescimento das «forças extremistas muito xenófobas nada amigas de estrangeiros, nada amigas de gente pobre, cuja pobreza, muitas vezes, foi de grande responsabilidade europeia.»
Entende-se que «gente pobre» é que o sô padre está a querer referir-se: não é aos pobres como pobres, mas sim aos pobres de origem não europeia, pois que logo a seguir culpabiliza os Europeus pela culpa da pobreza desses pobres...
Ou seja, isto é o vigário do Judeu Morto a fazer eco do complexo de culpa branco, produto moral, diga-se, do complexo de culpa cristão, em que o Nós é culpado face a Deus - no caso do Cristianismo, o homem é culpado pela morte de Cristo, que sofreu «por causa dos nossos pecados», ao passo que na doutrina anti-racista actual o branco é culpado pelo sofrimento dos não brancos, que sofreram «por causa dos pecados dos brancos» no passado.
Claro está que tal acusação vai para além do insulto à ética, chega a ser obscena, quando se sabe que o fim da escravatura dos não Europeus se deve
exclusiva e unilateralmente
aos Europeus, e que praticamente toda a civilização existente em África na actualidade é de origem europeia, e que a imensamente desenvolvida demografia da África negra se deve ao apoio europeu em alimentos e cuidados de saúde.
E que o travão ao desenvolvimento dos salários das classes baixas dos Europeus a sério se deve em grande parte à imigração, porque os plutocratas gostam de mão-de-obra barata e de ter muitos desempregados esfomeados em pulgas para arranjar trabalho a qualquer preço...
Salienta-se, enfim, mais uma vez, e mais outra, e outra, e outra ainda, e mais outra, a posição abertamente política da Cristandade contra o ideário nacionalista, o que só surpreende quem não tenha ainda querido perceber que o Cristianismo é o diametral oposto do Nacionalismo, constituindo até a raiz moral última da mentalidade militantemente universalista e anti-racista, anti-nacionalista também, que hoje domina as elites laicas, mesmo que estas não reconheçam tal paternidade. O primeiro grande embate europeu entre Cristianismo e «Nacionalismo» ocorreu há perto de dois mil anos, quando uma manta de retalhos étnica predominantemente oriental feita de desenraizados e procurando abrigo nas catacumbas de Roma pregava o ódio contra a Roma pagã e os seus Deuses. mais tarde, na Idade Moderna, a Igreja desobedecia ao rei português celebrando casamentos mistos entre portugueses e escravos (não europeus); no século XIX, a Igreja Ortodoxa condenava aberta e formalmente o «racismo» como contrário ao espírito cristão; e, na Itália fascista, a Igreja insurgiu-se contra o Estado quando este quis proibir casamentos entre italianos e não italianos.
É precisamente contra este veneno espiritual universalista que passa a ideológico quando se laiciza que a essência do Nacionalismo se afirma. Este é, de facto, o grande combate não apenas político mas também espiritual dos tempos que correm.
3 Comments:
Uma vez um diplomata de um país do leste europeu estava na negra, trevosa, África enquanto seu guia a toda merda africana apontava e acusava: vês isto? É herança do colonialismo, e apontava a um casebre qualquer. Uma certa hora o europeu já desgosto enfim disse: não, aquilo ali é herança do colonialismo. Apontando os prédios altos ao longe.
Bem, isto ocorreu já faz tempo,caso fosse hoje em dia provavelmente o diplomata concordaria com todo os queixumes da raça descarada que são os pretos.
O cristianismo deve morrer,é urgente que morra e que o culto a força, ao auto-valor e a honra retornem. A harmonia deve ser reequilibrada, com o poder de Brigo.
E não foi só na entrevista à TSF que o Manel Clemente se mostrou preocupado com o crescimento da extrema direita. Em Abril, falando para os alunos do curso superior de Policia, disse a mesma coisa.
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=29&did=144071
Disse o Manel Clemente aos futuros policias:
“Vamos lá ver as europeias do próximo mês, em relação à ascensão xenófoba, ao estrangeiro que se rejeita, o racismo, os emigrantes, em relação às populações mais ou menos nómadas, que efectivamente levantam problemas, mas são pessoas. É complexo, é grave e tenho receio.”
Sem dúvida.
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