sexta-feira, abril 12, 2013

IGREJA IMPORTA PADRALHAME DO TERCEIRO-MUNDO

Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia, deveras esclarecedora, pela maneira, quase estereotipada, com que confirma as piores previsões nacionalistas quanto ao contributo da Cristandade para que o Ocidente seja iminvadido pelo terceiro-mundo: http://sol.sapo.pt/Angola/Interior.aspx?content_id=72685
A carência de sacerdotes em Portugal está a obrigar a Igreja Católica a "importar" padres estrangeiros, sobretudo de Angola e do Brasil, disse hoje à Lusa o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios.
"Na Igreja sempre houve esta partilha. Houve a partilha de cá para lá, a evangelização feita pelos europeus e, agora, de facto, há esta partilha de lá para cá", explicou Virgílio Antunes, que é bispo de Coimbra.
O prelado constatou que "é um facto que a Igreja Católica em Portugal tem trazido muitos sacerdotes e inclusivamente religiosos de diversos países de África e da América", mas sublinhou que esta não é a "receita".
"A Igreja em Portugal tem de gerar as vocações de que tem necessidade, naturalmente sem fechar as portas a tudo aquilo que são ajudas externas, que é a forma de a Igreja viver a comunhão e a partilha", sustentou.
O bispo frisou que esta é uma solução "temporária", até porque "há uma diferença de culturas, de cultura humana muitíssimo grande que causa, em muitos casos, grandes dificuldades", uma vez que "a linguagem não é exactamente a mesma, os termos não significam exactamente a mesma coisa".
A poucos dias do início da 50.ª semana das Vocações, que é assinalada entre 14 a 21 de Abril, Virgílio Antunes admitiu que "a Igreja não tem conseguido [ter] esta capacidade de mobilizar, mais em profundidade do que em quantidade", numa sociedade "bastante individualista e materialista que tem muita dificuldade de se abrir a esta outra dimensão que é a leitura sobrenatural da realidade".
Contudo, o presidente da Comissão Episcopal das Vocações e dos Ministérios defendeu que a Igreja Católica "está conseguir reorganizar-se, mesmo com uma grande carência de sacerdotes", através da criação de circunscrições que têm outra escala" e "envolvendo m
uito mais o laicado em tarefas que, antes, quando havia uma grande abundância de padres, estavam nas mãos dos padres".
As declarações do bispo Virgílio Antunes foram realizadas à margem da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que reúne os bispos da Igreja Católica em Fátima até à próxima quinta-feira.

Não admira, tudo isto... o Cristianismo, como credo dogmático e apologista da submissão agrada tanto menos aos Europeus quanto mais estes forem despertando para a sua verdadeira identidade, como se esta viesse ao de cima, pelo que enquanto no Ocidente o Cristianismo cai a pique, em África e no resto do terceiro-mundo ganha adeptos...

Quanto a esta facilidade em importar imigrantes, já se sabe que um dos doutores da Igreja, Justino o Mártir, dizia:

«nós que antes vivíamos separados devido às nossas diferenças de costumes e raça, agora, depois da vinda de Jesus, vivemos todos juntos» - multiculturalismo antes do «tempo», salganhada étnica em nome do universalismo religioso amoroso, inimigo visceral, pela sua própria natureza, do espírito de estirpe e do Nacionalismo.
Não foi por acaso que um dos líderes do extremo-esquerdista Bloco de Esquerda, o falecido Miguel Portas, disse, num debate televisivo aquando das últimas eleições europeias, que, a respeito da imigração, «oiçam os bispos».