NOVE ANOS
Foi com este artigo que começou o blogue Gladius, há nove anos, precisamente às onze horas e cinquenta e sete minutos do dia treze do corrente. Três vezes três anos a mandar bocas nesta espécie de nova dimensão que é a Internet. Achei e continuo a achar que certas coisas precisam de ser ditas ao maior número possível de pessoas, nomeadamente no que respeita à promoção do ideal de salvaguarda da Estirpe a todos os níveis - religioso, racial, étnico - e por isso se criou e se mantém este sítio internético. Surgiu na sequência da minha frequência de vários foruns (ou «fora», em Latim...) da Internet, dos quais era não raras vezes expulso devido ao teor ideológico do que por lá escrevia. Mas, como a Internet é livre, porventura o mais livre dos espaços humanos conhecidos - graças à consagração da liberdade de expressão na Constituição norte-americana, honra seja feita a esse pedaço de Ocidente verdadeiro, herdeiro do espírito anglo-saxónico, versão setentrional do autêntico espírito europeu - pelo menos enquanto o mulato que manda nos EUA não der cabo disso, tenho podido dizer aqui o que me valeria a censura na maior parte dos sítios de debate público que por aí existam, numa sociedade crescentemente dominada pela Inquisição Anti-racista.
Como tenho explicado ao longo dos anos, escolhi o nome do blogue um pouco arbitrariamente - optei por «Gladius» porque me soa particularmente bem, como podia ter escolhido vários outros nomes, mas também, evidentemente, porque em Democracia a melhor espada é a pena; optei igualmente ao acaso pelo «nick» ou pseudónimo que uso, apenas por ser antropónimo lusitano, um dos que utilizava nos foruns; calhou o blogue ser dado à luz internética numa terça-feira de Outubro... ora, por extraordinária coincidência, o aparente acaso convergiu, juntamente com a escolha do nome do blogue, para a ideia de luta: Outubro e terça-feira são consagrados a Marte, o Deus da Guerra, enquanto «Caturo» é nome que assenta na raiz céltica «Cat», que significa «combate». Como «bónus», o dia treze do corrente é consagrado a Fontus, Deus das Fontes, que costumam funcionar bem como metáforas para simbolizar a inspiração e o palavreado daí derivado... Acredite-se ou não, tudo isto aconteceu, repito, por pura coincidência. Estranho mas real.
O modo de encarar o Gladius varia inegavelmente consoante as posturas ideológicas: será para uns, os que mais interessam, a começar por mim, um agradável difusor de ideais de legitimidade auto-evidente, assentes na ética mais autêntica e ancestral, e factos que a imprensa «livre» raramente divulga; para outros, consiste num antro de incessantes «bocas» a «incitar ao ódio racial e religioso» e a mandar bardamerda um certo número de indivíduos.
Para quem não conhece esta espécie de quiosque virtual, o que aqui mais se defendeu ao longo dos anos foi um conjunto de valores naturalmente encadeados entre si, como continuidade óbvia uns dos outros: Paganismo nacional, Nacionalismo, Etnicismo, Racialismo, ou seja, a Estirpe nos seus vários aspectos, porque quem põe o Nós acima de tudo, coloca no nível superior das suas prioridades a salvaguarda da identidade do Nós: a Raça, a Etnia, a Nação, e, a nível espiritual, o culto aos Deuses da herança étnica ancestral. Aqui também se leva a sério a Liberdade, cuja forma política é a Democracia, por se entender que, à luz de uma visão do mundo autenticamente europeia, tal ideal é condição sine qua non para que todo um Povo possa andar de cabeça erguida. É hoje óbvio que está «in» o «não se levar a sério», menos para evitar parecer pretensioso ou pomposo do que por relativismo moralóide e rebaixante, até já ouvi figuras socialmente bem cotadas no intelecto a dizer que é um erro muito grave levar-se a sério; mas, tendo em vista os princípios que acima enunciei, não é menos óbvio que me estou real cagando para tão abandalhante moda, sinal claro de degradação espiritual. Mais adianto que escarro olimpicamente em quem adopta posturas ideológicas deste jaez, horizontalizante e invertebralizante.
Acabei por conseguir uma mão cheia de leitores, que nos melhores dias da semana chegam perto dos quinhentos, isto consoante as épocas do ano - a frequência do blogue é menor em tempo de férias, ou quando tenho menos tempo para publicar, e costuma atingir o pico anual por volta de Novembro (creio que o recorde terá sido a 4 de Novembro de 2009, quando chegou aos 762 leitores). Alguns destes leitores revelaram-se excelentes cibertertuliantes, que enriqueceram o blogue e geraram uma atmosfera de debate interessante, e refiro-me aqui à Vera, à Treasureseeker, à Flammarion, à Lívia Drusilla, à Sílvia Santos, à Erítia, à Inês, ao Titã, Silvério, ao Oestreminis, ao Matos, ao Phoenix Lusitanus, ao PortugalSSempre!, ao dos --, ao Imperador, ao Rodrigo, ao Anti-ex-ariano (agora conhecido também como Afonso de Portugal), ao Conistorgis, etc..
