A PRIMEIRA SEMANA DE MARÇO VISTA PELO PNR

Fonte: http://www.pnr.pt/2013/03/06/apontamento-do-quotidiano-6-de-marco/

Campeã. A atleta portuguesa Sara Moreira sagrou-se este domingo campeã europeia dos 3000 metros em pista coberta, ao vencer a prova no último dia dos Europeus em Gotemburgo, na Suécia.

O PNR, não pode deixar de felicitar a Sara Moreira por esta importante vitória, que tanto dignifica o desporto Português. Não pode, também, deixar de lamentar o facto de o Estado Português continuar a não dar os apoios e condições necessárias para o crescimento e desenvolvimento sustentado do Atletismo de Alta Competição em Portugal.

Recordamos que o Atletismo é a modalidade que tem conquistado mais medalhas em competições internacionais para Portugal.

> Desemprego descontrolado. Em Portugal, a comparação anual mostra uma subida de 2,9 pontos percentuais (era de 14,7% em Janeiro de 2012). Na comparação mensal, Portugal apresenta a terceira taxa de desemprego mais elevada, depois da Grécia (27,0% em Novembro de 2012) e da Espanha (26,2%).

O desemprego em Portugal voltou a subir, em Janeiro, para os quase inacreditáveis 18%.

Para o PNR, não é nenhuma surpresa o desemprego em Portugal continuar a crescer desta forma perigosa, e com a grave e preocupante tendência de continuar a aumentar no futuro.

O PNR tem alternativas sólidas no seu programa para a apresentar Portugal, alternativas essas que podem combater esta política desastrosa e anti-nacional, praticada pela troika e pelo seu governo fantoche PSD/CDS. A alternativa passa por negociar seriamente com a UE a saída do euro – assim que se estabeleçam condições para tal – e uma reestruturação da dívida, de forma a Portugal ter de novo a sua moeda nacional e recuperar assim parte da sua soberania financeira, conseguindo desta forma ter recursos disponíveis para poder investir em grande escala nos sectores primário e secundário da economia portuguesa, que seriam as principais catapultas para a criação de emprego, e com isso potenciar um grande aumento das exportações e, desde logo, uma redução das importações e da dívida externa.

> Fartar, vilanagem. No passado dia 25 de Fevereiro, o Conselho de Ministros, decidiu manter o apoio do Estado, a 98 fundações.

Numa altura de grave crise, onde todos os dias são exigidos sacrifícios aos portugueses, o Estado continua a não efectuar seriamente o prometido corte nas despesas, em cujo processo devia estar a extinção de fundações, institutos públicos e observatórios que em nada servem o País, como também a redução significativa de apoios e benefícios a essas mesmas instituições.

Já agora, questionamos quando é que este governo anti-nacional, começa de facto a fazer os necessários cortes nas despesas com as parcerias Público-Privadas e com as obscenas fortunas gastas pelo Estado em Consultorias Externas?

> DONOS DO SISTEMA <

> Tadinhos… O ex-presidente do Banco Comercial Português, Filipe Pinhal, vai liderar o Movimento dos Reformados Indignados.

O Ex-Presidente do BCP, Filipe Pinhal, que saiu daquela instituição após o escândalo das offshores e das manipulações de acções do BCP na Bolsa de Lisboa, que está reformado pelo Banco Comercial Português com uma reforma milionária de vários milhares de euros por mês, está indignado com este governo pela famigerada taxa de contribuição extraordinária de solidariedade, que é aplicada a reformas acima dos 1350 euros.

Nós é que devemos ficar indignados com as reformas douradas, quando a grande maioria dos reformados portugueses tem reformas inferiores ao ordenado mínimo nacional.

> Mais do mesmo. A antiga ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e o advogado e ex-professor universitário João Pedroso vão ser julgados por prevaricação nas Varas Criminais de Lisboa. Em causa está o facto de a ex-governante, actual presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, ter estado, no exercício das suas funções, envolvida na contratação do irmão de Paulo Pedroso para o “beneficiar patrimonialmente”, provocando desta forma um “prejuízo para o erário público”, alega o Ministério Público. O crime é punido com pena de prisão entre dois e oito anos.

Favorecimentos e corrupção: eis a imagem de marca deste sistema podre. As estranhas alianças entre uma ministra da educação, o deputado que gostava de “arroz de miúdos” e o irmão desse advogado.