segunda-feira, abril 08, 2013

PARTIDO DA LIBERDADE HOLANDÊS CONSEGUE LEVAR O PROBLEMA MARROQUINO AO PARLAMENTO

Na Holanda, o Partido da Liberdade (PVV) conseguiu na passada semana que se debatesse no parlamento nacional o problema marroquino, ainda na sequência do assassínio do árbitro auxiliar Richard Nieuwenhuizen no ano passado, crime aqui referido no blogue, e que foi cometido por jogadores de uma equipa composta sobretudo de jovens de origem alógena.
Parlamentares de diversos quadrantes políticos criticaram o nome dado pelo PVV ao debate - precisamente «o problema marroquino» - acusando-o de ser «insultuoso e discriminatório» e insistindo que é errado definir um grupo inteiro pelas acções de «poucos».
 
Sucede que na verdade estes «poucos» não são assim tão poucos. Segundo o grupo de pressão intelectual SCP revelou, sessenta e cinco por cento dos marroquinos «holandeses» com menos de vinte e três anos foram já questionados pela polícia. No entanto, não se sabe quantos deles foram realmente condenados por crimes.
 
O deputado do PVV Joram van Klaveren declara que a raiz do problema está na «imigração em massa sem controlo e na integração falhada». Por isso, afirma, é tempo de «repressão dura como o aço, condenações, recolher obrigatório, responsabilidade colectiva, unidades de polícia móvel e perda de nacionalidade
O ministro dos assuntos sociais Lodewijk Asscher retrucou que o seu governo não está a fugir do problema mas sim preocupado com os indivíduos em vez de um grupo populacional inteiro.
 
E tem dado belos resultados, como se tem visto... ignorar o carácter colectivo do problema e fingir que os indivíduos são todos iguais... é verdadeiramente aquilo a que se chama ver a árvore e não a floresta.
 
Diz Asscher que o que é preciso é combater o crime, apoiar os pais na criação dos filhos e garantir que a juventude recebe boa educação e emprego.
 
Como seria de esperar, o PVV não conseguiu dos outros partidos apoio para que uma moção de combate severo ao problema marroquino. Mas o trabalho do PVV continua e a Democracia também...