quarta-feira, janeiro 22, 2014

NA HOLANDA - PARTIDO DA LIBERDADE EM PRIMEIRO LUGAR NAS SONDAGENS

Agradecimentos a quem aqui trouxe este link do valioso blogue do camarada Afonso Henriques: http://totalitarismouniversalista.blogspot.com.br/2014/01/boas-noticias-da-holanda.html
que noticia o avanço sem precedentes do Partido da Liberdade holandês (PVV - Partij voor de Vrijheid), segundo uma sondagem realizada para o jornal De Telegraaf: http://www.telegraaf.nl/binnenland/22222418/__PVV_even_groot_als_PvdA_en_VVD__.html

É um facto que tem de ser noticiado, porque evidencia o que é o despertar europeu. Atente-se nos números:


Ou seja, o PVV é nada menos do que o primeiro partido em intenção de voto. O primeiro. O partido com a mensagem tida como xenófoba, por vezes até como racista, o partido cujo líder quer criar um registo étnico dos criminosos, é o partido mais votado da liberal e progressista Holanda, que tantos direitistas gostam de rotular como «decadente» e «já mais que perdida». 

Como bem diz o Afonso, alguns alvitram que isto não tem valor nenhum porque o líder do PVV, Geert Wilders, é um mestiço de malaio e é sionista. Ora isso na verdade conta pouco. E conta pouco por diversos motivos. 
Primeiro, só para despachar, porque qualquer nacionalista europeu coerente é por assim dizer sionista, ou seja, é favorável à existência do Estado de Israel, por uma questão de justiça, em primeiro lugar, dado que, à luz da lógica nacionalista, toda a Nação deve ter o seu Estado independente, mas também, já agora, porque a existência no Próximo Oriente de um Estado pró-ocidental, e contrário aos interesses do Islão, constitui bom dique para manter a hoste islâmica menos próxima da Europa do que desejaria. Entretanto, não pode esquecer-se a corajosa coerência de Wilders ao atacar o talho kosher, uma vez que também ataca o talho halal. Essa postura contra o método judaico de abate de animais granjeou-lhe alguma inimizade da parte de judeus, o que não surpreende. O caminho de Wilders é, nesse aspecto, bastante europeu. 
Quanto à sua identidade genética de Wilders, não interessa muito, de momento, o que tem ou deixa de ter no sangue, à mistura com a sua ancestralidade germânica. O que interessa é que faz e apresenta trabalho: congrega o povo mais desperto para o problema da imigração e da ameaça islâmica. 
O que interessa é pois, não a sua pessoa, que pode ser esquecida, morta ou ultrapassada, mas sim o eleitorado que o seu partido representa. É isso que interessa em política.

E interessa também frisar o que, como bem nota o camarada Afonso, é indicado pelo De Telegraaf: a maioria dos votos que o PVV ganha vem da população de nível de instrução mais baixo. Como já aqui se disse inúmeras vezes, isto é nada mais que expectável - não porque ser contra a imigração implique ser menos inteligente, ou sequer menos culto, não porque ser da Direita «racista» signifique automaticamente ter menos intelecto - o que se desmente pelo brilhantismo de Wagner e de Richard Strauss, de James Watson e de Konrad Lorenz, entre outros, e dos cientistas e engenheiros alemães que na II Guerra Mundial criaram o mais desenvolvido armamento do mundo - mas porque, no actual contexto cultural do Ocidente, a elite reinante, que controla a cultura, é de índole militantemente universalista, e de natureza apátrida, pelo que quanto mais intelectualmente próximo se estiver dela, ou seja, quanto mais alto se subir na escada da instrução, mais se é influenciado pelo conjunto de valores dessa elite. Do mesmo modo que na Antiguidade pagã os cristãos pertenciam às classes menos instruídas, ao passo que na Idade Média, fortemente cristã, o Paganismo já só teria alguma prática precisamente no seio da população menos instruída, mais rural e distante dos focos dominantes da cultura, as cidades, os mosteiros. Da mesma maneira, quem na actualidade estiver mais próximo da universidade, dos meios intelectuais mais desenvolvidos, sofrerá mais a influência da «radiação» anti-racista. Em contrapartida, quem menos receber esta «radiação», estará mais entregue à sua índole mais natural, e a índole natural do homem leva-o a pôr os seus parentes em primeiro lugar. Por isso, a mensagem política que mais potencial tem de crescimento no seio desta população é precisamente a mensagem do Nacionalismo, da anti-imigração, do «racismo», do anti-islamismo (na Europa, porque o europeu não é muçulmano e o Islão é historicamente inimigo dos Europeus), em suma, a mensagem que saliente a distância entre o Nós e o eles. Esta é a mensagem mais básica, mais primordial, a do sangue, da tribo, e é por isso a que mais facilmente se dissemina no seio de uma população ainda não domesticada pela cultura universalista. 
E é com esta população, mais autêntica na sua primordialidade, que mais rapidamente se faz a Resistência Europa, da qual o PVV é, com maior ou menor imperfeição, uma parte eficiente.