MAIS IMINVASÃO DA EUROPA DISFARÇADA SOB PROGRAMA HUMANITÁRIO
Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://portuguese.ruvr.ru/2013_10_15/Ser-que-a-Europa-se-transforma-em-continente-de-imigrantes-8716/
Na próxima cúpula da UE, agendada para os dias 24-25 de Outubro, será examinada de novo a questão do aperfeiçoamento da política migratória e da alocação de recursos financeiros para esse efeito, informou o representante oficial da Comissão Europeia, Michele Cercone.
As discussões à volta dessa problemática voltaram a ganhar vulto após uma série de incidentes trágicos ocorridos junto à ilha italiana de Lampedusa. Nos últimos meses, no mar perto desta ilha morreram centenas de refugiados do norte da África. O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schultz, anunciou que na UE tem que ser criado um “sistema migratório legal” similar às ferramentas existentes nos EUA, Canadá e Austrália. No essencial, a proposta resume-se ao seguinte: distribuir, de forma equilibrada entre os países comunitários, as despesas crescentes com o fluxo migratório.
Quem se importa com os problemas dos refugiados sírios?
Segundo estatísticas, em 2012, a escala da imigração ilegal para os países do Velho Mundo rondou 72 mil pessoas, o que é 1,5 vezes mais do que no ano passado. A Itália recebeu, conforme o canal televisivo France 24, 30 mil imigrantes africanos, 4 vezes mais em relação ao ano transacto. A Organização Internacional de Migração (IOM na sigla em inglês) revela que, nos últimos 10 anos, perto do litoral europeu pereceram 20 mil pessoas, vítimas de naufrágios diversos. No entanto, o problema parece não ter solução adequada.
União Europeia: o fim da tolerância?
Há dias, o Parlamento Europeu aprovou a criação de Sistema Europeu de Vigilância das Fronteiras (Eurosur) a entrar em vigor a partir de Dezembro de 2013. Supõe-se que tal mecanismo possa detectar, inclusive por meio de drones, embarcações com imigrantes a bordo e, se necessário, prestar-lhes socorro. Mas contribuirá essa medida para a protecção das fronteiras? Conforme noticia o site EurActiv, a Itália procedeu à realização de sua missão humanitária e, ao mesmo tempo, militar no Mediterrâneo, prevendo-se operações conjuntas com os novos poderes da Líbia, constata a politóloga do Instituto da Europa, Olga Potemkina.
"Tempos houve em que a Líbia impedia o tráfico de escravos do interior africano. Hoje em dia, a Comissão Europeia está travando debates sobre o alargamento de competências da agência Frontex, visando a coordenação no processo de protecção das fronteiras".
Seja como for, os políticos parecem concordar com Martin Schultz sobre a necessidade de elaborar enfoques comuns para a solução desse problema, sustenta Hannes Swoboda, chefe da bancada parlamentar socialista do Parlamento Europeu.
"Deve-se estabelecer um equilíbrio a nível europeu, sendo, pois, necessário identificar as despesas e procurar uma solução que convenha a todos. Uma parte da responsabilidade deverá recair sobre cada membro da UE".
Ou seja, há que obrigar todos os países europeus a partilhar a desgraça que a elite político-cultural reinante quer dar como um dado adquirido... porque pura e simplesmente nem sequer aceitar os imigrantes parece que está fora de questão...
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