Como tenho explicado ao longo dos anos, escolhi o nome do blogue um pouco arbitrariamente - optei por «Gladius» porque me soa particularmente bem, como podia ter escolhido vários outros nomes, mas também, evidentemente, porque em Democracia a melhor espada é a pena; optei igualmente ao acaso pelo «nick» ou pseudónimo que uso, apenas por ser antropónimo lusitano, um dos que utilizava nos foruns; calhou o blogue ser dado à luz internética numa terça-feira de Outubro... ora, por extraordinária coincidência, o aparente acaso convergiu, juntamente com a escolha do nome do blogue, para a ideia de luta: Outubro e terça-feira são consagrados a Marte, o Deus da Guerra, enquanto «Caturo» é nome que assenta na raiz céltica «Cat», que significa «combate». Como «bónus», o dia treze do corrente é consagrado a Fontus, Deus das Fontes, que costumam funcionar bem como metáforas para simbolizar a inspiração e o palavreado daí derivado... Acredite-se ou não, tudo isto aconteceu, repito, por pura coincidência. Estranho mas real.
O modo de encarar o Gladius varia inegavelmente consoante as posturas ideológicas: será para uns, os que mais interessam, a começar por mim, um agradável difusor de ideais de legitimidade auto-evidente, assentes na ética mais autêntica e ancestral, e factos que a imprensa «livre» raramente divulga; para outros, consiste num antro de incessantes «bocas» a «incitar ao ódio racial e religioso» e a mandar bardamerda um certo número de indivíduos.
Para quem não conhece esta espécie de quiosque virtual, o que aqui mais se defendeu ao longo dos anos foi um conjunto de valores naturalmente encadeados entre si, como continuidade óbvia uns dos outros: Paganismo nacional, Nacionalismo, Etnicismo, Racialismo, ou seja, a Estirpe nos seus vários aspectos, porque quem põe o Nós acima de tudo, coloca no nível superior das suas prioridades a salvaguarda da identidade do Nós: a Raça, a Etnia, a Nação, e, a nível espiritual, o culto aos Deuses da herança étnica ancestral. Aqui também se leva a sério a Liberdade, cuja forma política é a Democracia, por se entender que, à luz de uma visão do mundo autenticamente europeia, tal ideal é condição sine qua non para que todo um Povo possa andar de cabeça erguida. É hoje óbvio que está «in» o «não se levar a sério», menos para evitar parecer pretensioso ou pomposo do que por relativismo moralóide e rebaixante, até já ouvi figuras socialmente bem cotadas no intelecto a dizer que é um erro muito grave levar-se a sério; mas, tendo em vista os princípios que acima enunciei, não é menos óbvio que me estou real cagando para tão abandalhante moda, sinal claro de degradação espiritual. Mais adianto que escarro olimpicamente em quem adopta posturas ideológicas deste jaez, horizontalizante e invertebralizante.
Acabei por conseguir uma mão cheia de leitores, que nos melhores dias da semana chegam perto dos quinhentos, isto consoante as épocas do ano - a frequência do blogue é menor em tempo de férias, ou quando tenho menos tempo para publicar, e costuma atingir o pico anual por volta de Novembro (creio que o recorde terá sido a 4 de Novembro de 2009, quando chegou aos 762 leitores). Alguns destes leitores revelaram-se excelentes cibertertuliantes, que enriqueceram o blogue e geraram uma atmosfera de debate interessante, e refiro-me aqui à Vera, à Treasureseeker, à Flammarion, à Lívia Drusilla, à Sílvia Santos, à Erítia, à Inês, ao Titã, Silvério, ao Oestreminis, ao Matos, ao Phoenix Lusitanus, ao PortugalSSempre!, ao dos --, ao Imperador, ao Rodrigo, ao Anti-ex-ariano (agora conhecido também como Afonso de Portugal), ao Conistorgis, etc..
Continuem pois por aí, que eu vou ver se continuo por aqui a lançar mais umas quantas achas para alimentar a fogueira dos bons ânimos...
16 Comments:
Relativamente ao teu primeiro post, so tenho a dizer que se mantem actual e verdadeiro, se bem que penso que a praxe por vezes é necessaria noutros termos que tu não enunciaste, no entanto, o esqueleto em si que referiste continua verdadeiro.
Digo-te tambem Caturo, eu que te acompanho mais ou menos por volta do tempo em que descaradamente (e ilegalmente) prenderam elementeos e fecharam o saudosissimo primeiro forum Nacionalista também já tenho este foco de primazia pela nação desde esse tempo.
Quero dizer que penso que este blog não só é o melhor forum/blog nacionalista portugues que existe desde que o forum Nacional fechou, mas tambem um forum no qual todos nós aprendemos algo.
Já aprendi mais de cultura geral aqui que em anos de pseudo "ensino obrigatório".Isto porque falas de temas actuais e dás sempre uma introdução bem completa das coisas.
Falas tambem do tempo dos lusitanos, e realisticamente preferia que falasses muito mais, mesmo que não haja tanta informação disponivel.
