REPRESENTANTES DA ELITE POLÍTICO-CULTURAL SUECA NEGAM A IDENTIDADE ÉTNICA DOS SUECOS

Fonte: http://www.alertadigital.com/2012/11/08/suecia-una-dirigente-del-partido-verde-sostiene-que-la-cultura-sueca-no-existe/

Na Suécia, a vereadora Ylva Gilander Karlsson, militante do Partido Verde, presente na Comissão do Condado de Sörmland, defendeu em debate a inexistência do património cultural sueco.

Stefan Jacobsson, do partido Democratas Suecos (Sverige Demokraterna - SD), nacionalista, declarou estar a favor da preservação da cultura sueca. Ylva Karlsson afirmou então que tal coisa não existia, a cultura sueca. Adán Marttinsen, também militante do SD, reagiu indignadamente: «é a coisa mais asquerosa que já ouvi», disse.

A seguir, uma militante democrata-cristã, Marie-Louise Forslund-Mustaniemi, comentou por seu turno que «a cultura não tem limites»... o que, tal como a tirada de Karlsson, se enquadra perfeitamente na sensibilidade anti-étnica e anti-fronteiras dominante no seio da elite cultural reinante em todo o Ocidente.

Observou-se também aqui, neste exemplo de micro-cosmos, o que por todo o Ocidente se verifica - a oposição ideológica visceral entre os Nacionalistas e toda a elite político-cultural reinante, da Esquerda à «Direita» conservadora.

 

Reagindo ao que no debate foi dito, a jornalista Ingrid Carlqvist, contrária à islamização e ao genocídio lento que o seu País está a sofrer, lembrou que «numa entrevista em 2002 à revista Eurotuk (turca), Mona Sahlin, dirigente social-democrata [líder do partido social-democrata sueco de 2007 a 2011, note-se, não é dos comunistas nem dos verdes nem de qualquer esquerda radical minoritária, é, isso sim, de um dos principais senão o principal partido da Esquerda dominante e moderada - nota do blogueiro], ao ser questionada sobre a cultura sueca, respondeu textualmente: "Frequentemente me fiz essa pergunta, mas não pude imaginar o que é isso de cultura sueca. Vocês (os turcos) têm uma cultura, uma identidade, algo que vos une. Que temos nós? Temos o solstício de Verão e outras foleiradas do mesmo género. Os Suecos devem integrar-se na Nova Suécia. A Velha Suécia não voltará. Por isso os Suecos sentem inveja dos imigrantes.»

 

Só se surpreende com isto quem não souber o que é a elite culturalmente reinante na Europa. Esta senhora pura e simplesmente diz o que é pensado e sobretudo sentido pela generalidade dos seus pares, da Esquerda à «Direita», seja na Suécia, na Grécia, em França ou em Portugal. Não é raro ouvir da boca de gente de classe média ou alta um comentário jocoso sobre o que é a identidade portuguesa, associando-a ao «tintol» ou à «música pimba», ou ao binómio «putas e vinho verde», ou ainda à trilogia «portuguesinha» do «Fado, Futebol e Fátima», sempre num tom de menorização intelectual, o que deixa implícito o mesmíssimo desprezo pela cultura étnica nacional que Sahlin expressou com a sua brutal sinceridade germânica. Porque lá, na Suécia, como cá, a elite é em termos ideológicos essencialmente a mesma.

Não se trata aqui de nenhuma conspiração para destruir os Europeus, não - na verdade é algo de muitíssimo mais forte do que uma conspiração.

 

Uma conspiração é um plano e um plano pode facilmente correr mal, se alguma das suas partes der para o torto ou algum dos conjurados meter a pata na poça.

Incomparavelmente mais sólida, profunda e actuante do que qualquer conspiração é uma mentalidade.

E a mentalidade da elite reinante é a do universalismo militante à maneira neo-cristã, ou seja, o amor fraternal sem fronteiras, anti-fronteiras, acompanhado de um ódio a si-mesmo e à sua identidade étnica, o que descamba, por um lado, no xenocentrismo e, por outro, no etno-masoquismo ou «cultural cringe», termo anglo-saxónico traduzível como «agachamento cultural» e que consiste na teorização e apologia do complexo de culpa colectivo de um determinado grupo étnico.

 

Esta negação que a líder social-democrata sueca faz da sua própria cultura nacional é pois o exemplo mais acabado e típico do «agachamento cultural», do etno-masoquismo - porque se alguma mente inverosimilmente ingénua ou então despudoradamente sonsa quisesse duvidar do carácter auto-humilhante do que disse inicialmente a social-democrata sobre o ter-se «perguntado» a si mesma o que era a cultura sueca, as palavras da mesma dariam a seguir a machadada final em qualquer dúvida quanto à sua índole quando Sahlin faz questão de considerar como ridículos os elementos caracteristicamente étnicos do seu próprio País. No fim, a sua declaração auto-genocida termina com «chave de ouro», praticamente desnecessária para quem seja bom entendedor.

 

Não admira pois que os Europeus estejam a perder terreno na sua própria terra - a própria elite que os dirige, fatalmente envenenada pelo fraternalismo auto-genocida, assim o quer. Mas quere-lo não como quereria uma chusma de malandros de algum filme baratucho e maniqueísta, e sim como uma gente que se considera iluminada e dotada dos melhores sentimentos, composta de «excelentes seres humanos» (notar a ausência de referência ao sexo ou à raça, para melhor esbater todas as diferenças possíveis, já dizia Paulo que no futuro abençoado dos cristãos «não haveria gentio nem judeu, nem homem nem mulher»...), apostados em destruir de vez todas as barreiras entre os homens.

 

Diante de tal monstruosidade, só o archote dos Nacionalistas se ergue - em nome da sua Identidade, do seu Eu colectivo ancestralmente herdado, em nome do Nós sacralizado pelo seu direito e pelos seus Deuses.