terça-feira, janeiro 15, 2013

PANORÂMICA DIACRÓNICA DAS MAIORES RELIGIÕES DO GLOBO

Agradecimentos a quem aqui trouxe este valioso mapa dinâmico:


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/af/Religion_spread_animation_slow.gif

Legenda:
Amarelo = Hinduísmo
Laranja = Budismo
Azul = Cristianismo
Verde = Islão

O mapa mostra, além da rapidez da expansão islâmica, o detalhe da disseminação do Cristianismo na Europa, destacando eu a parte da Ibéria. Creio entretanto que depois o mapa se atrasa, por assim dizer, ao deixar manchas verdes no sudeste espanhol bem além do ano 1500, e no balcânico até 2000 d.c., talvez no caso indiano se verifique o mesmo erro, mas pode ser que se trate de um defeito técnico deste computador. Por outro lado não deixa de ser evidente que também na Índia o Islão foi rebatido em grande parte, pelo Hinduísmo, que reconquistou quase todo o seu território inicial.


20 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ainda não é lá nossa fé, mas bem que calhava melhor na Europa. O que achas, Caturo?

http://noticias.gospelprime.com.br/livro-sagrado-hindu-pode-substituir-biblias-em-hoteis/

15 de janeiro de 2013 às 20:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

Notícia gira. Obrigado. De facto, sempre é uma melhora em relação à Bíblia, quer em termos éticos quer, no que nos diz respeito, em termos fundamentalmente étnicos, uma vez que se trata de um elemento religioso oriundo de um dos ramos da nossa família indo-europeia. Arjuna é um nome autenticamente ariano, tal como Crixna, e a espiritualidade presente na obra diz respeito a uma época ainda muito ariana, por assim dizer, sendo a obra literária no seio da qual se inscreve - o Mahabharata ou «Grande Índia» - a equivalente na Índia ao que a Ilíada ou a Odisseia são no Ocidente: uma gesta épica de confronto entre clãs, por assim dizer, contactando de quando em vez com as suas Divindades.

15 de janeiro de 2013 às 20:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Agora substituir as bíblias dos hotéis americanos pelo livro sagrado dos hindus.facepalm

15 de janeiro de 2013 às 21:09:00 WET  
Anonymous Salustius said...

Para um cidadão romano de origem lusitana indígena, como eu, será a sociedade romana profundamente racista, ao ponto de demonstrar algum desprezo ou antipatia? Sinto eu, na vida quotidiana na grande cidade, alguma dificuldade de me inserir na sociedade pelo meu latim com sotaque hispânico e pela cor da minha pele e dos meus olhos?
Dum determinado ponto de vista, até poderia julgar que sim. Na verdade, o cidadão romano urbano, e nomeadamente o pertencente à classe patrícia, tem algumas atitudes que demonstram, pontualmente, o seu preconceito xenófobo e elitista.
Por exemplo, todos nós sabemos que os romanos consideram os cartagineses como um bando de mendigos, que os gregos são vistos como demasiado devassos, que os gauleses são qualificados de orgulhosos, e que nós os hispânicos, somos encarados como um pouco conflituosos.
Mesmo ao chamar alguns povos de bárbaros (um termo de origem helénica, aplicado apenas àqueles que falam línguas ininteligíveis e não sabem o idioma grego), os romanos estão a demonstrar toda a sua superioridade cultural para com as restantes civilizações.
Mas, por outro lado, constato que no dia-a-dia esse possível racismo não passa apenas de alguns conceitos e não se traduz em nenhum acção discriminatória concreta. Os habitantes das grandes cidades estão até habituados à diversidade cultural, devido aos inúmeros escravos estrangeiros, aos imigrantes, aos mercadores e aos indígenas como eu, de inúmeras origens étnicas e geográficas.
Nenhum cidadão vê as suas honras recusadas e a sua actividade profissional dificultada em função da sua origem geográfica ou da sua etnia. Até porque uma boa parte dos imperadores de Roma não eram sequer originários de Itália. Cláudio era gaulês de Lugdunum , Septímio Severo era africano (famoso pelo seu latim com acento púnico) e Trajano era filho duma mulher espanhola.
A sociedade romana não é, de facto, racista. Embora não sendo muito igualitária – porque melhor é ter nascido do ventre de uma patrícia do que uma escrava – os romanos eram suficientemente abertos ao mundo externo, conseguindo conviver com tolerância com os restantes povos.

15 de janeiro de 2013 às 22:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

a animação está mal feita

em 1250 já o actual território nacional estava totalmente libertado.

16 de janeiro de 2013 às 01:00:00 WET  
Blogger Caturo said...

«os romanos eram suficientemente abertos ao mundo externo, conseguindo conviver com tolerância com os restantes povos.»

