domingo, abril 07, 2013

BRAÇO DA INQUISIÇÃO ANTI-RACISTA NO FUTEBOL QUER DEMISSÃO DE PRESIDENTE DA FIFA

O presidente da FIFA foi ouvido a fazer uma declaração racista.
Não, nada disso.
Descobriu-se que o presidente da FIFA é secretamente membro de uma organização de Extrema-Direita.
Não, nem isso.
 
Sucede simplesmente que o presidente da FIFA não é militantemente anti-racista e portanto não parece interessado em perseguir os partidos por causa do racismo...
 
Isto não é inventado por nenhum anti-racista primário a querer demonizar o sistema. Isto é um facto, como aqui se pode ler: http://edition.cnn.com/2013/04/05/sport/football/blatter-fifa-racism-football/ (página com vídeo incorporado)
 
Joseph Blatter não está de acordo com a subtracção de pontos aos clubes para punir atitudes racistas na bancada. O presidente da FIFA questiona, inclusive, se essa solução não será mais um problema, visto que alguns adeptos podem provocar incidentes propositadamente para prejudicar determinados emblemas.
«Podemos parar estas atitudes racistas com a subtração de pontos ou descendo as equipas ou isto só fará com que as pessoas apareçam nos estádios propositadamente para interromper um jogo de futebol?», perguntou o dirigente, que ao mesmo tempo justificou a questão com uma simples frase: «O futebol tem demasiada paixão».
Tudo isto a propósito do encontro que haverá nas ilhas Maurícias para discutir o tema do racismo no futebol, que contará com a presença da FIFA e do sindicato mundial de jogadores, conhecido como FIFPro.
«É claro para todos que temos de fazer algo, mas é um perigo deixar que os jogos sejam repetidos ou fazer com que as equipas percam pontos pelo que se passa nas bancadas. É um convite aos grupos de hooligans», anteviu Blatter.
 
Por causa disto, o responsável da FARE - Football Against Racism in Europe, ou Futebol Contra o Racismo na Europa - disse: «Sepp Blatter é errático, o seu comportamento é errático, as suas declarações são erráticas. Ele devia simplesmente desistir. É completamente inaceitável, o que ele disse.»
 
Já em 2011 o governo britânico, de «direita», bem como a União Europeia em bloco, tinham protestado violentamente contra o anti-racista insuficientemente anti-racista:
O governo inglês e a União Europeia insurgiram-se contra as palavras do presidente da FIFA, Joseph Blatter, sobre racismo no futebol. O ministro do Desporto de Inglaterra convida mesmo o suíço a apresentar a demissão.
O primeiro-ministro inglês, David Cameron, qualificou de «terríveis» as declarações de Sepp Blatter, nas quais afirmou que os insultos raciais entre futebolistas deviam ser resolvidos com um aperto de mão.
«Este não é um momento para complacências», disse o governante inglês citado pela AP e cujas palavras são reproduzidas pela Lusa. No entender de Cameron, as afirmações de Blatter «sugerem que o racismo deve ser aceite como parte do jogo».
O ministro do Desporto, Hugh Robertson, foi mais longe e sugeriu demissão de Blatter, «para benefício do futebol» e acrescentou: «Este é o último episódio a questionar o facto de este homem ser o máximo responsável pelo futebol mundial.»
Já o porta-voz da União Europeia, Dennis Abbot, considerou as declarações de Blatter como «totalmente inaceitáveis» e sublinha que «não está nada bem que haja insultos racistas nos terrenos desportivos, que se apertem as mãos a seguir e que se acabe tudo com um simples ¿ok¿».
(...)

Esta é uma das características do totalitarismo - exige que todos os indivíduos que são parte da sociedade mostrem a sua adesão à ideologia oficialmente imposta pela elite reinante. Não pode haver neutros, nem quem em lugar de destaque mostre sequer pouca agressividade contra o Inimigo.
 
Contra esta doença, só o Nacionalismo se ergue, pelo sagrado direito que o autóctone tem de na sua própria terra expressar publicamente desagrado por alógenos.