VIOLÊNCIA EXTREMO-ESQUERDISTA NA GRÉCIA - GRANDES MÉ(R)DIA OCIDENTAIS CALADINHOS...

Fonte: http://digitaljournal.com/article/341194

Na Grécia, os domicílios de cinco jornalistas foram atacados à bomba; os escritórios dos partidos PASOK (Esquerda socialista moderada) e Nova Democracia (ND, partido do governo, de «Direita»), juntamente com agências bancárias, foram alvo de ataques incendiários. Os atentados foram cometidos por extremistas de Esquerda.

E claro que os mé(r)dia fora da Grécia não piam sobre o assunto...

O ND, partido que lidera a coligação governamental, apelou a todos os políticos que repudiassem todas as formas de violência... e condenou o discurso habitual do SYRIZA, partido de Extrema-Esquerda, por falar em «linchamento dos oponentes políticos», o que legitimiza a violência, acusando por isso esta formação partidária de «pregar a intolerância que leva à guerra civil em ataques bombistas contra casas de jornalistas e contra sedes políticas.» (Vima)

O SYRIZA demarcou-se já desses actos, havendo entretanto quem especule que tal demarcação se deve à perda de popularidade do partido nas mais recentes sondagens.

Um grupo denominado Minoria Militante reivindicou a autoria dos atentados às casas dos jornalistas, dizendo pretender assim atacar «representantes oficiais do sistema.»

Parece que a violência política é frequente da parte da Esquerda radical grega, embora os mé(r)dia internacionais concentrem a atenção na violência da Extrema-Direita, como de costume. E os partidos de Esquerda gregos raramente condenam a violência esquerdista, usualmente associada a manifestações e que chega a incluir ataques incendiários, que causaram a morte a três pessoas no banco Marfin. Do mesmo modo, não houve qualquer condenação de uma onda recente de ataques à bomba contra escritórios do partido nacionalista Aurora Dourada ou Chrysi Avgi, sendo que um desses atentados foi reivindicado pela Frente Anti-Fascista.

Acontece pois o mesmo que em relação ao que teve lugar na Alemanha há setenta e tal anos: a demonização me(r)diática da Extrema-Direita, quando na verdade os militantes NS mais não fizeram, a princípio, que pagar na mesma moeda a violência dos grupos organizados de Extrema-Esquerda, que atacavam impunemente reuniões de grupos nacionalistas burgueses, moderados, mas que quando os «nazis» apareceram em cena, viram que a partir daí a coisa ia ser mais a sério, porque os NS não eram pacíficos burgueses mas sim, em grande parte, veteranos de guerra...