Nem todos. A cidadania romana não foi concedida a tudo o que era bárbaro senão tardiamente, quando Roma queria mais e mais território imperial; e o primeiro imperador e mais famoso, Octávio César Augusto, até via com maus olhos a mistura entre gentes, pois que, segundo conta Suetónio, Augusto não queria ver o sangue romano a fundir-se com sangue estrangeiro ou «servil».

16 de janeiro de 2013 às 01:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"os romanos eram suficientemente abertos ao mundo externo, conseguindo conviver com tolerância com os restantes povos."

E por isso desapareceram. (como pela excessiva tolerância ao cristianismo também). Mas enfim, aqui não há Romanos, apenas Portugueses.

16 de janeiro de 2013 às 01:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ora nem mais, em ambas as frases. A respeito da primeira, quem quer sobreviver como Estirpe não se mistura. Quem não se importa com isso mistura-se e desaparece. É tão simples como isto. E nem é que os Romanos tenham propriamente desaparecido, afinal de contas ainda existem Italianos e outros meio romanos... mas os Hititas, os Fenícios, os Vândalos, esses desapareceram todos, por um motivo ou por outro. Os Judeus e os Parses, e os Ciganos, que em geral recusaram a mistura, ainda existem. Eu pessoalmente quero que os Portugueses, e os demais Europeus, perdurem no tempo, pelo menos tanto quanto possível. Quem não se importar com isso que saia do caminho, pelo menos isso... quem simplesmente não gostar disso e quiser impedi-lo, será confrontado.

16 de janeiro de 2013 às 01:56:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Isso está tudo mal no que toca à peninsula ibérica... Reconquista só a partir de 1300 DC?

16 de janeiro de 2013 às 10:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

OS fenicios eram brancos? acho que não.

17 de janeiro de 2013 às 05:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Italianos e outros meio romanos..."

Esses são romanos do lado paterno ou materno... O Kennedy não dizia "Ich bin ein Berliner"?...

"o primeiro imperador e mais famoso, Octávio César Augusto, até via com maus olhos a mistura entre gentes",

Pois. Mas não houve um imperador árabe, Filipe?
Poderia haver uma certa tendência para a exclusividade étnica, mas isso partiu principalmente das elites, patrícias ou equestres. O povo romano, a plebs, nunca tomou isso como lei ou norma social. Os legionários romanos tomaram mulheres bárbaras por companheiras mais do que uma vez, e tiveram descendência com elas.


"E por isso desapareceram. (como pela excessiva tolerância ao cristianismo também)".

Diz-me lá, os Portugueses acaso desapareceram? Não terá havido, ao invés, uma substituição da matriz cultural? Que exagero, falar-se em "extinção étnica"... Isto agora é as Antilhas do século XVI? Haja bom senso.

"quem quer sobreviver como Estirpe não se mistura. Quem não se importa com isso mistura-se e desaparece. É tão simples como isto"

Mas esse conceito aplica-se em que caso, em termos de Europeus "tout court" entre si?
É que há muito não vivemos - na Europa, pois claro -em aldeias cercadas de paliçadas, isoladas umas das outras e receosas da presença de estrangeiros.
A ideia de união europeia é louvável, porque unindo os povos europeus contribui para evitar guerras (infelizmente, isso não se passou nos Balcãs), reconhecendo e respeitando as diferentes identidades. E agora, com o incremento das comunicações, estou a interagir com outros europeus como se estivesse face a face com eles. Já não existe isolamento físico, e com a evolução das comunicações, aproximo-me (e o inverso) dos outros europeus, e o "Erasmus" é disso exemplo cabal.
As identidades nacionais não estão ameaçadas: haverá europeus latinos, eslavos, germânicos e não indo-europeus e para se darem bem, até devem procriar e aprender uns com os outros. Isto é um não-problema.





17 de janeiro de 2013 às 15:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, eram. Os Semitas são caucasóides.

17 de janeiro de 2013 às 16:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Referia-me aos Fenícios, no comentário anterior.

17 de janeiro de 2013 às 16:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"OS fenicios eram brancos? acho que não."


Vê lá tu que eu acho que sim.


http://www.phoenician.org/phoenicians-new-alt.htm

17 de janeiro de 2013 às 16:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Pois. Mas não houve um imperador árabe, Filipe?
Poderia haver uma certa tendência para a exclusividade étnica, mas isso partiu principalmente das elites, patrícias ou equestres. O povo romano, a plebs, nunca tomou isso como lei ou norma social. Os legionários romanos tomaram mulheres bárbaras por companheiras mais do que uma vez, e tiveram descendência com elas."

