FEMEN PROTESTAM CONTRA O ISLÃO PELA LIBERDADE FEMININA EM VÁRIAS CIDADES EUROPEIAS

Fonte: http://www.alertadigital.com/2013/04/09/militantes-del-grupo-feminista-femen-se-manifiestan-en-topless-contra-el-islamismo-en-varias-ciudades-europeas/

Militantes do grupo feminista Femen têm-se manifestado em «topless» contra o Islão em várias cidades europeias, diante das mesquitas e das representações diplomáticas tunisinas, por solidariedade para com Amina Tyler, a jovem tunisina que publicou em meados de Março na Internet algumas fotos suas com os seios desnudos nos quais se podiam ler as palavras «O meu corpo pertence-me, não representa a honra de ninguém». A jovem Tyler está agora presa na Tunísia.

As Femen declararam por isso um dia internacional da «Jihad Topless», em alusão irónica à guerra «santa» muçulmana (jihad).

Em Paris e em Kiev a polícia deteve participantes nestes protestos: no primeiro caso, quinze mulheres foram apanhadas pelas forças policiais mal saíram do metro quando se dirigiam à embaixada de Tunes; no segundo, situado na cidade de origem das Femen, duas jovens de seios nus foram levadas pelos agentes da autoridade quando se apresentaram diante da única mesquita desta capital.

Em Berlim, seis militantes manifestaram-se mostrando os seios, apesar da temperatura glacial do ar, diante do mais antigo local de culto muçulmano da cidade, a mesquita Ahmadiya, bradando «Liberdade para as mulheres».

Em Milão, três militantes manifestaram-se durante cerca de dez minutos diante do consulado de Tunes em Bruxelas, enquanto outras cinco se manifestaram diante da grande mesquita, onde nao havia polícia.

Este movimento feminista, criado na Ucrânia em 2008, começou pouco depois a usar o «topless» como meio propagandístico quando as activistas resolveram escrever uma mensagem nas suas costas mas um jornalista resolveu publicar a imagem dos seus peitos nus - na sequência do êxito mediático desta foto, as Femen passaram a usar esse meio de divulgar o que têm a dizer, para incómodo dos que acham que as Femen afectam os direitos das mulheres, ou que constituem um projecto comercial, etc..

A verdade é que a mensagem passa, e agrada, com a vantagem de ser relativamente coerente, na medida em que estas feministas, ao contrário doutras, atrevem-se a criticar aberta e sistematicamente o Islão, isto é, atacam sem peias um símbolo privilegiado do Alógeno, que é o «deus» do politicamente correcto - o «Amado Outro», cerne do culto da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente - quando se trata de defender e promover o que de mais sagrado tem a Europa em matéria de valores cívicos, a saber, a Liberdade, nomeadamente, no caso, a das mulheres.