VILA TURÍSTICA ALEMÃ SUPRIME CRUZ EM PANFLETOS TURÍSTICOS DE LÍNGUA ÁRABE
Em Garmisch-Partenkirchen, vila turística alemã, os responsáveis do turismo lamentam que apesar da abertura de uma sala de orações e uma instalação de serviços para satisfazer todos os preceitos do Islão, o número de noites de hotel de turismo muçulmano não vão além das três mil. Há sítios turísticos e desportivos invernais que atraem dez vezes essa quantidade, o que justificaria um esforço suplementar, dizem...
Ora a principal atracção de Garmisch-Partenkirchen é o monte Zugspite (de 2962 metros de altura), o ponto mais alto da Alemanha, justamente na fronteira com a Áustria. No seu topo está, desde 1851, uma cruz de 4.88 metros. Mas não aparece nos folhetos em língua árabe... uma estação de rádio local chegou a propôr, com ironia, que não se fizesse a coisa pela metade e se substituísse tal símbolo por um crescente muçulmano...
Não é que a cruz faça, em si, grande falta, até porque, no sentido em que tem sido tomado, é, essencialmente, algo de alógeno à Europa, uma vez que representa um culto semita universalista. O que de qualquer modo aqui se salienta é que afinal se constata, mais uma vez, que os muçulmanos que nem sequer gostam de ver símbolos doutras religiões - nem ver - são se calhar mais do que meia dúzia de terroristas microscopicamente minoritários...
De notar que já houve outros casos de polémica sobre a cruz em diversos elementos de carácter comercial ocidentais que entram no mundo islâmico, tais como os canivetes suíços Victorinox e os aviões da SwissAir.
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