FAMOSO CLÉRIGO MUÇULMANO DIZ QUE AS CRISTÃS DO EGIPTO OU PASSAM A ANDAR DE VÉU OU CORREM O RISCO DA VIOLAÇÃO...

Fonte: http://www.minutodigital.com/2013/01/14/un-clerigo-egipcio-aconseja-a-las-cristianas-que-no-quieran-ser-violadas-cubrirse-con-el-hiyab/

No Egipto, um famoso clérigo salafista, Hisham El-Ashry, que viveu muito tempo em Nova Iorque e foi expulso dos EUA em 2009 por violar a lei da imigração, tendo depois levado a sua esposa japonesa e três filhos de volta para a sua pátria norte-africana, «avisa» agora as mulheres cristãs de que se querem evitar a violação, é conveniente que se cubram com a veste islâmica do hiyad ou do nicab...

Fez tal declaração num programa de televisão egípcia do canal Nahar, emitido em horário de grande audiência. O que disse textualmente foi o seguinte: «Perguntaram-me uma vez "se chegasse ao poder, deixaria que as mulheres cristãs andassem na rua sem véu?" e eu respondi: se querem ser violadas na rua, então podem.» E acrescentou: «Para que o Egipto seja plenamente islâmico, o álcool deve estar proibido e todas as mulheres devem andar veladas.»

E não se pense que o senhor fala por falar, tirando aquilo da sua cabeça, assim sem mais nem menos. O que diz tem, pelo contrário, forte suporte na sociedade... segundo um estudo publicado em 2010 pelo Centro Egípcio dos Direitos das Mulheres, quase metade das egípcias dizem sofrer diariamente o assédio sexual; oitenta e três por cento das egípcias dizem tê-lo sofrido pelo menos uma vez na vida; o mesmo diz noventa e oito por cento (98%) das mulheres estrangeiras residentes no Cairo.

Rasha Hassan, uma das investigadoras que particiou no estudo, assegura:“O assédio conta com alto grau de aceitação social e, por conseguinte, de impunidade. Para muitos é uma espécie de demonstração de masculinidade. Ante uma situação de assédio, a maioria das mulheres opta por um silêncio incómodo. Mas aquelas que levantam a voz, e reprovam o agressor pela sua conduta, raramente encontram apoio dos seus concidadãos. Tampouco cabe esperar maior compreensão da parte da polícia, porquanto as informações indicam que os agentes são um dos colectivos mais propensos ao assédio, juntamente com os estudantes e os taxistas.»

Hisham também quer no Egipto uma polícia religiosa como aquela que actua na Arábia Saudita. Antes de ser expulso dos EUA esteve aí detido, tendo na ocasião aproveitado para fazer seis conversos no centro de detenção de Manhattan. De volta ao Egipto, tem feito campanha contra «liberais», mulheres, cristãos, judeus, idólatras, ateus, feministas, agnósticos, homossexuais e indiferentes.

E era o Egipto um país relativamente tolerante, aberto ao Ocidente... sucede simplesmente que o grosso da sua população continuou sempre a ser muçulmano, por baixo da elite tendencialmente laica e ocidentalizada, pelo que o potencial para o que agora está a acontecer há muito se adivinhava. E que não haja dúvidas - o Islão não conhece quaisquer fronteiras nacionais ou territoriais, pelo que aquilo que os hishams fazem agora no Egipto, facilmente farão na Europa, caso aumente em solo europeu a quantidade da população proveniente de países muçulmanos, quer por via da imigração (iminvasão externa) quer por via da alta taxa de natalidade de tal gente (iminvasão interna). Aliás, já há indícios de atitudes deste género na Europa, precisamente em zonas fortemente povoadas por muçulmanos, como já aqui foi noticiado.