Filipe seria excessão, e justamente pela tal influência entre as elites da família. E os legionários romanos não tinham muitas escolhas a não ser tomar mulheres locais e sendo que muitos soldados eram não-romanos das regiões. O povo romano em si era outra história e tampouco adotaram uma lei de "anti-exclusividade".

"Diz-me lá, os Portugueses acaso desapareceram? Não terá havido, ao invés, uma substituição da matriz cultural? Que exagero, falar-se em "extinção étnica"... Isto agora é as Antilhas do século XVI? Haja bom senso."

Estão a desaparecer, e são já resultado do desaparecimento de outros povos anteriores, e isso em "matriz cultural". Se encherem Portugal de pretos e mouros a merda piora de vez.

17 de janeiro de 2013 às 17:27:00 WET  
Blogger Caturo said...

Italianos e outros meio romanos..."

«Esses são romanos do lado paterno ou materno...»

De um dos lados, pelo menos... não quero dizer o paterno, que é o «violador»...


«O Kennedy não dizia "Ich bin ein Berliner"?...»

Isso não tem muito a ver, ou tem? Não há aí nada de étnico, apenas de solidariedade política.



«Pois. Mas não houve um imperador árabe, Filipe?»

Sim, e até houve imperadores cristãos, mesmo sendo o império algo de originalmente pagão... a decadência fez dessas, e doutras.



«Poderia haver uma certa tendência para a exclusividade étnica, mas isso partiu principalmente das elites, patrícias ou equestres. O povo romano, a plebs, nunca tomou isso como lei ou norma social»

Quem o disse e com base em quê?



«Os legionários romanos tomaram mulheres bárbaras por companheiras mais do que uma vez,»

Sim, mas resta saber se isso acontecia em termos esporádicos ou regulares, e como eram tais filhos considerados pelos outros romanos.



"E por isso desapareceram. (como pela excessiva tolerância ao cristianismo também)".

«Diz-me lá, os Portugueses acaso desapareceram? »

Pois claro que não, que os Portugueses também tinham uma certa consciência racial, ao contrário do que é propagandeado nos mé(r)dia oficiais...



«Que exagero, falar-se em "extinção étnica"...»

Não é exagero que diversos Povos se extinguiram etnicamente. É um facto.



quem quer sobreviver como Estirpe não se mistura. Quem não se importa com isso mistura-se e desaparece. É tão simples como isto"

«Mas esse conceito aplica-se em que caso, em termos de Europeus "tout court" entre si?»

Não se tem aplicado entre Europeus.



«É que há muito não vivemos - na Europa, pois claro -em aldeias cercadas de paliçadas, isoladas umas das outras e receosas da presença de estrangeiros.
A ideia de união europeia é louvável, porque unindo os povos europeus contribui para evitar guerras (infelizmente, isso não se passou nos Balcãs), reconhecendo e respeitando as diferentes identidades. E agora, com o incremento das comunicações, estou a interagir com outros europeus como se estivesse face a face com eles. Já não existe isolamento físico, e com a evolução das comunicações, aproximo-me (e o inverso) dos outros europeus, e o "Erasmus" é disso exemplo cabal.
As identidades nacionais não estão ameaçadas:»

Estão-no, e de que maneira, como nunca antes na História da Humanidade conhecida, mas não é pelo contacto entre Europeus e sim pela iminvasão em larga escala vinda do terceiro mundo.


«haverá europeus latinos, eslavos, germânicos e não indo-europeus»

Se haverá, não sei. Por enquanto vai havendo.


17 de janeiro de 2013 às 19:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo. Acho que encontrei o livro completo aqui:

http://gita.vraja.net/cap/intro.htm

17 de janeiro de 2013 às 23:33:00 WET  
Blogger Titan said...

Este comentário foi removido pelo autor.

17 de janeiro de 2013 às 23:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Caturo. Acho que encontrei o livro completo aqui:

http://gita.vraja.net/cap/intro.htm»

Boa. Felizmente já existe uma versão editada em Português, há uns vinte anos, talvez.

18 de janeiro de 2013 às 01:08:00 WET  
Blogger Titan said...

"As identidades nacionais não estão ameaçadas: haverá europeus latinos, eslavos, germânicos e não indo-europeus"

Bem, isso não são identidades nacionais, são identidades supranacionais. As identidades nacionais são: portugueses, alemães, ingleses, finlandeses, italianos, espanhóis, franceses, gregos e etc. E estas estão, deveras, em perigo devido à invasão em massa de imigrantes.

"e para se darem bem, até devem procriar"

Não, para se darem bem, o melhor é que cada um fique no seu canto, e não que os europeus se misturem uns com outros destruindo assim as suas identidades nacionais.

"e aprender uns com os outros."

Pois, mas para isso acontecer não é preciso que se invada em hordas os países, como se está a acontecer.

18 de janeiro de 2013 às 19:53:00 WET  

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