Acho importante a tua postura democratica porque assenta em valores fundamentais moralmente correctos, apesar de eu não possuir a mesma.
Relembro-te que a luta é para ser feita até ao fim, porque nós, pelo menos falando por mim, não estamos a fazer esta luta pelos portugueses em geral, nem pelo Quim ou pelo Zé, mas sim por nós próprios.
Acredito que mais tarde ou mais cedo, e convem que seja a ultima, justiça será feita, e um governo nacionalista assumirá o cargo em Portugal e fará esta nação não um império com sede de ouro e diamantes, mas sim uma nação orgulhosa, nacionalista e que trate bem os seus.
E este "que trate bem os seus" é infinitivamente mais importante que outra coisa qualquer.
Numa altura em que os portugueses (e sublinho portuguese)são aconselhados a emigrar, mas cada vez mais se vê alogeneos nas ruas, eu pergunto-me o que fez este povo de tão grave e mal para mercer isto, esta elite "apátrida" e "anti-nação".
Jovens portugueses que não conseguem entrar na universidade mas depois vão buscar estrangeiros (e que minhos-timoristas nao me falem em irmaos das ex-colonias porque isso nao pega, basta ir a Amadora para ver isso) e até lhes dão ajudas.
Policia que é maltratada por "jovens" e depois estes mesmos "jovens" que muitas vezes ou matam ou roubam e facilmente saiem do tribunal so com um aviso, só serve para mostrar que as coisas na terra de VIRIATO, vão mal.
Urge pois a subida do nacionalismo e a nossa luta continua que nao mais pode cessar até á vitoria final.
No meu anonimato e na minha vida quotidiana farei o maximo que puder para isso acontecer assim como todo o portugues decente deveria fazer.
Parabens Caturo e Gladius.
Que os Deuses estejam convosco, e connosco tambem.
Votos de um Portugal português numa Europa europeia.
http://cruzadosmaria.blogspot.pt/2009/01/in-eminenti-apostolatus-specula.html
tradução do texto integral da bula papal "in emninenti", contra a maçonaria
O que me dizes disto, Caturo?
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=h1T_15IDAg8
Parabéns!
Espero que o Caturo não se esqueça de publicar o meu comentário.
Muito obrigado, camarada Cardo, e primeiro anónimo, e tentarei, como tenho tentado, pôr o máximo de tópicos sobre os Lusitanos que me for possível.
E claro... Força Nisto, no combate, porque de qualquer modo não temos melhor alternativa do que combater.
«Espero que o Caturo não se esqueça de publicar o meu comentário.~»
Qual?
«http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=h1T_15IDAg8»
Digo o costume - é cerrar fileiras já e preparar para o embate.
Esta malta actua tão descarada e por vezes primariamente que quando começa nem parece a sério, ninguém de bom senso, aliás, de senso comum (ocidental) acredita que um grupelho de fanáticos atoalhados podem mesmo vir a ter algum sucesso de massas em solo europeu, mas depois os gajos continuam, e continuam, e continuam, e quando os pacatos, laicos e racionais ocidentais percebem que afinal é mesmo para levar a sério, já os atoalhados estão em riste a dirigir uma legião de gente arrebanhada e fanatizada.
É um bocado o que aconteceu com o triunfo do Cristianismo na Europa antiga.
Civilização Esvaziante sem a Religião
Ao passo que os povos progridem em civilização, aumenta o indefinido das paixões, porque se dá então um tristíssimo facto: o grande número de exemplos que se nos oferecem, a multidão de livros que tratam dos homens e dos seus sentimentos, tornam hábeis os inexpertos. É-se desiludido sem ter gozado: há desejos, e faltam as ilusões. A imaginação é rica, fecunda e maravilhosa, a existência pobre, árida e sem incautos. Habita-se com o coração cheio num mundo vazio, e, sem ter gozado nada, vai-se-nos o prestígio de tudo.
François René de Chateaubriand
parabéns por estes produtivos e pertinentes nove anos de produção ideológica e cultural!
esperamos muitos mais:)))
Obrigado pela sua resposta, Caturo.
Parabéns!!! Viva Portugal e a estirpe europeia.
parabéns e força
bando de mestiços
Muitos parabéns!
E, sobretudo, o meu sincero agradecimento por todas as horas de trabalho árduo que dedicaste a este blogue em nome da causa nacionalista.
A informação é uma das maiores armas do nacionalismo. E graças a este blogue, tomo conhecimento de diversas situações e de notícias a que dificilmente teria acesso de outra forma. Obrigado!
Já agora, à data de abertura deste blogue, o melhor resultado alcançado pelo PNR correspondia a 3962 votos obtidos nas legislativas de 2002.
Entretanto, o PNR cresceu e conquistou 17742 votos nas legislativas de 2011, o que representa um aumento de 448%.
Espero que daqui a 9 anos possamos estar aqui novamente e, quem sabe, se o PNR mantiver esta taxa de crescimento (≈79500 votos), a celebrar a presença de um deputado nacionalista na assembleia da república.
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