terça-feira, março 19, 2013

NA DINAMARCA - PARTIDO NACIONALISTA É JÁ O SEGUNDO NAS SONDAGENS TENDO ULTRAPASSADO ATÉ O PARTIDO DO GOVERNO

Fontes:
Na Dinamarca, duas sondagens recentes indicam que o DF (Danskefolkeparti ou Partido do Povo Dinamarquês), dirigido por Kristian Thulesen Dahl, é agora a segunda mais poderosa formação partidária, tendo até ultrapassado os Social-Democratas do governo, liderado pela primeira-ministra Helle Thorning-Schmidts, encontrando-se somente atrás do partido liberal-conservador denominado «Esquerda» (apesar de ser mais à direita). Assim, o DF tem agora 17.4% das intenções de voto, enquanto os social-democratas se ficam pelos 17.2%.

Thomas Larsen, comentador político, não hesita em descrever o caso como "histórico": "Se a tendência continuar como se vê nas pesquisas, estamos diante de uma mudança histórica de poder na política dinamarquesa. Podemos estar a caminhar para uma eleição dramática, que é uma reminiscência de vitória esmagadora em 1973", disse.
Aponta duas razões para esta notória alteração nas intenções de voto:
"Primeiro, há o conflito de gangues em escalada que faz os Dinamarqueses ficarem inseguros e frustrados." (...) "Mas a principal explicação é que muitos eleitores socia-democratas já não sentem que haja o equilíbrio necessário no partido social-democrata. Eles em vez de irem na senda de Dahl, que adverte contra sobrecarregar muito os fracos, continuam com os cortes e o povo não apoia a redução do imposto sobre as sociedades" (tremidamente traduzido com o Google, paciência).

O DF é acerrimamente hostil à islamização, como recentemente foi salientado pelo seu porta-voz para assuntos estrangeiros Søren Espersen (http://politiken.dk/debat/kroniken/ECE1911786/islam-er-vor-civilisations-stoerste-trussel/): «o Islão é a maior ameaça à nossa sociedade (...) precisamos de repatriar muçulmanos com dupla cidadania que não podem ser assimilados. (...) O que não podemos permitir é que a população muçulmana continue a crescer ao ponto de se tornar maioria neste país. Há infelizmente demasiados exemplos óbvios e históricos de como acontecem alterações fundamentais nas sociedades onde o Islão é representado por uma larga minoria ou menos uma maioria (...) ao nível social, legal, educacional, no campo da igualdade de género. E são sempre mudanças para pior. E aqui não falo apenas de países do terceiro mundo como a Nigéria, o Mali, a Indonésia ou a Malásia, mas também de fortes democracias ocidentais tais como a Inglaterra e especialmente a Suécia... Muitos países já caíram diante do Islão ou estão prestes a fazê-lo. Em muitos destes países a Democracia já desapareceu ou está seriamente ameaçada. E com isto em mente, pergunto: porque é que um caso como o da Dinamarca haveria de ter diferentes resultados? Porquê fazer tal experiência com a nossa boa e velha sociedade dinamarquesa quando as experiências tristes foram já feitas em vários países. Não, não há absolutamente nenhuma razão científica para acreditar que a situação seria diferente na Dinamarca.»

Espersen tem a refrescante virtude de abolir a alegada diferenciação entre «Islão», a religião, e «islamismo», a sua aplicação política - não tem dúvidas em considerar o credo em si, não apenas a sua versão política, como uma ameaça civilizacional, mercê do seu desígnio totalitário de controlar toda a sociedade até à intimidade de cada um (princípio do totalitarismo propriamente dito, note-se), visceralmente adversa à liberdade ocidental, nomeadamente a liberdade de rir do que outros consideram sagrado. Reforça por isso continuamente que, na actualidade, só o Islão, entre todos os credos, ameaça a liberdade e a tolerância vividas no Ocidente, e denuncia, na sequência, as pretensas equivalências morais que alguns tentam estabelecer entre Judeus e muçulmanos, pois que, na sociedade dinamarquesa, só os segundos agridem constantemente por motivos religiosos.

E vai o povinho votar num islamófobo destes, olha que é preciso ter galo, o raio do povinho ainda não acha que é feio votar em quem quer expulsar alógenos, é feio porque é, porque sim, porque a elite, dona da verdade moral, diz que o amor universalista igualitário é um dever moral...